Buenos Aires (Argentina) – O paulista Matheus Pucinelli marcou a primeira vitória brasileira na chave principal do challenger de Buenos Aires, torneio que distribui US$ 100 mil, com 75 pontos ao campeão. O torneio terá mais dois brasileiros, o pernambucano João Lucas Reis e o paulista Daniel Dutra da Silva.
Pucinelli, de 24 anos e 285º do ranking, dominou a partida contra o chileno Matias Soto, 287º colocado, e marcou um duplo 6/1 em apenas 1h05. Existe a chance de um duelo nacional com Reis, 231º, que desafia o norte-americano Emilio Nava, cabeça de chave 2 e número 100 do mundo.
No quadrante dos dois brasileiros está também o libanês Hady Habib, oitavo pré-classificado, com quem podem cruzar apenas nas quartas. Se um deles chegar na semi, o boliviano Hugo Dellien, terceiro pré-classificado, é o mais cotado para um confronto nesta fase.
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Já na rodada final do quali, Daniel Dutra da Silva venceu o argentino Mariano Kestelboim por 6/7 (4-7), 7/5 e 6/4 ema longa partida com 3h22 de duração. O canhoto de 37 anos e 352º do ranking estreia na chave principal será contra o italiano Francesco Maestrelli, cabeça 7 do torneio e 159º colocado. Se vencer, pode enfrentar o argentino Federico Gomez ou o peruano Gonzalo Bueno. Por sua vez, o catarinense Pedro Boscardin foi superado na última rodada do quali pelo argentino Lorenzo Rodriguez de virada, com parciais de 5/7, 6/3 e 6/2.
Confronto difícil pro Reis que vem piorando seu rendimento nos últimos torneios, apesar do grande ano até aqui. O Puccinelli por enquanto está dando uma surra no chileno…. espero não secar ele.
E o Boscardin era favorito…. só por Deus mesmo.
Esse grupo 200 pra cima não engrena. Vão ter que se contentar nesse nível. Pucci/Reis/Sell/Matheus Alves. Os intermediários 100 até 200 TB já se acomodando Heide/Meligeni/monteiro/wild. Agora foco no Fonseca e no juvenil Guto que deve se destacar já em 2026. Naná também acho que vai ser destaque lógico na qualidade de juvenis entre os profissionais.
Muito em breve esse grupo “200 pra cima” vai ter a companhia do Wild, do Monteiro e do Meligeni. Este último jamais deveria sequer ter saido daí.
Isso não quer dizer que os caras são ruins, é só que eles não são tão bons assim.
Meligeni tem 2 CHL esse ano, sendo um 125. Furou o quali de RG, WB e USO, com 1 vitória de 3×0 contra o Ducksworth.
Vc não sabe nada de tênis pra comparar Meligeni com Reis, Matheus Alves, Sell.
Olha, discordo, geral da sua opinião. Principalmente quando fala do Meligeni, vinha fazendo a sua melhor temporada, batendo o melhor ranking 117 e ganhando 2 challengers, isso tudo no primeiro semestre, aí veio a lesão. Heide caiu no ranking por lesão também, ficou parado do final de fevereiro até início de setembro (mais de 5 meses).
Wild operou no final do ano passado (novembro), então não teve uma pré-temporada adequada, já que em janeiro já estava de volta. Aí é o tipo de jogador que, se não estiver bem fisicamente, o mental já não ajuda. O tenista Thiago Monteiro sofreu uma lesão no adutor em junho de 2025, o que o levou a abandonar uma partida e a desistir do torneio de Roland Garros em maio, também devido a uma lesão. Em março do mesmo ano, uma lesão na perna direita já o havia forçado a desistir do Challenger de Concepción. Então todos esses que estavam e alguns ainda estão no top 200 vêm sofrendo quedas no ranking por lesões, o que acaba gerando derrotas nos retornos e, automaticamente, como a parte mental de nenhum desses é o ponto forte, a confiança vai embora. Então torçamos para que, em 2026, eles consigam estar plenamente recuperados; aí saberemos se o nível caiu mesmo ou não.
Será que o Heide já vai parar de novo?
Ele está inscrito no torneio do Alphaville que começa nesta terça.