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Raducanu: “Estou jogando o melhor tênis da minha vida”

Foto: LTA

Londres (Reino Unido) – Principal destaque na vitória da Grã-Bretanha sobre a França, fora de casa, no último fim de semana, Emma Raducanu voltou às manchetes do mundo todo de forma positiva. Em entrevista para o jornal britânico The Telegraph, a jovem de 21 anos falou sobre as duas vitórias diante das francesas em Le Portel, incluindo uma virada sobre Caroline Garcia no primeiro dia, e acredita que está retomando a sua melhor forma.

“O nível do confronto foi muito alto. Minha última eliminatória da Fed Cup [na verdade, BJK Cup agora, após a reformulação da marca em 2020] foi na República Tcheca, há dois anos. Acho ótimo ver o quão longe cheguei, em muitos aspectos. Com certeza melhorei porque sinto que estou jogando o melhor tênis da minha carreira e da minha vida”, afirmou a campeã do US Open de 2021.

Segundo Raducanu, um dos pontos fortes para essa virada de chave é a força mental. “A minha calma tem sido um dos meus pontos fortes. É preciso dar muito de você para fazer isso física e emocionalmente, mas estou muito satisfeita por ter conseguido fazê-lo. Nas partidas que perdi, provavelmente não estive 100%, e sei que preciso continuar assim a partir de agora para jogar partidas nesse nível”, explicou.

A jogadora britânica também destacou a energia de jogar em um ginásio completamente lotado e com o barulho da torcida adversária. “Foi incrível dentro daquele estádio. Por ser um espaço tão fechado, tudo parece muito mais alto. Felizmente, tenho boas experiências nesse tipo de situação. Jogar no Arthur Ashe [estádio principal do US Open] foi algo parecido, principalmente quando estão todos contra você. Então, honestamente, não fiquei incomodada com a multidão ou com o som. Acho que isso realmente não me incomoda, o que provavelmente é outro dos meus pontos fortes.”

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Questionada sobre ter jogado no saibro, um piso em que ela pouco atua, Raducanu aprovou seu desempenho. Desde que se consolidou no circuito profissional, há três anos, ela disputou apenas cinco torneio sobre a terra batida, além de dois confrontos pela Billie Jean King Cup. Seus melhores resultados foram as quartas de final no WTA 500 de Stuttgart e as oitavas no WTA 1000 de Madri, ambos em 2022.

“Na verdade, estou gostando. Sinto que a minha movimentação sempre foi boa nesta superfície, foi mais uma questão da minha paciência e da minha preparação física para me manter nos ralis longos e construir pontos. É definitivamente um relacionamento inicial”, analisou.

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Marcio
Marcio
1 mês atrás

Imagina se fosse o pior..

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás

Campeã do US Open aos 18 anos. Não precisa provar mais nada!

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