Riad (Arábia Saudita) – A princesa Reema bint Bandar al-Saud, membro do comitê olímpico da Arábia Saudita, criticou a oposição das ex-tenistas profissionais Martina Navratilova e Chris Evert à realização do WTA Finals no país, por conta do histórico em relação aos direitos humanos e às liberdades individuais.
Em coluna do Washington Post, as duas criticaram a possível decisão da WTA de transferir o Finals para Riad por entenderem que isso é incompatível com o espírito do tênis feminino.
“Não é só que naquele país as mulheres não são vistas como iguais, é um país em que existe uma lei segundo a qual as mulheres são propriedade dos homens. Um país que criminaliza a comunidade LGBTQ ao ponto de condenar à morte”, escreveram Navratilova e Evert.
A Princesa Reema salienta que Navratilova e Evert viraram as costas às mesmas mulheres que inspiraram e disse estar decepcionada com ambas. “Deveriam estar mais bem informadas” sobre as leis sauditas, uma vez que os seus argumentos se baseiam em estereótipos ultrapassados e visões ocidentais”, disse em comunicado.
“Não reconhecer o grande progresso que as mulheres fizeram na Arábia Saudita denigre a nossa incrível jornada. Não só prejudica o progresso das mulheres no esporte, mas também prejudica as mulheres em geral. O esporte não deve ser usado como uma arma para agendas pessoais ou punir uma sociedade”, destacou.
Os sauditas querem comprar tudo, valores, crenças, moral, ética…mulheres corajosas Navratilova e Evert
Enrolou e não disse nada de concreto.
Talvez a suspensão pura e simples pedida possa não ser a melhor solução…
Poderia fazer exigências de participação de um quantitativo de tenistas sauditas, por exemplo.
Algo mais inteligente, para avançar…
As duas não falaram nada demais do que se sabe sobre o país: uma monarquia absolutista, que vira as costas para os direitos humanos.
E o pior é que não dá para entender como uma entidade responsável pelo tênis feminino se vende a ponto de permitir que seja disputado um torneio num país como esse…
O importante é que tenistas atuais, como a SABALENKA, estão muito felizes com as portas que os ÁRABES estão abrindo para o tênis FEMININO com muito LUXO e RIQUEZA, tenistas FEMININAS estão sendo muito bem recebidas e valorizadas pelos árabes.
Na verdade EVERT e NAVRATILOVA estão com inveja das tenistas atuais que vão ganhar grana dos árabes porque na época delas elas não tinham estes torneios!
EVER e NAVRATILOVA estão com mágoa por não ter tido isso na época delas, elas estão com aquela INVEJINHA…
Em vez de comemorarem que os ÁRABES estão abrindo as portas para o tênis FEMININO com muito LUXO E RIQUEZA, elas estão querendo por água no chopp das tenistas atuais!!!
As tenistas atuais vão ganhar um GRANA nas arábias e não queiram atrapalhar isso, por favor!
Jura que você acha que Martina e Chris estão com inveja financeira da Sabalenka? Estude um pouco mais o currículo das duas.
As leis e a cultura de um País devem ser respeitadas, doa a quem doer! Não acredito que seja inveja financeira, embora não descarte uma pontinha do outro tipo de inveja, por não terem desfrutado do que rola hoje, na época delas! O que mais vejo mesmo, é uma apologia a esse mundo “mimizento”, que cerceia a verdadeira tradição do esporte. Navratilova não pode se esquecer, que mesmo com as suas escolhas pessoais, foi, é, e sempre será respeitada pela lenda em que se tornou, nesse tipo de esporte.
As duas sempre tiveram postura muito firme em favor do tênis feminino, Tom.
Lembrando que a Iga foi contra.
Ps. Minha posição seria uma intermediária. A questão toda é : a WTA precisa de dinheiro. Talvez pudesse “exigir” alguns avanços sociais. Algumas contrapartidas… Ainda que mínimas.
Se os ÁRABES ignorassem o tênis FEMININO e não investissem um centavo sequer no tênis FEMININO seria melhor do que investir em LUXO, RIQUEZA e CONFORTO para as tenistas e abrir a porta do mundo ÁRABE para o tênis FEMININO???
É fácil para EVERT e NAVRATILOVA quererem excluir a riqueza árabe do tênis FEMININO, porém para as tenistas atuais, a abertura do mundo árabe para o tênis FEMININO significa mais oportunidades para elas!
Em minha modesta e humilde opinião, não se deveria misturar esporte com politica, ideologia de gênero, religião ou cultura. Cada país ou sociedade é livre para decidir seus costumes, valores e princípios.