Sanduíches, dentadura e duplas faltas: fatos curiosos do tênis brasileiro

Foto: Wikimedia

O tênis brasileiro viveu seu auge com Maria Esther Bueno, ao longo da década de 1960, e voltou a ter enorme visibilidade com o sucesso de Gustavo Kuerten, já na Era Profissional. Um dos principais impulsionadores do tênis no Brasil nas últimas décadas, Guga faz com que muitos aficcionados façam apostas tênis atualmente devido a ele.

Existem grandes histórias por trás do tênis brasileiro e muitas delas acabam passando despercebidas. Então nada melhor do que recordar curiosas passagens e personagens ímpares das raquetes.

Campeão de Wimbledon e rei dos sanduíches

Bob Falkenburg foi um dos maiores tenistas da década 1950. Com 1,92m e dono do saque mais poderoso de sua época, ganhou Wimbledon em 1948 e figurou por cinco anos entre os 10 melhores do mundo.

Em viagem ao Brasil, conheceu Lourdes Mayrink Veiga Machado, com quem se casou em 1947 e se mudou definitivamente para o Rio de Janeiro em 1950. Conseguiu dupla cidadania e disputou a Copa Davis pelo Brasil, além de ganhar três vezes o Brasileiro de Golfe amador.

Também foi fundador da rede de lanches Bob’s. Começou com uma loja que vendia sorvetes, com máquinas importadas dos EUA, que foi grande sucesso em Copacabana. Voltou a morar nos EUA em 1972 e vendeu a rede de fast-food dois anos depois. Faleceu aos 95 anos, em 2002.

Ronald Barnes, o vovô do tênis

Fenômeno das quadras brasileiras, Ronald Barnes foi o primeiro tenista nacional a atingir a semifinal de um Grand Slam antes de Gustavo Kuerten, no US Open de 1963, pouco depois de ter sido finalista da chave juvenil de Wimbledon e campeão do Orange Bowl.

Devido a um acidente grave ainda na adolescência, Barnes perdeu os dentes da frente e começou a ser chamado de “Vovô”. Mas isso não o impediu de marcar o tênis brasileiro em sua época. Marcou vitórias sobre Rod Laver, Roy Emerson e Dennis Ralston.

Em 1966, foi excluído da Copa Davis por desavenças com a Confederação. Desiludido, virou vendedor de seguros e se mudou para os EUA em 1969, onde deu aulas e abriu loja de artigos esportivos. Morreu vítima de câncer, aos 61 anos, em 2022.

O nervosismo de Maria Helena Amorim

Uma das primeira brasileiras a disputar Wimbledon, a carioca Maria Helena Amorim, nascida em 1938 e falecida em 2009, foi campeã brasileira ainda aos 19 anos e assim tentou a sorte no circuito internacional.

Ao estrear em Wimbledon em 1957, na quadra 6, ela marcou um recorde ainda insuperável no tênis: 17 duplas faltas consecutivas no começo de sua partida contra a holandesa Bertha Thung. Ainda assim, levou o jogo ao terceiro set e perdeu por 6/3, 4/6 e 6/1.

Maria Helena também teve uma passagem histórica no Campeonato Brasileiro. Em 1965, fez a tríplice coroa e venceu simples, duplas e mistas.

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JClaudio
JClaudio
4 dias atrás

Ronald Barnes, uma figura icônica do tênis brasileiro.
Tempos atrás li uma entrevista do Barnes na Folha de São Paulo, pouco antes de falecer, num momento ruim da vida do ex tenista (estava doente).
Venceu Emerson, Santana, Laver, fez semifinal do USOpen, figura que necessitaria de um resgate de memória, figura rica e interessante.

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