Toronto (Canadá) – Campeão no ano passado em Montréal, o australiano Alexei Popyrin defende agora em Toronto os 1000 pontos da conquista do Masters canadense. A pontuação corresponde a quase metade dos 2.050 pontos que o atual número 26 do mundo tem e sabendo disso ele reconhece estar pressionado.
“Eu estaria mentindo se dissesse que não sinto a pressão. Sei que posso perder uma parte significativa dos meus pontos se não tiver um ótimo resultado aqui, mas aconteça o que acontecer, vou tirar um peso dos meus ombros quando esta semana terminar”, comentou o tenista de 25 anos.
Popyrin acredita que o título foi até mais importante do que derrotar o sérvio Novak Djokovic no US Open de 2024. “Foi memorável, mas vencer no Canadá significou mais para mim porque consegui vencer seis partidas seguidas contra jogadores do top 20. É isso que eu sempre quis, uma certa consistência para enfrentar os melhores”.
Agressivo, ele sabe que precisa controlar um pouco mais seus ímpetos para obter resultados tão bons quanto o que teve na temporada passada no Masters 1000 canadense. “Não quero tirar a explosão do meu jogo. Às vezes, acho que deveria ficar um pouco mais tempo antes de tentar um winner, mas minha essência como jogador é ser agressivo”, analisou.
“Muitas pessoas acham que me movo mal na quadra, mas sinto que, para o meu tamanho, consigo me mover com grande agilidade”, complementou Popyrin, que terá como próximo adversário o dinamarquês Holger Rune.