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Rybakina luta por quase 3h contra Sakkari e volta à semi

Foto: Juarez Santos

Miami (EUA) – Finalista da edição passada do WTA 1000 de Miami, Elena Rybakina está a uma vitória de igualar a ótima campanha do ano passado. A cazaque, número 4 do mundo, superou nesta terça-feira a grega Maria Sakkkari, nona colocada, por 7/5, 6/7 (4-7), 6/4 em 2h48 de partida. Foi a terceira vitória de Rybakina em quatro jogos contra Sakkari no circuito.

Vencedora de sete títulos no circuito, com destaque para Wimbledon em 2022, Rybakina tenta alcançar sua 18ª final da carreira. Na atual temporada, a jogadora de 24 anos foi campeã de Brisbane e Abu Dhabi e vice em Doha. Em torneios WTA 1000, tem dois títulos e dois vices, além de duas derrotas em semis.

A adversária de Rybakina na semifinal marcada para a próxima quinta-feira será Victoria Azarenka, ex-número 1 do mundo e tricampeã do torneio. A bielorrussa de 34 anos aparece atualmente no 32º lugar do ranking e tem dez conquistas em eventos de nível 1000. Rybakina venceu os três duelos anteriores entre elas. Mais cedo, Azarenka precisou de 2h55 para vencer a cazaque Yulia Putintseva por 7/6 (7-4), 1/6 e 6/3.

Já Maria Sakkari tentava repetir o melhor resultado da carreira em Miami, a semifinal de 2021. Agora treinada por David Witt, ex-técnico de Jessica Pegula, a grega de 28 anos vem de um bom resultado em Indian Wells, onde foi finalista. A ex-número 3 do mundo recupera duas posições no ranking com a campanha até as quartas.

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Em jogo entre duas jogadoras de estilo e com muita potência nos golpes, a disputa desta terça-feira ficou marcada por games rápidos e pontos definidos em poucas trocas de bola. E grande parte dos pontos era definida já na primeira bola depois do saque ou nas devoluções. Rybakina foi a primeira a quebrar e liderou o set inicial por 4/2. Sakkari buscou o empate no oitavo game, mas voltaria a ter o serviço quebrado no último game da parcial. Rybakina fez dois winners a mais, 10 a 8, e cometeu um erro a menos, 18 contra 19.

Logo no primeiro ponto do segundo set, foi possível ver algumas variações das duas jogadoras. Sakkari usou slices de backhand para quebrar o ritmo da adversária, Rybakina respondeu com uma curtinha, mas a grega conseguiu chegar na bola e definir o ponto. A grega esteve por duas vezes com quebra acima no segundo set, chegando a liderar por 4/2.

Rybakina se salvou de um 15-40 no sétimo game e confirmou o serviço com dificuldade. Logo na sequência, devolveu a quebra e buscou o empate. A cazaque continuou jogando de forma agressiva e usando bolas mais profundas para chegar a dois match-points. Sakkari conseguiu se salvar, forçou o tiebreak e igualou a partida. A grega fez um winner a mais, 12 a 11, e cometeu um erro a menos, 22 contra 23.

No intervalo entre o segundo e o terceiro set, Rybakina foi ao vestiário e provocou uma breve interrupção na partida. Na volta, a cazaque parecia ter recuperado o foco depois de tantas oportunidades perdidas no segundo set. Ela não enfrentou break-points na parcial decisiva e cedeu apenas seis pontos em seus games de serviço. Depois de um período de equilíbrio até o 3/3, ela conseguiu mais uma quebra e fez 5/3. Sakkari ainda salvou mais um match-point no saque, mas não evitou a derrota no game seguinte. Rybakina liderou a estatística de winners por 35 a 32 e cometeu 52 erros contra 54. Ela conseguiu cinco quebras contra três da grega, em jogo com 24 break-points.

 

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Israel
Israel
1 mês atrás

Sofreu muito, mas acredito que será a campeã do torneio, principalmente após as saídas precoces de Iga e Sabalenka.

Refaelov
Refaelov
1 mês atrás

Sakkari realmente vai confirmando esse salto de desempenho com a troca de técnico(alô Bia!). Mais uma atuação firme contra uma top.

Rybakina só n está mais próximo do n°2 em função desses estranhos abandonos q vem tendo..

Antônio Luiz Júnior
Antônio Luiz Júnior
1 mês atrás

Rybakina aos 23 anos tem um potencial extraordinário. Saca muito bem, tem uma bola muito profunda, e uma expressão corporal que muitas vezes pode parecer falta de garra ou luta, ledo engano, é fria sim, mas, muito focada e tranquila em quadra, sem arroubos e comemorações esfuziantes.
Sakkari lutou do início ao fim, e com a mudança de comando técnico (David Witt, ex-técnico de Jessica Pegula) evoluiu muito.
Acredito que Rybakina tem todas as condições de sem campeão do WTA 100 de Miami.

Flávio
Flávio
1 mês atrás
Responder para  Antônio Luiz Júnior

Antônio Luiz Júnior comparando a Ribakina e a Iga acho que ambas possuem quase mesmo nível técnico, ou seja Iga tem apenas 5% de qualidade técnica e a Ribakina talvez uns 10% porque às vezes usa slice ou voleia, mas o que diferencia ambas é que a bela, RIBAKINA, saca melhor e a Iga é mais consistente fisicamente tornando sua pancadaria mais eficiente.

Walter
Walter
1 mês atrás

Rybakina ainda sentindo os efeitos da forte gastroenterite que teve. Claramente não está na melhor condição física

Rodrigo Soares
Rodrigo Soares
1 mês atrás

Grande Rybakina. Sakkari mudou bastante com a troca de técnico e o comentarista fez um comentário nada ver durante a transmissão sobre a troca de técnico da Bia.

Sandra Maria
Sandra Maria
1 mês atrás

Rybakina, Iga, Sabalenka, Sakkari, tudo pancadaria

Flávio
Flávio
1 mês atrás
Responder para  Sandra Maria

Sandra Maia concordo 95% com você disse, pois as 4 usam quase toda hora pancadaria cansativa, mas acho que a Ribakina ou a Sakkari(com o novo técnico) evoluiu um pouquinho na técnica usando alguns slices, e a Sabalenka percebi que ela também evoluiu um pouco usando até algumas curtas que nunca usava, agora a Iga é só grosseria mesmo.

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