Londres (Inglaterra) – Depois de levar um susto no começo da partida contra a alemã Laura Siegemund, que encurralou Aryna Sabalenka no primeiro set e saiu na frente, a bielorrussa se recuperou no decorrer do jogo, encontrou seu ritmo e buscou a virada que a garantiu nas semifinais de Wimbledon, triunfando com parciais de 4/6, 6/2 e 6/4, em 2h54 de confronto.
Sabalenka vai à semi pela terceira vez seguida no All England Club, repetindo o feito de 2021 e 2023. Ela não competiu no Grand Slam britânico em 2022 por causa do veto a russos e bielorrussos, devido à guerra com a Ucrânia, e também ficou de fora no ano passado por causa de uma lesão no ombro.
Vice-campeã nos dois primeiros Slam da temporada, a líder do ranking está a um passo de sua quarta final seguida neste nível, uma vez que foi campeã do US Open no ano passado. A tenista de 27 anos espera agora pela vencedora do duelo entre a norte-americana Amanda Anisimova, cabeça de chave número 13, e a veterana russa Anastasia Pavlyuchenkova, que medem forças mais tarde.
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O jogo foi bastante parelho e os números só comprovam o equilíbrio mostrado em quadra. Sabalenka teve apenas um winner a mais do que a alemã (29 a 28) e cometeu também apenas um erro não forçado a mais (36 a 35). O saque acabou fazendo um pouco a diferença, com 52% de aproveitamento para a bielorrussa e 47% para Siegemund.
Surpresa no começo da partida
Apostando em um jogo com muitas variações, Siegmund viu a estratégia surtir efeito no primeiro set, complicando as rebatidas de Sabalenka, que demorou a encontrar ritmo. Além disso, a germânica conseguiu neutralizar muito bem os serviços da número 1 do mundo, que venceu 59% com a primeira bola e apenas 25% com a segunda.
Siegmund largou com tudo, converteu um dos dois break-points que teve no primeiro game, salvou um no segundo e anotou nova quebra no terceiro. Sabalenka freou a arrancada inicial da rival e devolveu um dos breaks no quarto, mas voltou a perder o saque no sétimo. A alemã falhou ao servir pela primeira vez para o set, mas na segunda não deixou a chance escapar.
Sabalenka se adapta e busca virada
Depois de sofrer na parcial inicial, a bielorrussa tratou de responder logo de cara na segunda e abriu 2/0 com uma quebra. Siegemund até devolveu o break e empatou por 2/2, mas Sabalenka foi encontrando em quadra e então venceu os próximos quatro games, com duas quebras seguidas para assim deixar tudo igualado, com um set para cada lado.
O terceiro set foi um resumo da partida, com altos e baixos e chances para ambos os lados. Siegemund largou na frente com uma quebra no terceiro game e chegou a abrir 3/1, mas Sabalenka se recuperou e devolveu o break no sexto. As rivais trocaram quebras no sétimo e oitavo games, até que no décimo a alemã cedeu dois match-points com o saque e no segundo acabou sucumbindo
A Laura deu um calor dos diabos na Sabalenka e teve lá suas chances!
Exatamente.
Siegemund quando isolou a bola no 3×1 a favor do terceiro set com a quadra aberta, percebi que seria derrotada e desliguei a TV. De qualquer forma, grande campanha, que sirva de inspiração para a Bia.
Assisti ao jogo e penso que se a Laura tivesse um bom primeiro serviço, ela teria levado esse jogo. Armas ela tem aos montes. É veloz, tem a variação como seu jogo padrão, mas falta aquele saque pra ganhar alguns pontos a mais. Seria legal vê -la chegar mais longe.
Coisas que me incomodaram no jogo: a demora em sacar da Laura e a gritaria constante da Sabalenka. Gosto dela, mas às vezes, passa um pouco do limite.
Seu comentário foi perfeito . Torci para a Laura, mas faltou aquela cereja do bolo para vencer a partida.
A Sigmund teve enormes chances, mas não aproveitou por incompetência porque tinha um 4×2 na mão no terceiro set, porém se encolheu ou se assustou e pagou por isso.
Mas a Sabalenka vive gritando o tempo todo..Infelizmente não é proibido e o povinho acha bonito….kkkkkk. autêntico dizem alguns. Pra mim, falta de educação. Aliás, jogadora mais duas caras que ela está para nascer.
Mesmo com a derrota, a Sigemund fez bem em abandonar duplas.
Encurralou a número 1 na central, mesmo sendo quartas de final, deve ter sido o ponto alto da carreira dela.
Torcendo para Anisimova derrotar na semifinal
Profecia será concretizada.
Estava nas mãos da Sigmund, que deu molhe demais, agora a Sabalenka esta tendo altos e baixos no torneio e oscilando demais na grama, claro que ela ainda não provou muito na grama, mas se oscilar assim contra Anisimova dificilmente ganha.
Eu já sabia que ela iria sofrer contra a Siegemund — o estilo de jogo da alemã é o pior pesadelo da Saby. Mas ela soube resistir e, mais uma vez, provou por que é a número 1 do mundo.
O slice da Zabalenka é cômico. É incrível como uma jogadora desse nível, não tem este golpe. Para a Siegmund só faltou um saque um pouco melhor para ganhar.
No tenis atual, muita gente deixa os fundamentos de lado. A parceira da Sigemund, a Bia também possui um soice temeroso. Mas não só elas, muitas na Wta negligenciam alguns fundamentos no tenis.
Mas até na atp há tenistas com deficiência em fundamentos… um deles é considerado goat mesmo pecando em alguns recursos.
Cara o Djokovic hoje é completo amigo, lembro que lá para 2015 o sérvio ainda não usava muito esses recursos,mas com o passar do tempo se soltou e hoje usa variações de slice, curtas, lob ou smash muito bem, agora o Alcaraz é um fenômeno que já usa variações bem elaboradas,mesmo tendo só de 22 anos, é um fenômeno mesmo e a Andreeva esta sendo este fenômeno.
Consulte o ranking da WTA. A distância da pontuação dela para as “mestres” dos slices é tremenda. Portanto, os slices não estão fazendo muita falta no jogo dela.
Sabalenka, joga demais. Não é a toa que mantém distância considerável pra segunda colocada. Será top1 por muito tempo.
Importante é que ganhou.