Nova York (EUA) – Escalada pela segunda vez para fazer o jogo de encerramento do estádio Arthur Ashe, a número 1 do mundo Aryna Sabalenka agradeceu o espanhol Carlos Alcaraz por ele ter feito uma partida rápida e não ter alongado a espera para que ela entrasse em quadra para enfrentar a russa Polina Kudermetova, que afinal lhe deu muito trabalho no primeiro set.
“Obrigado, Carlos”, brincou, referindo-se à vitória de Alcaraz em sets diretos na abertura da rodada noturna. No ano passado, em situação semelhante, ela chegou a entrar em quadra depois da meia-noite. “Foi a segunda vez que colocaram meu jogo no final do dia neste ano e isso é o pior, ainda mais se acontecer nas rodadas finais de um torneio. Imagine esperar um jogo de cinco sets”.
O duelo contra a mais jovem das Kudermetova foi muito intenso no primeiro set e Sabalenka acha que a série foi decidido em poucas bolas. “Eu estava muito determinada, jogando de forma super agressiva. Praticamente não houve pontos longos, era mais uma questão de saque e primeira bola. Estou feliz por ter suportado a pressão e vencido o set”, avaliou a atual campeã, que precisou do tiebreak.
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No segundo set, Sabalenka viu evolução. “Devolvi muito melhor o saque e meu próprio serviço também esteve mais firme”. Número 67 do ranking, Kudermetova pediu atendimento médico para seu joelho e a bielorrussa acha que essa paralisação acabou ajudando. “Consegui pensar mais no que estava fazendo e a partir daí joguei ainda melhor”.
Sabalenka enfrenta agora a canhota canadense Leylah Fernandez, para quem perdeu na semifinal de 2021. Mas a bielorrussa garante que não tem recordações daquela partida: “Não me lembro de nada, porque acho que eu mudei muito desde então. Tive grandes desafios depois disso e passei por eles. Então acho que desta vez vai ser completamente diferente. Adoro revanches”.