Sensação em Xangai, Vacherot faz história com vaga nas semifinais

Foto: Rolex Shanghai Masters

Xangai (China) – As emoções tomaram conta de Valentin Vacherot momentos depois de ele completar sua vitória sobre o dinamarquês Holger Rune e garantir uma histórica vaga nas semifinais do Masters 1000 de Xangai. Ele é apenas o segundo monegasco em uma semi de ATP, se juntando a Jean-Rene Lisnard, que foi até a penúltima rodada de Chennai em 2003.

O tenista de 26 anos tornou-se o segundo semifinalista com a pior classificação na história dos Masters 1000 (desde 1990), atrás do então número 550 do mundo Chris Woodruff, em Indian Wells 1999. De quebra, Vacherot garante simultaneamente que entrará no top 100 pela primeira vez. Ele está subindo 112 posições, indo para o 92º lugar.

Vindo do quali, Vacherot fez uma aposta de risco e acabou recompensado. “Eu vim como reserva do quali, nem tinha certeza se jogaria na classificação”, disse o monegasco, que na lista de corte original estava a 22 posições de entrar no sorteio e quando chegou em Xangai era ainda o nono na lista de espera.

“Eu sabia que havia uma grande chance porque Xangai é o último Masters 1000 e para alguns, se você se machuca no final da temporada, não corre riscos. Eu sabia que a lista iria rodar”, disse Vacherot, cuja única participação principal anterior em Masters 1000 foi em Monte Carlo, em abril deste ano, quando perdeu na segunda rodada.

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No ano passado, ele estava prestes a entrar no top 100, alcançando a 110ª posição, mas uma lesão no ombro direito o forçou a ficar afastado da maior parte dos últimos sete meses da temporada, durante os quais ele jogou em apenas dois torneios. “Tive uma experiência muito difícil no ano passado, quando me machuquei depois de Roland Garros”, lembrou.

“Fiquei a 30 pontos do top 100, sentado no sofá, sem conseguir subir no ranking e, depois, caí”, disse Vacherot, que terminou a temporada passada na 140ª posição e comemorou demais a grande arrancada no ranking.

“Além de ser minha primeira semifinal, também estou indo para o número 92. Foi um momento simplesmente surreal para mim. Tanta emoção. Poder compartilhar isso com meu treinador e irmão, minha namorada, Arthur (Rinderknecht), meu primo. Ainda sinto que ainda há algumas pessoas aqui comigo, e também prontas para amanhã torcer pelo Arthur.”, acrescentou o monegasco

Rinderknech, que enfrenta o 12º cabeça de chave Félix Auger-Aliassime nas quartas de final na sexta-feira, sabia que seu primo um dia se juntaria a ele no Top 100. “Eu não estava duvidando de nada, mas esperava por este momento há muito tempo. Mal posso esperar para passar um ano inteiro com ele no circuito e nos anos seguintes”, disse o francês.

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Diego
Diego
21 horas atrás

Vai Vacherot!!
Seria legal ele enfrentar o primo na final,mas é difícil

Guilherme do E.S. Ribeiro
Guilherme do E.S. Ribeiro
19 horas atrás

Que semana maluca e surpreendente do monegasco. Estreará no TOP100

Fernando Venezian
Fernando Venezian
18 horas atrás

Jurava que o Rune passava! Parece que ele é mais uma eterna promessa! Mais um grande talento desperdiçado

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