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Rybakina: “Não esperava uma final nas circunstâncias que cheguei”

Danielle Collins e Elena Rybakina (Foto: Maria Christina Acosta)

Miami (EUA) – O vice-campeonato no WTA 1000 de Miami foi um resultado para Elena Rybakina, dada as circunstâncias em que ela chegou para o torneio. A atual número 4 do mundo havia se retirado dos dois últimos torneios que disputou, nas quartas em Dubai e sem nenhum jogar em Indian Wells, por motivo de doença estomacal. E mesmo com a preparação prejudicada, conseguiu vencer cinco jogos, alguns deles muito longos, e só foi superada pela norte-americana Danielle Collins na final do último sábado.

“Não esperávamos que eu fosse chegar à final, com todas as circunstâncias e depois de não ter jogar tanto antes do torneio. Então, no geral, acho que foram duas semana positivas, com boas partidas. Fico feliz com isso”, disse Rybakina, após a derrota por 7/5 e 6/3 para Collins. A cazaque buscava seu terceiro título na temporada, após ter vencido os 500 de Brisbane e Abu Dhabi e também o terceiro WTA 1000 da carreira, com conquistas em Indian Wells e Roma no ano passado. Ela segue com sete troféus no circuito.

“Não foi um torneio fácil, porque nas primeiras rodadas eu estava jogando muito tarde e depois ia dormir por volta das 2h ou 3h da manhã. Depois algumas partidas foram durante o dia. Então o cronograma também mudava muito, o que não ajuda na recuperação. Como eu disse, foram muitas partidas difíceis. Algumas foram para o meu lado, com um pouco de sorte aqui e ali, mas é claro que eu não esperava estar descansada nesta final, e ela jogou muito bem”, explica a cazaque, que chegou à final com 11h36 de tempo em quadra no torneio, contra 8h03 de Collins.

Esta é a segunda final seguida que Rybakina perde em Miami. Mas o cenário é diferente do que ela viveu no ano passado, quando conquistou o título de Indian Wells duas semanas antes e carregava uma sequência de vitórias. Ela foi questionada sobre qual derrota teria sido mais dolorosa. “Acho que são situações completamente diferentes. Ano passado eu estava vindo de Indian Wells e sabia fazer o Sunshine Double seria muito difícil, porque são muitas mudanças das condições de lá para Miami. Mas não diria que as derrotas tenham sido decepcionantes. Claro que não é fácil perder na final, mas pensando a longo prazo, são bons resultados. É um grande feito”.

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A cazaque ainda lidera o histórico de confrontos contra Collins, agora com vantagem mínima, por 3 a 2. Ela destaca que as partidas contra a norte-americana são bastante equilibradas. Três desses jogos foram em três sets e um em dois tiebreaks. Na final deste sábado, Rybakina liderou a contagem de winners por 27 a 24 e cometeu 41 erros contra 37, mas aproveitou apenas um break-point em 10 chances e permitiu três quebras à rival.

“Já jogamos algumas vezes e sempre foram partidas difíceis. Ela está jogando de forma muito agressiva”, afirmou. “É claro que fisicamente eu não estava no meu melhor. Mas talvez eu devesse ter arriscado um pouco mais quando tive os break-points. Mas, novamente, as condições são difíceis. A bola, principalmente quando não está mais nova, não vai muito bem. Além disso, a porcentagem do meu primeiro saque não foi a melhor hoje”.

“No geral, acho que foi difícil competir contra alguém que está jogando tão bem nessas duas semanas. Acho que fisicamente ela estava muito mais descansada do que eu. Não direi que houve uma grande mudança de tática. Acho que foi praticamente a mesma coisa. São apenas quadras diferentes, bolas diferentes, condições diferentes. Então, novamente, tive minhas chances que simplesmente perdi. Nas partidas anteriores, eu consegui aproveitar. Então essa é a diferença”.

A cazaque também falou sobre a atmosfera no Hard Rock Stadium, com muito apoio para Collins, que está em sua última temporada no circuito profissional. “Eu já esperava, é claro, que o público ficasse mais do lado da Danielle. Mas acho que eles me apoiaram também, principalmente quando eu estava meio que voltando para o jogo. Então, acho que foi uma atmosfera agradável, e eu não ligava se eles estavam torcendo mais por ela ou não. Foi muito bom jogar na frente deles”.

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Raquel Shynaider
3 meses atrás

A declaração de Rybakina reflete a jornada desafiadora que enfrentou para chegar à final, mostrando sua determinação e resiliência diante das circunstâncias. É admirável ver como ela superou obstáculos e surpreendeu a todos chegando tão longe no torneio. Sua atitude positiva e foco no jogo são inspiradores para todos os amantes do tênis. Estamos ansiosos para ver sua performance na final e torcendo por mais momentos emocionantes em quadra.

vicente
vicente
3 meses atrás
Responder para  Raquel Shynaider

Discordo. Atitude positiva e foco foram os itens que a ela faltaram durante todo o torneio e faltaram na final.

Edson
Edson
3 meses atrás

Sou fã de ribakyna, mas já que chegou na final , poderia ter mais raça e ser menos apática, chegava a irritar em um jogo que normalmente seria fácil pra ela …..

vicente
vicente
3 meses atrás
Responder para  Edson

Concordo com você. Apatia é que ela mostrou durante o torneio, esta é a verdade.

Rodrigo
Rodrigo
3 meses atrás
Responder para  Edson

Amigos, esse é o jeito dela. É só acompanhar os jogos dela, quanto, primeira, segunda rodada e adiante ela vai ter o mesmo semblante. Ela era favorita e muito nesse jogo, mas talvez o cansaço batei. Mais tenho certeza que raça não faltou, não é atoa que sempre está indo p finais dos torneios.

Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
3 meses atrás

A Rybakina tinha desistido dos dois torneios anteriores do qual participou por problemas de saúde. Portanto, a preparação para o WTA 1000 de Miami não foi a ideal. E jogou contra uma adversária que estava inspirada, determinada e com a torcida do lado dela. Então, parabéns para a Rybakina por ter chegado na final e para a Collins por ter conquistado o título.

Walter
Walter
3 meses atrás

Rybakina estava se recuperando de uma forte gastroenterite. Não estava nas condições físicas ideais. Dava para ver claramente que ela não aguentava um rally mais longo. Acho que, pelas circunstâncias, ela foi longe demais nesse torneio.

Caio
Caio
3 meses atrás

Querendo desvalorizar a conquista da adversária

Carlos Carcamino
Carlos Carcamino
3 meses atrás

Sou fã dessa jogadora, precisa entrar com mais foco e ficar ligada no 220w, tem horas que ela viaja para Baikonur.

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