Nova York (EUA) – Com duas vitórias em sets diretos no US Open, Jessica Pegula destacou o bom nível de atuação no duelo caseiro contra Sofia Kenin nesta quinta-feira. A atual número 6 do mudo vinha de vitória diante da também norte-americana Shelby Rogers na última terça e sentiu uma melhora em relação à estreia. Ainda mais com um desafio de maior nível.
“A primeira partida, obviamente, foi muito diferente. Quero dizer, Shelby estava se aposentando e jogamos muito tarde no Arthur Ashe. É sempre meio estranho, especialmente para uma estreia”, ponderou Pegula. “Foi difícil lidar com todas as situações daquele jogo. Mas hoje, pensei que nós jogamos um tênis de alto nível”.
Já diante de Kenin, Pegula foi bastante exigida na vitória por 7/6 (7-4) e 6/3. O primeiro set teve duas quebras para cada lado. Já no segundo, ela chegou a vencer quatro games seguidos para fechar a partida. “Senti que hoje eu tinha um pouco mais de ritmo e também estava mais calma. Kenin jogou muito bem, mas felizmente eu consegui recuperar a quebra em ambos os sets. Também saquei muito bem em alguns momentos importantes”.
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“Quero dizer, ela é uma campeã de Grand Slam. Ela sabe que pode jogar em alto nível, e eu sinto que ela tem jogado um pouco mais sólida este ano. Sei que ela é capaz de derrotar grandes jogadoras e que hoje seria muito difícil. `Precisei ter muita consistência e confiança, que talvez ela não tenha tido tanto ultimamente”, avalia a campeã de Toronto e vice de Cincinnati. Sua próxima rival é a espanhola Jessica Bouzas, que bateu a britânica Katie Boulter por duplo 7/5.
Mentoria para a jovem Krueger
A experiente jogadora de 30 anos também é mentora da jovem Ashlyn Krueger, de 20 anos e 59ª do ranking. Nesta quinta-feira, Krueger eliminou a russa de 17 anos Mirra Andreeva, 23ª do mundo, por 6/1 e 6/4. Ela agora enfrenta outra russa, Liudmila Samsonova, 16ª do mundo, que bateu a tcheca Marie Bouzkova por 3/6, 7/6 (7-1) e 6/3. “É bom vê-la jogar. Eu estava assistindo na primeira rodada. Acho que foi sua primeira vitória numa chave principal de Slam. Sinto que ela pode ser uma grande ameaça no circuito, ela é alta, tem um bom saque e muita potência nos golpes. Me lembra um pouco a Rybakina.
Ela é uma garota muito doce, e eu costumava trabalhar com seu treinador, Michael Joyce. Então convivi muito com ela este ano. Tem sido legal ser um pouco mentora e deixá-la saber que estou aqui para conversar, se ela quiser. Lembro-me de quando eu era mais jovem, se uma jogadora de ponta me dizia algo, isso me dava muita confiança. Eu tento fazer o meu melhor para desempenhar esse papel agora que fiquei mais velha”.
Pégula menospreza shleby….ou não soube se expressar….?