Sabalenka recupera o reinado

Foto: Manuela Davies/USTA

Não dá para chamar de ruim uma temporada em que se vence dois torneios do peso de Miami e Madri, mas era evidente que Aryna Sabalenka sentia certa frustração por ter chegado às finais do Australian Open e de Roland Garros e ficado sem o título. Afinal, ela vinha erguendo ao menos um troféu de Grand Slam por ano desde 2023 e chegou a Nova York ameaçada até de perder a ponta do ranking.

Por isso, manter a hegemonia do US Open era muito relevante e a bielorrussa soube controlar a ansiedade em uma partida claramente tensa e de momentos delicados contra Amanda Anisimova, apoiada em peso pela torcida e possuidora de um poder de fogo quase tão grande quanto ela própria.

Sabalenka recupera assim o reinado sobre a quadra dura, agora com quatro troféus de Slam, o que a equipara a grandes nomes da Era Profissional, como Kim Clijsters, Arantxa Sanchez, Hana Mandlikova e à ainda em atividade Naomi Osaka. De quebra, abre distância tão grande na ponta do ranking que dificilmente Iga Swiatek terá uma nova oportunidade até este calendário se encerrar.

O jogo deste sábado teve idas e vindas. Aryna saiu com quebra, mas falhou no game seguinte e viu Anisimova virar para 3/2, com saque. Aí a americana não mostrou a firmeza necessária e acabou perdendo os quatro games seguintes com apenas mais quatro pontos feitos.

Firme no saque e incisiva nas devoluções, a número 1 abriu 3/1 e parecia caminhar para um desfecho rápido. E aí o jogo virou uma gangorra, com ótimos pontos mas falhas terríveis. Sabalenka sacou para a vitória com 5/4 e viu a norte-americana disputar talvez seu melhor game da partida, empurrando a definição logo depois ao tiebreak. Sabalenka baixou rapidamente a temperatura do momento ao abrir uma enorme vantagem sem cometer qualquer deslize e finalizou graças ao 29º erro de Anisimova.

A norte-americana se saiu infinitamente melhor do que a recente ‘bicicleta’ sofrida na decisão de Wimbledon, porém não escondia a tristeza pela nova chance perdida. De qualquer forma, será 4ª do mundo nesta segunda-feira com perspectiva clara de que tem jogo suficiente para incomodar as três líderes a sua frente.

Sinner e Alcaraz lutam pelo bi e o número 1

Um homem também sairá bicampeão do US Open neste domingo. Jannik SInner tenta a primeira defesa de título desde Roger Federer, em 2008, e Carlos Alcaraz busca repetir a conquista de 2022, então seu primeiro troféu de Grand Slam. O jogo vale em si US$ 2,5 milhões, ou seja, a diferença entre ganhar e perder. E também a liderança do ranking, que talvez neste momento seja mais valiosa do que a conta bancária.

Os dois fizeram uma das maiores finais do tênis profissional em Paris, há dois meses, um duelo eletrizante em que Sinner deixou escapar match-points e levou uma virada épica. Mas deu a resposta pouco depois em Wimbledon, onde era o espanhol quem defendia o bicampeonato.

Alcaraz domina os números. São 10 a 5 nos confrontos diretos totais, 4 a 2 em finais, 3 a 2 em Grand Slam, 6 a 2 na quadra dura e 1 a 0 no US Open. Além disso, tem 60 a 37 em vitórias e 6 a 2 em títulos nesta temporada. Por fim, ganhou mais Slam (5 a 4) e torneios (22 a 20) na comparação entre as carreiras. E tudo isso sendo um ano e nove meses mais jovem.

Mas será que toda essa estatística fará alguma diferença quando a bola for lançada para o primeiro saque? Provavelmente, não.

Sinner fez gigantes exibições nestas duas semanas, com vitórias esmagadoras sobre Alexei Popyrin, Alexander Bublik e Lorenzo Musetti, mas deixou dois sets no caminho, um para Denis Shapovalov e outro para Félix Auger-Aliassime. A instabilidade maior esteve no aproveitamento do primeiro saque.

Alcaraz chega à final sem perder um único set, com destaque para as vitórias sobre Reilly Opelka, Jiri Lehecka e Novak Djokovic, onde precisou de devolução, consistência e saque em proporções distintas e muito satisfatórias. Se eu tivesse de apontar um favorito, seria o espanhol. As bolsas de apostas não concordam comigo e dão preferência ao italiano, na faixa de 1,75 contra 2,15.

E você? Vote abaixo!

E mais

– O espanhol Marcel Granollers e o canhoto argentino Horacio Zeballos conquistaram o segundo Slam da temporada, repetindo a vitória da final de Paris em cima dos britânicos Joe Salisbury e Neal Skupski.
– A dupla está junta desde 2019, perdeu três finais de Slam antes do primeiro sucesso e nunca desistiram de jogar juntos. Levaram o maior prêmio já dado às duplas: US$ 1 milhão.
– Em final toda búlgara, o número 1 do mundo Ivan Ivanov, de 16 anos, levou o título juvenil do US Open em cima de Alexander Vasilev, que tirou Guto Miguel na semi.
– No feminino, a campeã foi a belga Jeline Vandromme, já um top 500 do profissional, em cima da sueca Lea Nilsson. As duas têm 17 anos.
– Bia estreia contra uma qualificada e pode enfrentar Pigossi na segunda rodada. A primeira cabeça no caminho é Renata Zarazua e a perigosa Alja Tomljanovic ficou no seu lado da chave.
– Carol enfrentará Naná e quem passar deverá ter pela frente a segunda favorita, a argentina Solana Sierra.
– A chave do SP Open fechou com sete top 100, mas somente Bia entre as 50 primeiras.

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Jmsa
Jmsa
1 mês atrás

Que final triste de se ver , tecnicamente só não foi pior que gauff x sabalenka ,muitos erros e escolhas equivocadas ,e olha que acompanho o tênis feminino e tá difícil achar um jogo memorável esse ano.

Sergio
Sergio
1 mês atrás

Excelente vitória da Sabalenka. Ela precisava deste título para recuperar a confiança. O interessante deste ano é que no feminino tivemos 4 diferentes campeãs de Slam. Isto mostra uma grande competitividade no atual circuito feminino. O que eu acho bem legal, porque a cada Slam não podemos cravar uma franca favorita, o que não tem ocorrido no masculino.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás

A número 1 levou hoje e tomara que o número 1 também leve amanhã!

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Não levou, né.

Torneio ruim pra vc, hein carpideira rs

Primeiro, o Djoko surrado, e depois o Sinner.

Berg
Berg
1 mês atrás

A Anisimova só conseguiu mesmo evoluir da primeira final ridicula que fez meses atrás. Contudo, nem chegou a dá susto em Sabalenka. Sabalenka finalmente tira a zica, pois era favorita tanto do AOpen quanto em RG, e sucumbiu. O tênis feminino carece de pelo menos uma tenista fenomenal, desde Serena que ninguém desponta. Não existe rivalidade e nem uma dominância. Já no masculino, existem dois mosntros e o resto são coadjuvantes, e um ou outro que não se toca que é hora de se aposentar. Mas enfim, vamos torcer para uma grande final amanhã, porque as semifinais só valeram por dois sets. Boa noite.

TJ Meyer
TJ Meyer
1 mês atrás

Me tornei fã da Anisimova. Ler sua história após a dura e vexatória derrota de Wimbledon me fez pensar que ela é a semideusa mais próxima de nós humanos. Hoje ela evoluiu e desejo que consiga seguir essa saga de superação até conquistar pelo menos um GS. Quem de nós nunca duvidou de si mesmo em momentos de alta pressão?
A quem almeja subir a montanha existe apenas um caminho, a quem vivenciou a depressão resta apenas subir a planície para depois repensar e ressignificar a subida a montanha e, é exatamente nisso que essa linda guerreira me fascina.

Mauricio
Mauricio
1 mês atrás
Responder para  TJ Meyer

Semideusa??? Menos, bem menos, né!!!

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  TJ Meyer

Semideusa foi dose, mas vou torcer pra ela e o Zverev vencerem pelo menos um troféu de Grand Slam.

TJ Meyer
TJ Meyer
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Questão de gosto e me referi ao intangível….

Eduardo Braga
Eduardo Braga
1 mês atrás

Alcaraz 63 76 16 75

Emilio Rossetti Pacheco
Emilio Rossetti Pacheco
1 mês atrás

Dalcim, por que você considera o espanhol favorito? Tem algo a ver com o físico? Ouvi o Cossenza citando uma estatística no podcast do tenisbrasil que o Sinner leva a melhor quando a velocidade da bola é mais maior. O espanhol tem de fato mais recursos que o italiano, mas precisa de tempo para usá-los, coisa que o italiano não fornece (vide final de Wimbledon). Se estiver bem fisicamente. acho que dá Sinner, em 4 sets. Abraço

Emilio Rossetti Pacheco
Emilio Rossetti Pacheco
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

O “mais maior” foi erro. Obrigado mestre! Vamos ao jogo! abraço

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás

Dalcim,

assisti um pedaço da final feminina. Fiquei impressionado com a velocidade dos winners que a Anisimova encaixava.

Vc diria que apesar de menos consistência, ela tem mais bola do que a Sabalenka?

Última edição 1 mês atrás by Rodrigo S. Cruz
Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

O backhand dela é sensacional, bem superior, penso eu, ao forehand. Ela gera uma velocidade e profundidade impressionantes.
Mas mentalmente ainda é muito instável. Tomara que consiga evoluir nesse aspecto…

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás

Se pra cada grito da Sabakenka ela tivesse que doar US$ 100 pra um morador de rua, em pouco tempo ele estaria morando numa mansào com piscina de água mineral e uma BMW zero bala na garagem.
Mas eu gosto tanto do jogo quanto do jeito dela. Caneco em boas mãos.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Maurício Sabbag

Perto da Sharapova, Sabalenka é uma muda.

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

rs. Sim… fico imaginando um jogo entre Sharapova e Sabalenka. Haja protetor de ouvido.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Perfeito kkkk

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás

Impressionante o desconhecimento da maioria sobre o Circuito WTA . As mesmas postagens, tanto neste espaço quanto no Site , menosprezando as Atletas. Swiatek e Sabalenka possuem juntas : 6 + 4 Slam , Sinner e Alcaraz: 4 + 5 . WTA 1000 = 12 + 4 , WTA Finals = 1 + 1. Sinner e Alcaraz : Masters 1000 = 8 + 4 , ATPFinals= 1+0. Total WTA = 44 Conquistas, Total ATP = 43 Conquistas. H2H Iga 8 x 5 Sabalenka, Alcaraz 10 x 5 Sinner. A diferença é apenas nas Finais de Slam . Devido a maior competitividade da WTA , as duas não fizeram ainda Finais de Slam. Como ambas também são N 1 e N 2 , a semelhança é incrível. Abs !

William
William
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Só acredito que você errou no WTA Finals pq só a Iga tem 01 título no Finals…Sabalenka não tem ainda. Mas a somatório final está certa pq Iga tem 24 títulos e Sabalenka 21. Abço

Heróstenes Stopokoulos
Heróstenes Stopokoulos
1 mês atrás

Que sentido há em toda hora denegrir Djokovic dizendo algo pejorativo:
– Desta vez foi dizer que Federer foi o último tenista a defender o título com sucesso.

Tudo isso foi só com o intuito de demonstrar que o Djoko nunca defendeu? Que diferença isso faz?

(24>22>20). Uhuuuuu!!

Berg
Berg
1 mês atrás
Responder para  Heróstenes Stopokoulos

É porque o Nole adora perder finais por lá. Perdeu só 6. Assim não tem como defender titulo né? Ganha uma vez e perde duas.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Berg

Foi o que mais acumulou semanas como número 1

Berg
Berg
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Apenas comentei sobre a dificuldade de qualquer tenista ser bi campeão no US Open. Algo que nem mesmo o maior campeão de Slam conseguiu. Tem nada a ver com liderança de ranking.

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás
Responder para  Heróstenes Stopokoulos

Grato por nos informar a quantidade de ‘Slams” do seu ídolo. Eu não sabia… que informação mais inédita!

Wagner Manchetti
Wagner Manchetti
1 mês atrás
Responder para  Maurício Sabbag

Sim! E ainda acaba de conquistar o “Golden-semi-Slam” (semi dos 4 slams do ano).

E tudo aos 38. Que feito! Nenhum outro tenista jamais conseguiu o “Golden-semi-Slam” aos 38.

Eduardo
Eduardo
1 mês atrás

Oi Dalcim, teremos seus comentários junto com o jogo ? Seria pacote completo …

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás

Ih, Gilvan, só vi agora a puxada de orelha que você levou. E foi a segunda sobre o mesmo assunto.

Djoko é um grande voleador, você goste ou não. Não tão bom como o Federer foi, mas é.

E você está errado: o ponto decisivo em RG foi um erro de esquerda na rede e em Wimbledon um saque aberto do Sinner em que o sérvio desistiu e nem voltou pra cobrir a quadra devido à lesão no adutor da coxa direita. Já estava caminhando em quadra havia um bom tempo.

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Qual foi essa postagem? Rs

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Está na notícia da vitória do Alcaraz. Eu não voltei lá pra ler ontem. Está no finalzinho.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

De novo o mesmo papo , caríssimo Piloto ? . Sempre lesionado ? . Vou aguardar ele meter 94 Winners em alguém , pode ser no TOP 100 rs . Tinha 32 quando foi encurralado sem dó pelo Craque Suíço , aos 38 . Será que Federer estava lesionado depois de 4 horas e 40 min ? . Daí perder o Tiebreak do Quinto Set ??? . Esse Papinho, já deu , meu caro . Rsrsrs, Abs !

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

37***

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Mas você não diz que Federer estava lesionado no pneu em Wb 2021?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Eu não digo. Todos viram a lesão em sua última partida. Em vez de largar e apertar a mão…Tomou Pneu na Quadra Central . O cara venceu 12 vezes o prêmio Stan Edberg de Esportividade não atoa . Com tantas ” lesões” e abandonos , como ” goat ” vence como maior Atleta da história, como quer a Kombi ??? rsrs . Abs !

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

É uma discussão difícil, ele vai brigar com Pelé, Phelps, Bolt etc… foram atletas extraordinários, a meu ver Djokovic está no top 10 ou 5 se considerarmos uma realidade: entre 2006-2024 ele foi obrigado a disputar os maiores troféus com Federer, Nadal e outros excelentes tenistas, os quais eram coadjuvantes. E venceu, com muita folga foi o melhor.

No contexto do tênis, basta comparar os números de caras que jogaram um contra o outro por quase 20 anos. Djokovic teve uma era só dele entre 2011-2023, com muitíssimos altos e poucos baixos. Nadal não teve uma era e sim excelentes temporadas, mas o que fez no saibro é indiscutível, encerrou a carreira com 22 Grand Slams. Federer teve sua era entre 2004-2007, mas sucumbiu de forma rápida a seus rivais diretos e acabou perdendo suas marcas e recordes para o Djokovic. É uma discussão mais fácil, porque eles foram contemporâneos e é um esporte individual.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Sentiu o joelho nos 2 primeiros sets? Perdeu os dois por 7-6 e 6-3 e não sentiu nada nas rodadas anteriores.

Eu deveria dizer que não teve lesão nenhuma no set do pneu (só uma encenação pra confundir o polonês), assim como você e demais fazem com as lesões reais do sérvio, mas deixa quieto. Abs!

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Djokovic “apenas” teve que enferntar e superar “jogadorezinhos” como Federer e Nadal para ser o GOAT e entrar no time do Pelé, Bolt, Jordan, Phelps….

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Meu caro, Djoko é de fato o GOAT, não há como refutar isso, mas Rafa e Federer estão nesse mesmo time…

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Eu concordo.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

O que já deu é esse papo de 94 winners que resultou em nenhum trofeu.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Óbvio que já deu coisa alguma . Uma performance aos 38 , que nem o maior Atleta da história, conseguiu… Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Pobre Djokovic….
Levou 94 winners mas foi com o treofeu pra casa.
Que dó!

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Pois é, levou um baile do suíço. Sendo superado em quase todas as estatísticas daquele jogo.

E ainda tomou 94 winners.

No quesito show foi esmagado como um inseto…rs

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Espetáculos não levam trofeus para casa.
No desporto, sim.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

encurralado e venceu wb 2019?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Não. Djokovic se salvou nos 3 Tiebreaks. Mas quebrar recordes no All England Club numa partida épica, aos 38 , é para muito poucos …Abs !

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Qual recorde? Quem ficou com a taça?

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Este é um mero detalhe kkkkkk

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Ele realmente estava lesionado nas semifinais do Australian Open (rasgo na coxa comprovado por ressonância) e de Wimbledon (distensão no músculo após a queda feia nas quartas de final); em Roland Garros teve problemas com bolhas em um dos jogos iniciais, mas essa eu vou ignorar; no USO teve as bolhas também, além de desconfortos na lombar e no pescoço/ombro (esse último acabou afetando o serviço do sérvio no tiebreak e no terceiro set), mas também vou ignorar, porque o principal foi o esgotamento físico mesmo.

Felizmente o GOAT nunca vai perder uma final de Slam com duplo match point de 40-15, levar 4 pontos seguidos do adversário e ser quebrado de volta; também não vai dar madeirada no match point.

A conferir, rsrs, abs!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Nossa, fez 94 winners e…perdeu o jg. Como vc é muito jovem kkkk, quem sabe um dia aprende que 3 setzinhos valem muito mais do que 94 winners…

Helena
Helena
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Esse é até um assunto requentado, porque uns tempos atrás insistiam na mesma história que o Nadal não sabia volear, mesmo com o espanhol sendo muito bom na rede.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Helena

Exatamente, Helena. Os caras não aceitam e insistem com a falácia de que o Djoko passou a carreira inteira só trocando bola no fundo até o adversário errar.

Luciano Antonio
Luciano Antonio
1 mês atrás

Torcerei pro Sinner, mas no fundo acho que o Carlitos vai levar. Só espero que ninguém abandone o jogo e que vá para o quinto set.

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás

Embora o Djokovic não tenha chegado ao seu sonhado ‘Slam’ 25, conseguiu – ainda que sem querer – um título deveras inusitado: é tetra-semi do ano.
Não era o objetivo, mas que ficou diferente, ficou.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Maurício Sabbag

Ah, se fosse o Roger…
Sérgio Ribeiro estaria se rasgando por essa façanha e chamando de recorde.
Igual ao “importante” 94 winners em final de W.
Sei
A conferir
Rsrsrsrsrs Abs

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Foi importante mesmo. Aliás, muito.

Pois graças a atuações brilhantes como aquela do Roger que ele é lembrado até quando perdia! kkkk

Já o Djoko com suas conquistas insossas e esquecíveis ganhou mais e quase ninguém se lembra.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Verdade. Ninguém lembra do AO 2019, US OPEN 2023, WB 2014, WB 2015, US OPEN 2011, entre outros. Ninguém lembra do atp finals 2012, 2013, 2015 e 2023. Ninguém lembra do ouro olímpico. Ninguém lembra de Cincinnati 2023 ou de Bercy 2021. Tadinho rs.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Tá.

E dessas conquistas aí, quantas ele ganhou dando show?

Umas duas e olhe lá rs

Daqui a pouco todo mundo esquece mesmo.

Última edição 1 mês atrás by Rodrigo S. Cruz
Daniel
Daniel
1 mês atrás

Sinner ganhara 3×1.

SANDRA
SANDRA
1 mês atrás

Teto f charo é melhor pra quem Dalcim ? Sinner ou Alcaraz ? Aliás tá todo mundo torcendo para o Alcaraza , começando a achar que vai dar Sinner !

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás

Hoje estou torcendo pelo Alcaraz.

E até agora, ele não me decepcionou. Esse primeiro set dele está impecável…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Lembras caro Rodrigo ?. Esquece que Tourinho Assassino é feinho , pois é de longe o que mais se aproxima da genialidade de Roger Federer. Nadal precisou de 5 Slam e 12 Masters 1000 para chegar ao N1 aos 22 anos em 2008 . Alcaraz de 6 Slam e 8 Masters 1000 , para reassumir o posto aos 22 anos . A comprovação de que as 237 Semanas Consecutivas no Topo e 14 RG , são os únicos recordes imbatíveis do Esporte. Abs !

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Tão imbatíveis ou mais que os recordes acima foram os obtidos por Helen Wills, tenista americana:
Disputou de 1927 a 1933, 14 torneios de Grand Slam, vencendo todos; conseguiu 161 vitórias consecutivas, sendo 141 vitórias seguidas sem perder set (282 sets vencidos).
Dizem que naquela época jogavam tênis, pelo menos é o que informa o Hall da Fama Internacional, onde consta os dados acima.
Tempos românticos, outros tempos.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Alcaraz venceu de forma indiscutível e merecida. O ponto final, com um saque mortal, demonstra sua evolução continua rumo ao topo, q merecidamente retomou. Ele e Sinner estão vários degraus acima dos outros, os grandes eventos no curto/médio prazo irão para um dos dois na maioria absoluta das vezes…

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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