Paris (França) – O gaúcho Rafael Matos estreou com vitória nas duplas mistas em Roland Garros, ao lado da espanhola Cristina Bucsa. Eles derrotaram Rajeev Ram e Katerina Siniakova após abrir vantagem no set de largada, serem superados no segundo e vencerem o match-tiebreak de virada, por 13-11. A dupla salvou três match-points durante o set decisivo e orquestrou uma boa recuperação.
“O jogo teve um bom nível, os quatro jogaram bem. O primeiro set foi a melhor parte do jogo, até o 5/4 estava bem equilibrado. Conseguimos jogar bem aquele último game pra fechar em 6/4. Depois a gente baixou a intensidade. Eles aproveitaram e ganharem o set mais tranquilo em 6/2. Jogamos bons pontos e o final foi emocionante e disputado. Foi legal sair com a vitória”, contou o brasileiro.
Matos contou como surgiu a parceria com Bucsa, inaugurada em Paris. “É a primeira vez que jogo com ela. Faltavam só 20 minutos para acabar a assinatura e acabamos assinando juntos. Ficamos de alternate, tiveram algumas desistências e acabamos entrando. Ela joga super bem. Joga simples, joga duplas, joga mistas, faz tudo”.
Jogando mais uma vez as mistas em Grand Slam, Matos rememora os grandes momentos que viveu com a paulista Luísa Stefani. Juntos, formaram uma dupla vitoriosa e foram campeões do Australian Open em 2023. “Aquele Australian Open com a Luísa foi muito legal, a gente jogou muito bem junto. Foi uma das semanas mais marcantes da minha carreira até hoje. Aqui também fiz uma boa campanha com ela, chegamos às quartas de final’, lembrou.
No sábado, o brasileiro e a espanhola retornam às quadras para enfrentar Giuliana Olmos e Lloyd Glasspool, veteranos na modalidade. Apesar do começo turbulento e emocionante, Matos fez boa avaliação do desempenho e se mostrou confortável na terra batida. “Gosto muito de jogar Roland Garros, o saibro é meu piso preferido. Vamos seguir jogo a jogo e ver até onde conseguimos ir”, concluiu.
Coisas do tênis. Fizeram uma dupla às pressas, nunca tinham jogado juntos e eliminaram dois grandes jogadores de duplas (Ram e Siniakova). Tomara que continuem assim.
Será que o Rafa não poderia trocar o Melo pela Bucsa? He, he.
Por que não com Stefani? É por ranking?
Se fosse por ranking, não haveria problema. Foi opção mesmo.