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Princesa saudita critica posição de Navratilova e Evert

Reema bint Bandar al-Saud (Foto: Boris Baldinger/World Economic Forum)

Riad (Arábia Saudita) – A princesa Reema bint Bandar al-Saud, membro do comitê olímpico da Arábia Saudita, criticou a oposição das ex-tenistas profissionais Martina Navratilova e Chris Evert à realização do WTA Finals no país, por conta do histórico em relação aos direitos humanos e às liberdades individuais.

Em coluna do Washington Post, as duas criticaram a possível decisão da WTA de transferir o Finals para Riad por entenderem que isso é incompatível com o espírito do tênis feminino.

“Não é só que naquele país as mulheres não são vistas como iguais, é um país em que existe uma lei segundo a qual as mulheres são propriedade dos homens. Um país que criminaliza a comunidade LGBTQ ao ponto de condenar à morte”, escreveram Navratilova e Evert.

A Princesa Reema salienta que Navratilova e Evert viraram as costas às mesmas mulheres que inspiraram e disse estar decepcionada com ambas. “Deveriam estar mais bem informadas” sobre as leis sauditas, uma vez que os seus argumentos se baseiam em estereótipos ultrapassados e visões ocidentais”, disse em comunicado.

“Não reconhecer o grande progresso que as mulheres fizeram na Arábia Saudita denigre a nossa incrível jornada. Não só prejudica o progresso das mulheres no esporte, mas também prejudica as mulheres em geral. O esporte não deve ser usado como uma arma para agendas pessoais ou punir uma sociedade”, destacou.

Evert e Navratilova rejeitam WTA Finals na Arábia Saudita

11 Comentários
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Ricardo
Ricardo
4 meses atrás

Os sauditas querem comprar tudo, valores, crenças, moral, ética…mulheres corajosas Navratilova e Evert

Paulo A.
Paulo A.
4 meses atrás

Enrolou e não disse nada de concreto.

Adalberto
Adalberto
4 meses atrás

Talvez a suspensão pura e simples pedida possa não ser a melhor solução…
Poderia fazer exigências de participação de um quantitativo de tenistas sauditas, por exemplo.
Algo mais inteligente, para avançar…

Marcelo Takahashi
Marcelo Takahashi
4 meses atrás

As duas não falaram nada demais do que se sabe sobre o país: uma monarquia absolutista, que vira as costas para os direitos humanos.
E o pior é que não dá para entender como uma entidade responsável pelo tênis feminino se vende a ponto de permitir que seja disputado um torneio num país como esse…

SANDRO
SANDRO
4 meses atrás

O importante é que tenistas atuais, como a SABALENKA, estão muito felizes com as portas que os ÁRABES estão abrindo para o tênis FEMININO com muito LUXO e RIQUEZA, tenistas FEMININAS estão sendo muito bem recebidas e valorizadas pelos árabes.
Na verdade EVERT e NAVRATILOVA estão com inveja das tenistas atuais que vão ganhar grana dos árabes porque na época delas elas não tinham estes torneios!
EVER e NAVRATILOVA estão com mágoa por não ter tido isso na época delas, elas estão com aquela INVEJINHA…
Em vez de comemorarem que os ÁRABES estão abrindo as portas para o tênis FEMININO com muito LUXO E RIQUEZA, elas estão querendo por água no chopp das tenistas atuais!!!
As tenistas atuais vão ganhar um GRANA nas arábias e não queiram atrapalhar isso, por favor!

José Nilton Dalcim
Admin
4 meses atrás
Responder para  SANDRO

Jura que você acha que Martina e Chris estão com inveja financeira da Sabalenka? Estude um pouco mais o currículo das duas.

Tom França
Tom França
4 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

As leis e a cultura de um País devem ser respeitadas, doa a quem doer! Não acredito que seja inveja financeira, embora não descarte uma pontinha do outro tipo de inveja, por não terem desfrutado do que rola hoje, na época delas! O que mais vejo mesmo, é uma apologia a esse mundo “mimizento”, que cerceia a verdadeira tradição do esporte. Navratilova não pode se esquecer, que mesmo com as suas escolhas pessoais, foi, é, e sempre será respeitada pela lenda em que se tornou, nesse tipo de esporte.

José Nilton Dalcim
Admin
4 meses atrás
Responder para  Tom França

As duas sempre tiveram postura muito firme em favor do tênis feminino, Tom.

Carlos
Carlos
4 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Lembrando que a Iga foi contra.

Ps. Minha posição seria uma intermediária. A questão toda é : a WTA precisa de dinheiro. Talvez pudesse “exigir” alguns avanços sociais. Algumas contrapartidas… Ainda que mínimas.

SANDRO
SANDRO
4 meses atrás

Se os ÁRABES ignorassem o tênis FEMININO e não investissem um centavo sequer no tênis FEMININO seria melhor do que investir em LUXO, RIQUEZA e CONFORTO para as tenistas e abrir a porta do mundo ÁRABE para o tênis FEMININO???
É fácil para EVERT e NAVRATILOVA quererem excluir a riqueza árabe do tênis FEMININO, porém para as tenistas atuais, a abertura do mundo árabe para o tênis FEMININO significa mais oportunidades para elas!

HARES
HARES
4 meses atrás

Em minha modesta e humilde opinião, não se deveria misturar esporte com politica, ideologia de gênero, religião ou cultura. Cada país ou sociedade é livre para decidir seus costumes, valores e princípios.

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