Turim (Itália) – Duas falas recentes de Andrea Gaudenzi, presidente da ATP, movimentaram as redes sociais nesta quinta-feira, ambas relacionadas aos torneios Masters 1000. O principal dirigente do circuito masculino comentou sobre a possibilidade de um torneio deste nível ir para a Arábia Saudita no futuro e também sobre a ideia de voltar com finais em melhor de cinco sets.
“Eu estava falando sobre isso com (Roger) Federer na Laver Cup. As maiores partidas do nosso esporte foram jogadas em melhor de cinco sets. Existe a possibilidade de voltar a melhor de cinco sets nas finais dos Masters 1000? Sim, seria uma decisão nossa. Não imediatamente, mas não podemos ter um esporte que, em 30 anos, ninguém se lembrará das partidas mais importantes”, disse Gaudenzi.
“O tênis tem um bilhão de espectadores, mas só monetiza 1,3% na mídia. A demanda existe, mas falta capacidade de vendas para melhorá-la. Mas o jogo de tênis e sua duração estão bons como estão”, acrescentou o dirigente italiano, terminando sua fala sobre a volta das finais em de uma forma ambígua.
Questionado sobre a possibilidade da realização de um Masters 1000 na Arábia Saudita, o presidente da ATP garantiu que isso não acontecerá no curto prazo. “Se acontecer, não será antes de 2028 porque há obras de infraestrutura que precisam de tempo. Os outros Masters 1000 não estão em risco, já que têm proteção de categoria há 30 anos”, disse Gaudenzi.
“A aproximação aos sauditas tem sido aberta, ouvindo as suas aspirações, já que querem investir no tênis e nos ajudar. Queremos criar pontes, não barreiras. Quando joguei pela primeira vez em Dubai e Doha, nos anos 90, as coisas eram diferentes, mas evoluíram muito. A Arábia Saudita tem esse desejo de mudança”, complementou o dirigente.
Enquanto isso, nem se cogita a criação de um M1000 na América Latina. A despeito da grande tradição dos tenistas sulamericanos.
Dinheiro manda.
Sou “amador”, porém, se eu fosse profissional, entre jogar um MASTER na Arábia e no Brasil, preferiria jogar no luxo e no glamour da Arábia, isso é óbvio para mim!
Um exemplo clássico disso é que a grande maioria dos profissionais prefere jogar o ATP 500 de DUBAI em vez do ATP 500 do RIO , que acontecem na mesma época…
O famoso “sport washing”!
Parabéns ao Djokovic, ao Sinner, ao Alcaraz e a todos que foram prestigiar a ditadura saudita e irão legitimar esse “grande torneio”.
Nadal não entrou nessa lista por que?
Ele também. Está no comentário “todos que foram prestigiar a ditadura saudita”.
Nadal faz parte desse todos e Federer, se estivesse jogando, também iria. Temos muito que falar sobre ditaduras.
Se eu fosse convidado, é óbvio que eu também iria para o luxo , o glamour e o conforto da Arábia Saudita ! Nem na Venezuela e nem em Cuba que eu não iria jogar… Tá louco? Kkkkkkkk
Falou falou.
Enrolou, enrolou.
Não falou nada.
Totalmente desnecessários 5 sets na final, deixem os MASTERS como estão que está ótimo!