Roma (Itália) – O norte-americano Tommy Paul deu continuidade à sua impressionante fase no Masters 1000 de Roma, garantindo vaga nas semifinais pelo segundo ano seguido. Nesta quinta-feira, ele domou o poderoso Hubert Hurkacz, que encarou problemas físicos depois de um primeiro set disputadíssimo e acabou derrotado com parciais de 7/6 (7-4) e 6/3.
Paul havia superado Hurkacz em três sets na mesma fase em Roma no ano passado e com a vitória se tornou o primeiro norte-americano a chegar a semifinais consecutivas no Foro Italico desde Pete Sampras em 1993 e 1994. Ele espera agora pelo vencedor da última partida de quartas, entre o italiano Jannik Sinner e o norueguês Casper Ruud.
“Sempre que venho aqui, me sinto em casa. As quadras combinam muito bem com o meu jogo, me sinto confortável aqui e tenho jogado um bom tênis esta semana”, comemorou Paul, que agora tem nove vitórias em quatro derrotas na competição italiana. Atual número 12 do mundo, ele garantirá seu retorno ao top 10 caso chegue à final.
O set de abertura foi conturbado, com seis quebras no total, três para cada lado. Paul esteve três vezes com um break de vantagem e em todas viu Hurkacz se recuperar e buscar o empate. A decisão foi então para o tiebreak, que foi definido com a margem mínima de um mini-break solitário para o norte-americano, que fez 7-4 e assim largou na frente.
Jogando com uma proteção no joelho direito, Hurkacz sentiu o físico na segunda parcial e sofreu para acompanhar o oponente. Depois de perder um break-point no primeiro game e sofrer a quebra no segundo, o polonês se esforçou para seguir na partida, encontrou os pontos quando pôde, mas não conseguiu se recuperar e acabou eliminado nas quartas.
“Nós dois estávamos devolvendo tão bem que, obviamente, gostaríamos de ter acertado melhor nossos pontos de saque. Pressionamos bastante um ao outro com as devoluções”, disse Paul sobre o primeiro set. O norte-americano de 27 anos terminou com melhor aproveitamento de serviço (62% contra 55%).
Por causa de sua maior agressividade, principalmente no segundo set, quanto forçou mais as bolas para encurtar os pontos, Hurkacz cometeu quase o dobro de erros não forçados (48 a 25), que não foram compensados pelos apenas sete winners a mais que o polonês teve, anotando 23 contra os 16 de Paul.
É contra este americano (o melhor entre todos) que os leigos ufanistas falaram que o Fonseca tinha obrigação de vencer…dando como certa a vitória.
Exatamente. Como foi com o De MInaur antes. JF ainda tem que subir muito a consitencia para ganhar jogos assim com regularidade. Ficando entre os top 50/40 este ano esta otimo.
Espero que sim, mas o desempenho dele desde o Rio Open já não traz tanto otimismo.
Disse tudo
È cada uma…
O pessoal é muito apressado com grandes resultados e consistência, se esquece que o Fonseca tem um grande potencial, mas está apenas no seu primeiro ano completo só jogando os grandes torneios, sendo que a maioria desses torneios está jogando pela primeira vez. Esse ano é de aprendizagem e ganhar experiência nos grandes torneios. Ano que vem é que vamos começar a ver o real potencial do Fonseca, por enquanto é só muita pressão/holofotes e especulações. O que vejo de bom é que o melhor piso do Fonseca é a quadra rápida, onde a maior parte do circuito é jogado, apesar do primeiro título ter sido ATP 250 no saibro.
Fonsequizaram cedo demais o garoto, precisam deixar evoluir naturalmente.
Sim, li algo como bastante acessível. Muita gente achando que o Fonseca vai amassar outros tenistas ao modo natural.
poderoso Huracz!?!?
Também estranhei isso…mas se o cara é poderoso, tudo bem né.
Excelente o Tommy Paul
Sempre na torcida
Vivi para ver o Sampras ser referência no saibro. Em que pese sua inegável capacidade nos outros pisos com um jogo de saque e voleio devastador.
Falta tanta coisa no jogo do João ainda e as pessoas comentam como se o cara fosse uma realidade, ainda é uma promessa. Tem muito que melhorar como ansiedade, batida em movimento, movimentação em geral, variação de peso nas bolas, consistência. Carência pós Guga é tanta que se precipitam em cobranças exageradas.