Florianópolis (SC) – Foi divulgada a lista oficial das tenistas que disputarão o Rio Ladies Open, o WTA 125 do Rio de Janeiro, evento que acontece entre os dias 12 e 19 de outubro, na Techset Academy. A competição conta com premiação de US$ 115 mil e oferece 125 pontos no ranking mundial.
Duas brasileiras estão confirmadas diretamente na chave: Laura Pigossi, 180ª colocada, medalhista olímpica de bronze em 2021 nas duplas, e Carol Meligeni Alves, 237ª.
“Estou muito feliz em poder jogar o Rio Ladies Open, mais um torneio grande no Brasil para o tênis feminino. O Rio e o Brasil precisam disso, torneios desse nível, com grandes jogadoras. E jogar no seu país não tem nada igual, com apoio da torcida que sempre nos faz dar 110% em quadra”, disse Laura.
“O tênis brasileiro vive um momento especial, e nada simboliza melhor isso do que a sequência de torneios femininos neste segundo semestre, como o Rio Ladies Open, um WTA 125. Jogar no Brasil é muito importante: competir em alto nível, evoluir constantemente e, ao mesmo tempo, estar perto de casa, com o apoio da torcida e da família. Estou muito animada, porque acredito que é uma grande oportunidade para todas as brasileiras somarem pontos e, acima de tudo, elevarem o nível de jogo. O resto vem como consequência”, destacou Carol.
A principal favorita será a argentina Solana Sierra, 72ª do mundo, que fez história para o tênis argentino ao furar o qualifying e atingir as oitavas de final em Wimbledon, o torneio mais tradicional do esporte. Ela bateu pelo caminho a favorita britânica Katie Boulter. A tenista ainda furou os qualies de Roland Garros e Cincinnati, dois dos maiores eventos do planeta.
A egípcia Mayar Sherif, 100ª colocada, será a segunda favorita, seguida pela húngara Panna Udvardy. Outro destaque é a italiana Martina Trevisan, semifinalista de Roland Garros em 2022 e quadrifinalista em 2020. A ex-top 20 vem buscando o retorno ao melhor nível após nove meses de ausência do circuito mundial. A eslovena Polona Hercog, ex-top 40, também disputa o evento.
Victória Barros muda planejamento e desiste
A potiguar Victória Barros, que mora na França, e havia pedido um convite para o Rio Ladies Open e o Engie Open em Florianópolis, mudou seu planejamento e não irá mais jogar as competições no Rio de Janeiro e em Florianópolis. Nos próximos dias a organização irá revelar convite para novas jogadoras.
Os ingressos seguem à venda pelo site www.rioladiesopen.com
Veja a lista do Rio Ladies Open:
1 – Solana Sierra (ARG) 72
2 – Mayar Sherif (EGI) 100
3 – Panna Udvardy (HUN) 113
4 – Simona Waltert (SUI) 117
5 – Julia Grabher (AUT) 122
6 – Leyre Romero Gormaz (ESP) 127
7 – Martina Trevisan (ITA) 127 – ranking protegido
8 – Maria Lourdes Carle (ARG) 129
9 – Sinja Kraus (AUT) 133
10 – Maja Chwalinska (POL) 135
11 – Oleksandra Oliynykova (UCR) 163
12 – Julia Riera (ARG) 171
13 – Polona Hercog (SLO) 171 – ranking protegido
14 – Laura Pigossi (UCR) 180
15 – Carole Monnet (FRA) 200
16 – Tara Wuerth (ALE) 218
17 – Irene Burillo (ESP) 221
18 – Eva Vedder (HOL) 223
19 – Miriam Bulgaru (ROM) 232
20 – Carolina Alves (UCR) 237
21 – Sada Nahimana (BDI) 245
22 – Ekaterine Gorgodze (GEO) 248
23 – Nicole Fossa Huergo (ITA) 250













As brasileiras estão como Ucranianas na lista (UCR). #FicaaDica
Sorte para Brazucas!
Essa transição da Victória não está sendo tão boa. Nauhany vem fazendo melhor e aproveitando melhor também. Acho que a Gabriela Cé merece um convite. Vem se mantendo como nº 4 do Brasil e fazendo um bom ano.
Pois é, por mais eu tenhamos que ser muito pacientes, estes dois torneios seriam oportunidades de ouro para a Victoria evoluir e, quem sabe, conquistar bons pontos no ranking. Mas vamos aguardar pra saber qual será o calendário dela também.
Gabriela Cé está jogando torneios na Europa. O convite poderia ser dado à Nauhany. Mas discordo de você sobre a transição da Victoria. No meu entender não há transição para o profissional no momento, nem da Victoria, nem da Nauhany. O que está acontecendo são testes e as duas até o momento jogaram muito bem suas partidas quando foram testadas num torneio profissional. Sei que tenistas européias e americanas foram reveladas muito jovens e entraram no profissional com 14, 15 anos. Porém a realidade brasileira foi completamente diferente até hoje. Mesmo na Argentina, onde parece que sempre estão um passo à frente no tênis em relaçãoao Brasil, não lembro de terem revelado alguma tenista no profissional com 15,16 ou até mesmo 17 anos.
Naná preferiu não jogar o Rio. Tenistas da idade dela tem limites de torneios e de convites.
Obrigado pela informação Dalcim! Agora sabemos o porque dela não estar na lista. Até pensei que ela disputaria o qualificatório do torneio.
Dakcim, porque a Victoria desistiu? Vi uma entrevista dela no NewBallsPlease e ela estava um pouco deslumbrada, acho que foi mal orientada…
Não posso responder pelo time dela, Paulo. Não houve explicação oficial de qual seria essa mudança de calendário.
Tomara que Pigossi e Carol consigam ir bem em pelo menos 1 ou 2 torneios dessa série de W125 aqui na América do Sul. Vão ser 7 torneios no total esse ano: 2 Brasil, 2 Argentina, 1 Colômbia, 1 Chile e 1 Equador. Uma pena essa desistência da Victoria Barros e sua equipe, mas está só começando a carreira e, se desistiram, é porque viram que era a melhor decisão.
Esse torneio em termos de tenista tá melhor que o de São Paulo semana passada…Carol dizer que o Tênis brasileiro vive um momento especial tá de sacanagem né….Tênis do Brasil principalmente o feminino tá pifio…
Ué, mas a Bia estava no top 20 até pouco tempo atrás, como assim pífio? Acho que pífio foi seu comentário.
Chance para um WC para Ana Candiotto, que mostrou potencial no SP Open
Seria justíssimo.
Sim, uma boa opção. Tinha falado da Nauhany, mas a Ana Candiotto é uma boa opção também.
O Staff da Victória é profissional! É outro patamar. Tem muito mais chance de obter melhor evolução em torneios pela Europa, do que esses “minguados torneios tupiniquins”, que não levam a nada.
Entendo vc! Deve estar atordoado ainda .
Os últimos dias não estão sendo fáceis né ?
Os tupiniquins não tem nada a ver com isso. É hora de inventar outras alegorias e metáforas.