Rio de Janeiro (RJ) – Prestes a realizar sua décima primeira edição em 2025, o Rio Open recebeu em 2024, pelo quarto ano consecutivo, o prestigiado certificado de ‘Carbono Neutro’ da Organização das Nações Unidas (ONU). Tal reconhecimento é fruto dos esforços voluntários da plataforma de sustentabilidade Rio Open Green, que tem como objetivo minimizar o impacto ambiental, atuando em duas frentes de forma paralela e complementar: na gestão eficiente e sustentável de resíduos e na redução e compensação das emissões geradas.
O principal torneio de tênis da América do Sul e um dos maiores da América Latina tem como missão ser um evento de excelência, com atitudes sustentáveis que contribuam para a sociedade, respeitem o meio-ambiente, inspirem e sensibilizem as pessoas. Desde 2020, em parceria com a Engie, patrocinadora do torneio, o Rio Open busca neutralizar seu impacto climático e mitigar suas emissões de CO2 provenientes tanto do evento em si quanto do deslocamento dos espectadores. Esta iniciativa tem sido eficaz, resultando na neutralização de 4.686 toneladas de CO2eq, materializada através de créditos de carbono oriundos da produção de energia renovável da Hidrelétrica Jirau Energia, registrada no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo das Nações Unidas ONU e que tem como acionistas a Engie (40%), Eletrosul (20%), Chesf (20%) e Mitsui (20%).
“Desde a criação do Rio Open, buscamos aliar o poder transformador do esporte ao impacto positivo na sociedade. Fazer a nossa parte para contribuir com um futuro cada vez mais sustentável é mais que um compromisso assumido, é um privilégio. Queremos evoluir a cada ano e inspirar novas atitudes em todos ao nosso redor, sendo os agentes da mudança que o nosso planeta precisa”, afirma Marcia Casz, diretora geral do Rio Open.
“Nosso propósito é agir para acelerar a transição para uma economia neutra em carbono por meio do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis, o que inclui a redução e a neutralização de emissões. Nosso objetivo em apoiar eventos como o Rio Open é garantir que, a cada ano, eles se tornem mais sustentáveis”, comenta o CEO da Engie no Brasil, Mauricio Bähr.
“Começamos descarbonizando o evento em si. Depois, descarbonizamos o deslocamento dos atletas e, desde o ano passado, também é computado o deslocamento do público. No início, em 2019, investimos cerca de 400 créditos de carbono e, em 2023, já passamos para quase 1.500. Cada crédito equivale a uma tonelada de CO2”, afirma Edson Silva, diretor-presidente da Jirau Energia.
Rio Open Green
O Rio Open Green representa o compromisso ambiental do evento, focado na gestão eficiente de resíduos e na neutralização de emissões. Além da neutralização das emissões de carbono, a reciclagem representa uma ação prioritária. Em 2023, apenas 10% do resíduo total do evento não foram reciclados, incluindo todo o período de montagem e desmontagem, fato considerado um marco importante na história do torneio.
A jornada sustentável do Rio Open começa muito antes do início do torneio, incorporando princípios de circularidade na gestão dos resíduos. Durante o evento, outras ações são colocadas em prática, como: reutilização das cordas das raquetes, coleta de tampinhas de garrafas para iniciativas futuras e redirecionamento de bolas e sobras de uniformes para projetos sociais. Desde 2023, o estande Rio Open Green está aberto ao público e traz informações.
Rio Open Ace
O Rio Open Ace é o pilar social do torneio, centrado no poder do esporte como uma ferramenta de inclusão e transformação social. Desde 2015, o programa tem se dedicado ao desenvolvimento pessoal e profissional de crianças e jovens, colaborando com projetos sociais e impactando mais de 900 famílias. Iniciativas acontecem ao longo de todo o ano, como o Torneio Winners, o treinamento de boleiros, os cursos de encordoamento (certificado pela ERSA – European Racquet Stringers Association) e as doações de materiais aos projetos apoiados.
Diversidade e inclusão
O compromisso com a promoção da diversidade e o respeito às diferenças é uma das prioridades do Rio Open, valorizando a riqueza que surge do encontro entre pessoas com histórias, experiências e preferências diversas. Palestras foram promovidas buscando sensibilizar a todos sobre a importância de um ambiente de trabalho diverso e inclusivo. Além disso, uma Ouvidoria foi criada com o objetivo de oferecer suporte e acolhimento a quem se sentir desrespeitado durante o evento.
Impacto Econômico
A 10ª edição do Rio Open foi histórica tanto dentro quanto fora de quadra. Com ingressos esgotados desde 2023, o torneio, que reuniu grandes nomes do tênis mundial no Jockey Club Brasileiro, bateu recorde de público com 65 mil pessoas ao longo dos nove dias, e movimentou mais de R$ 160 milhões na economia no Estado do Rio, entre turismo e geração de empregos, com mais de 5 mil vagas diretas e indiretas.
O Rio Open chega à sua décima primeira edição, de 15 a 23 de fevereiro de 2025, mais uma vez no Jockey Club Brasileiro (RJ), tendo apresentado em sua galeria de campeões nomes como Rafael Nadal, David Ferrer, Pablo Cuevas, Dominic Thiem, Diego Schwartzman, Laslo Djere, Cristian Garin, Cameron Norrie, Sebastián Báez e Carlos Alcaraz. E não é só! Entre os tenistas que já estiveram no top 10 do ranking da ATP, o Rio Open também viu em ação Kei Nishikori, Jo-Wilfried Tsonga, John Isner, Marin Cilic, Gael Monfis e Fabio Fognini.