Reis aposta na consistência para evoluir e mira quali do Australian Open

João Lucas Reis (Foto: João Pires)

Felipe Priante, da Costa do Sauípe
Especial para TenisBrasil

Um dos destaques do tênis brasileiro neste ano, o pernambucano João Lucas Reis vem aos poucos se estabelecendo entre os melhores do país na ATP. Aos 25 anos de idade, o tenista natural de Recife encontrou seu estilo e com isso vem escalando o ranking. Ele começou a atual temporada na 400ª colocação, chegou a cair para o 431º lugar, mas foi crescendo no decorrer de 2025  e atualmente está bem perto de estrear no top 200. Após sua eliminação na estreia do Costa do Sauípe Open, o atual 211º do mundo conversou com TenisBrasil e contou como se tornou um jogador mais maduro e consistente, capaz de sonhar ainda mais alto.

“Acho que esse ano foi bem positivo, eu amadureci muitas coisas assim dentro da quadra, coisas que acabei meio que entendendo um pouco mais sobre o que tenho que fazer dentro da quadra. Sou um jogador mais sólido, mas passei muito tempo tentando jogar muito agressivamente e por isso acabava sendo um jogador muito inconstante”, afirmou o pernambucano, que também destacou a importância do lado físico para manter sua consistência em uma grande quantidade de torneios. Foram 29 nesta temporada, com destaque para a conquista em Santa Fé, a primeira em challenger, e a disputa do quali do US Open, sua primeira aparição profissional em Grand Slam.

Jogar os principais torneios do circuito é algo que não apenas motiva João e seguir trabalhando para evoluir, mas também uma meta de carreira. Figurando numa faixa de ranking em que a premiação não banca todos os custos, ele quer aproveitar qualquer chance que tiver para disputar os maiores eventos e por isso entrar no quali do Australian Open é uma meta para este fim de ano. “Só com premiação não tem como, por isso que é importante, toda vez que entrar nesse torneio, estar lá. Mesmo que a Austrália seja longe, tem que achar uma forma de poder jogar, porque é daí que o tenista se sustenta” explicou o pernambucano.

Reis mostra que o tênis é seu foco principal e por isso prefere deixar assuntos pessoais um pouco mais de lado, mas no fim do ano passado foi inevitável que a situação fugisse um pouco do controle. Uma publicação nas redes sociais dando os parabéns para o namorado, pelo aniversário, acabou repercutindo além do esperado e o mundo inteiro ficou de olho no pernambucano, que virou notícia nos principais jornais do mundo por causa de sua sexualidade. Muito calmo e resoluto, ele não deixa de falar sobre o assunto, mas deixa claro que seu objetivo é se tornar um tenista melhor a cada dia.

“Não foi nada pensado, foi muito espontâneo. E uma coisa que eu falo sempre bastante é que não mudou muito a minha rotina de vida, eu sou o mesmo João, eu acordo às 8h da manhã todo dia para trabalhar, para jogar tênis. Tento manter o foco nisso, em ser um melhor jogador todos os dias. Fiquei muito feliz com todo o reconhecimento que me deram, mas tento deixar minha cabeça mais focada e simplificar ela, porque acho que o jogador de tênis já tem muita pressão envolvida na cabeça”, contou o pernambucano, que depois de cair na estreia no Sauípe vai disputar outros quatro challengers na temporada tentando subir ainda mais no ranking.

Veja a entrevista completa com Reis:

Queria começar falando sobre essa sua temporada, em  que está conseguindo seus melhores resultados, ganhou seu primeiro challenger e está quase no top 200. Qual sua avaliação do ano e o que acha que evoluiu para conseguir chegar nesse nível agora?

Acho que esse ano foi bem positivo, eu amadureci muitas coisas assim dentro da quadra, coisas que acabei meio que entendendo um pouco mais sobre o que tenho que fazer dentro da quadra. Sou um jogador mais sólido, mas passei muito tempo tentando jogar muito agressivamente e por isso acabava sendo um jogador muito inconstante. Neste ano eu consegui jogar várias semanas bem, uma coisa que eu tinha dificuldade nos outros anos, acabava fazendo uma semana boa, às vezes chegando no final de um challenger e nas outras semanas em sequência perdendo na primeira rodada. Acho que esse ano foi mais consistente, tive várias quartas de final, umas sete ou oito. Isso me deu corpo para chegar nesse ranking que eu estou hoje. Ainda tem bastante coisa que eu quero melhorar, como meu saque e tudo mais, mas acho que essa foi a parte mais chave: consegui fazer um ano mais constante. E isso trouxe também um título dentro dessas quatro semis que fiz.

Você falou sobre a questão da consistência, de se encontrar como jogador. Para chegar nesse ponto foi um processo, teve algum clique, ou é só experiência mesmo de algum tempo de circuito?

Foi um processo, é uma coisa que a minha equipe na Tennis Route vem me falando há um tempo já. No começo do ano passado, eu estava nesse processo, lembro que eu fiz uma final no challenger de Florianópolis, cheguei ali no ranking de 260, 270 mais ou menos, e lembro que eu estava amadurecendo essa forma de jogar. Só que ano passado foi um ano complicado, em que teve algumas lesões que fizeram que eu ficasse fora dos torneios por um tempo, fiquei  uns três meses sem jogar. No começo de 2025, eu estava 400 e pouco do ranking e tentando botar essa forma de jogo em prática e conseguir alguns bons jogos, boas vitórias. Lembro que no Rio Open peguei um cara perto do top 100, acabei fazendo um ótimo jogo e perdi no detalhe. Pensei: “Pô, se eu jogar dessa forma nos torneios que eu estou acostumado a jogar, nos challenges, posso conseguir coisas legais”. O que eu achei mais legal foi que logo no início eu já consegui alguns resultados importantes, lembro que logo depois do Rio Open, acho que umas duas semanas, depois, saí do quali, fiz quartas no challenger de Santiago e depois outras quartas em Concepción, enfim, percebi um resultado rápido e imediato ali. Acabei meio que focando nessa parte, batendo nessa tecla para conseguir coisas maiores e fiquei feliz com isso, com essa linha de raciocínio de jogo. Foi assim que consegui jogar meu primeiro Grand Slam, o US Open. Senti que o calendário deu uma mudada também, parei de jogar os qualis de challenger e comecei a jogar as chaves principais direto, em um desses torneios eu fui cabeça de chave, coisa que nunca tinha acontecido antes. É uma coisa que eu venho ainda mais amadurecendo na minha cabeça dessa maneira de jogar.

A lesão que você teve no fim do ano passado, passando um tempo de fora, o que foi exatamente? Imagino que, com seus resultados agora em 2025, você esteja totalmente recuperado.

Não foi nada grave no ano passado, mas foram duas lesões chatinhas. A primeira foi no abdômen, foi meio que um estiramento, fiquei um mês e meio mais ou menos entre voltar do torneio que eu estava e me recuperar até voltar a jogar. Logo quando eu voltei a jogar, comecei a sentir uma dor no quadril e foi um edema ósseo ou alguma coisa assim que também me deixou um mês e meio parado também. As duas coisas vieram meio que uma depois da outra, e por isso que eu fiquei esses três meses sem jogar. Foi logo num momento que eu tinha que defender pontos e aí foi uma coisa meio chata, mas como eu falei, não foi nada grave. Que bom que eu não tive que fazer nenhuma cirurgia, não tive que ficar mais de seis meses fora, porque aí seria um problema ainda maior. Mas aconteceu num momento meio crucial do ano ali, porque eu tinha que defender alguns pontos e acabei não conseguindo ficar na ativa para fazer isso. Mas agora também estou bem fisicamente, faz um tempo que eu não sinto nada, consegui jogar o ano inteiro saudável e com isso também joguei muitos torneios, acho que joguei mais de 30 neste ano. Isso foi uma coisa que me ajudou bastante a chegar nesse ranking que eu estou agora, porque eu joguei praticamente todas as semanas do ano, consegui me manter saudável fisicamente para jogar nesse nível de tênis que venho mostrando.

João Lucas Reis (Foto: João Pires)

Sobre os resultados deste ano, um dos pontos altos foi a conquista do seu primeiro challenger. Você tinha batido na trave com outras finais, mas dessa vez conseguiu conquistar o título. O quanto é animador e às vezes um alívio conseguir realmente essa barreira e faturar o título?

Aquela semana foi muito especial, eu tinha acabado de chegar de um título de M25 no Chile. Lembro que eu voltei para o Rio e aí fui para a Argentina jogar esse challenger (Santa Fé). Foi muito bom, porque eu estava em um ranking de 300 e pouco, mas sabia que um resultado desse já me colocava na boca de jogar os quali de Grand Slam e foi o que aconteceu. Encarei jogo a jogo, no início não estava pensando muito no resultado final do torneio, mas consegui ir crescendo a cada partida contra jogadores duros e acabou que no final eu saí com esse título. Tinha feito três finais de challenger antes e em todas perdi no detalhe, só que nessa eu consegui ganhar bem e contra um jogador que eu já tinha perdido acho que as três últimas. Como eu falei, foi um salto no ranking que me motivou ainda mais, lembro que fiquei mais centrado em fazer ainda melhor as coisas que eu estava combinando com os meus treinadores, para chegar no final do ano preparado para jogar o US Open. Lembro que eu fiquei muito feliz, muita gente me mandou mensagem também me parabenizando, não só por aquela semana, mas por todo o esforço que eu estava fazendo desde o início do ano, e que eu estava colhendo os frutos que tinha plantado.

Falando de colher frutos, você também citou o próprio US Open. Como foi a experiência de, ainda que só no quali, jogar um primeiro Grand Slam com os profissionais?

Cara, foi tudo um pouco em cima da hora. Lembro que eu estava na Europa e aí vi a lista e acho que estava 10 ou 11 fora, não sabia se eu tinha chance de entrar, mas os meus treinadores falaram que ia dar certo. Aí voltei para o Rio para treinar na quadra rápida uma semana antes, treinei ali cinco ou seis dias na quadra rápida. Na quinta-feira a lista correu, fiquei três fora e foi quando eu fui para lá, mas é aquela ansiedade, você não sabe se vai jogar ou não. Acabei entrando só no sábado ou domingo, lembro que foi um dia antes de eu jogar e aí meio que a ficha caiu. Tipo assim: “pô, entrei no torneio agora, eu realmente vou jogar”. Meio que me preparei em cima da hora, mas mesmo assim foi uma experiência muito boa, jogar em uma quadra do US Open, eu nunca tinha jogado lá. Joguei todos os Grand Slam juvenis, menos esse, porque eu tinha ficado doente naquela semana. Foi muito especial, é um ambiente que eu quero estar presente e espero que seja assim até o fim da minha carreira.

Por falar nesse tipo de ambiente, com o ranking que você está hoje, também conseguiria entrar no quali da Austrália. Só que é uma viagem muito mais longa e muito mais cara. Você pretende jogar lá? Quer disputar algum torneio de preparação antes?

Com certeza, com o ranking que estou agora, eu entraria no quali do Australian Open e esse é o nosso objetivo, ir lá no começo do ano e jogar, até porque eu nunca tive essa experiência de jogar o qualifying profissional lá. A gente sempre começa o ano ali pela Argentina, nos challengers da América do Sul, mas no próximo ano a gente quer ir para lá, porque é onde estão os melhores jogadores. Também não tenho pontos a defender, então realmente acho que isso vai acontecer, aproveitar essa experiência, ver o calendário, ver os challengers que tem ali antes, talvez jogar um para meio que se adaptar um pouco ao fuso horário e tudo mais. Até porque também os jogadores que vão estar lá provavelmente vão ser os mesmos que vão estar no quali. Com certeza esse é o objetivo agora, terminar o ano e fazer a pré-temporada já pensando no Australian Open.

Nessa faixa de ranking que você está é um pouco difícil ganhar dinheiro jogando. Agora que já está chegando no top 200 já consegue tirar uma grana?  E como é que você fez até agora para bancar a carreira, tem algum patrocínio?

Como você falou, acho que o jogador realmente começa a tirar dinheiro quando está frequentemente nesses torneios, nos Grand Slam, mas eu também tenho a ajuda da Lei do Incentivo de Recife, junto com as empresas Copergás e EQI Investimentos, além da Tennis Route, que me ajudam a pagar meus custos durante as viagens. Mas nessa faixa de ranking é muito difícil realmente ganhar dinheiro, acho que a maioria dos jogadores, se eles não tiverem patrocínio ou ajuda externa, só com premiação não tem como, por isso que é importante, toda vez que entrar nesse torneio, estar lá. Mesmo que a Austrália seja longe, tem que achar uma forma de poder jogar, porque é daí que o tenista se sustenta mesmo.

O tênis no Brasil, ele acontece muito mais no Sul e Sudeste, você treina no Rio de Janeiro e hoje a gente está aqui na Bahia, um pouco mais perto da sua cidade natal. Como é que é poder jogar aqui e como é quando volta para casa? Você consegue algum tempo para curtir, e ver a família?

Então, eu moro fora de Recife tem muito tempo, muito por isso que você falou, que o tênis é muito mais para o Sul e Sudeste, então com 14 anos eu já fui morar em São Paulo para treinar. Fico feliz que a gente pode jogar um torneio desse tamanho aqui no Nordeste também, acho que tem um tempo que isso não acontecia, lembro que joguei um challenger em Salvador acho que em 2022, mas já tem algum tempo. Eu acabo voltando para Recife para ver minha família no final do ano, sempre tem uma semana ali que eu consigo tirar de férias, a única semana que eu tenho no ano de férias. Sempre faço a mesma coisa, vou para Morro Alto, que é uma praia lá em Porto de Galinhas, acabo ficando uns dias lá, depois fico uns dias com os meus pais em Recife mesmo.

Você falou de fim de ano e aí eu vou te lembrar uma coisa que aconteceu contigo no final do ano passado. Quem te acompanha no circuito sabe que nunca escondeu sua sexualidade, mas aí teve uma publicação normal com seu namorado e de repente o mundo inteiro começou a falar sobre você. Como foi ver tantos lugares diferentes em todos os cantos do mundo querendo falar contigo?

No início foi um choque sim, porque foi uma coisa muito espontânea, eu já postava bastante coisa com ele durante os anos e nunca tinha acontecido nada de dar esse “boom”, mas acabou que nesse dia do aniversário dele, talvez por ter sido uma foto no “feed”, acabou tendo muito compartilhamento fora do Brasil e tudo mais. Fiquei feliz porque teve muita gente que me mandou mensagem apoiando, que estava orgulhosa , que gostava muito do que eu tinha feito e tudo mais. Mas como eu falei, não foi nada pensado, foi muito espontâneo. E uma coisa que eu falo sempre bastante é que não mudou muito a minha rotina de vida, eu sou o mesmo João, eu acordo às 8h da manhã todo dia para trabalhar, para jogar tênis. Tento manter o foco nisso, em ser um melhor jogador todos os dias. Fiquei muito feliz com todo o reconhecimento que me deram, mas tento deixar minha cabeça mais focada e simplificar ela, porque acho que o jogador de tênis já tem muita pressão envolvida na cabeça e acho que simplificar acaba deixando as coisas muito mais fáceis de resolver dentro da quadra.

E você sente que houve um respeito legal por parte da imprensa ou das outras pessoas, de respeitar sua privacidade também e não ficar muito em cima? Como é que foi?

Eu acho que sim, eu acho que teve um respeito. Deixei um pouco claro também o que eu queria, tentei deixar desde o início o que eu queria fazer, que eu queria realmente focar no tênis, e não muito nessa parte. Acho que teve esse respeito e também teve respeito dos jogadores, algo que muita gente já sabia, não era uma coisa que saiu em dezembro do ano passado,  já tinha conversado com um monte de jogadores e as pessoas também conversam entre si, mas o que eu achei legal foi que teve respeito de pessoas que eu não conhecia também de fora, e essa foi a parte mais bacana.

Olhando um pouco para o futuro, você quase no top 200, como está olhando esse final de ano e quais são os seus planos agora? Já tem também os objetivos para a próxima temporada?

Sim, eu tenho alguns torneios para jogar ainda agora nesse final de ano, tenho os challengers de Lima, Montevidéu, Florianópolis e Temuco. Como eu falei, tenho poucos pontos a defender, acho que até lá tenho 20 ou 25 a defender, então é uma margem que tenho para subir no ranking e terminar ali perto dos 150 do ranking. Seria uma coisa boa para mim, porque a gente está falando de quatro challenges, são perto de 400 pontos em todos os torneios juntos no caso, então acho que o máximo de pontos que eu conseguir fazer agora para chegar nesse ranking me ajuda para, no ano que vem, estar jogando todos os Grand Slam (no quali) e tentar os torneios maiores também como os qualis de ATP e tudo mais,. Quanto mais eu conseguir me aproximar dos torneios grandes e jogar em quadras grandes, que valem mais pontos e tudo mais, é o que me ajuda a subir de nível.

Falando em torneios grandes, tem algum em especial que você gostaria muito de jogar?

Não tem um torneio específico que eu fale que tenha um sonho. Tenho o sonho de jogar todos os Grand Slam, isso sim. Roland Garros ainda não conseguiu jogar no profissional Wimbledon também não. E Wimbledon sonho em jogar a chave principal, porque o quali é num lugar diferente, mas a chave principal de Wimbledon é o sonho de qualquer jogador de tênis, porque o lugar é sagrado.  Também tem o torneio do Brasil, o Rio Open, que é o meu preferido de todos. O Rio Open é muito especial porque sempre tem a minha família inteira assistindo, muitos amigos também, é na cidade que eu moro hoje em dia, tive a oportunidade de jogar os últimos três anos e também espero poder estar lá no próximo ano e nos anos seguintes.

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rockton
rockton
4 horas atrás

Vi o jogo do João Lucas Reis contra o Santiago Taverna pela primeira rodada do Challenger da Costa do Sauipe. Esse nível de torneio já é muito para ele. Taverna quase matou ele nas curtinhas e na variação, e olha que o Taverna não é lá essas coisas, mas não larga o osso.
Com o tipo físico dele (baixo, 1,78m, mas relativamente rápido) ele deveria primar pela consistência, como faz o Baez, por exemplo. Mas ele erra muito e não faz o adversário jogar.
Cada jogador tem seu limite e ele está lutando com o que tem para continuar fazendo o que gosta. Nesse sentido, ele está de parabéns, pois consegue ir bem longe para o que tem de jogo. Mas, não tem nível para torneio maiores. No máximo, jogar um qualy. Mas pouco provável passar por 3 rodadas de qualy de Grand Slan. Contudo, o importante é ir lá, pegar o cheque e conhecer o mundo.

Alberto Carlos Vaz Ferreira
Alberto Carlos Vaz Ferreira
3 horas atrás

Tem que aproveitar bem esse restante de temporada para pelo menos conseguir vaga no Quali do AO porque pelas ultimas atuações ele tem deixado a desejar, mas vamos continuar torcendo por uma melhora.

Marco Aurelio
Marco Aurelio
2 horas atrás

Go, João Reis, go, go, go!!! Estamos todos torcendo por você!!!

As 2 primeiras postagens, do Rockton e do Alberto Carlos não foram doces, de fã, mas foram sérias, foram bem colocadas. Leia-as com atenção, com resiliência… e já pense em quando você parar de jogar profissionalmente… professor de tenis, dono de academia, ou treinador, entre centenas de outros caminhos… Estamos todos torcendo por você, João Reis! Quem sabe em 2026 você chegue a TOP 100, ou em ranking melhor ainda!! Sei que você não irá ler esta postagem, mas é o que penso.

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