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Ostapenko acha que pertence à elite e quer mais

Foto: Garrett Ellwood/USTA

Riga (Letônia) – Jelena Ostapenko está longe de ser uma das tenistas mais simpáticas do circuito, mas seu estilo de jogo definitivamente é especial. Adepta de agressividade plena, ela mescla grandes atuações com derrotas apagadas, mas o saldo tem sido quase sempre positivo. Terminou a temporada só com um título, em Birmingham, mas ainda assim se manteve no 13º posto do ranking.

Para 2024, a letã de 26 anos quer mais. Ela se acha em condições de enfrentar qualquer líder do ranking, diz adorar jogar contra as favoritas e coloca atenção especial para os Jogos Olímpicos de Paris, onde diz sonhar em fazer história por seu país. “Quero homenagear meu país, quero muito competir em Paris”, disse ela ao site lsm.

“Valorizo ​​de forma muito positiva o que fiz este ano, mas sei que tenho que continuar trabalhando para voltar ao top 10 e ser novamente campeã de Grand Slam”, afirmou a tenista que surpreendeu o circuito com o título de Roland Garros de 2017. “Jogar bem no início do ano é fundamental para minha confiança. Foi ótimo ter atingido as quartas de final de dois Slam neste ano, mas sou uma tenista de ponta e quero sempre ser campeã”, afirmou.

Ostapenko admite ter especial prazer em enfrentar as grandes adversárias. “Se algo me caracteriza é que me dou bem contra os melhores jogadores do mundo”. E deu como exemplo a número 1: “Contra Iga (Swiatek) sempre saio mais motivada e sabendo que não tenho nada a perder. Tenho um estilo de jogo que a deixa muito incomodada. Sempre que enfrento Iga procuro ser ainda mais agressiva para que ela não consiga executar seu plano de jogo habitual”.

Ao mesmo tempo, lamentou não ter se saído bem contra Coco Gauff nas quartas do US Open e explicou: “Há muitas coisas que as pessoas não veem. Quando você termina um jogo muito tarde, é difícil se recuperar bem porque você adormece às 3 ou 4 da manhã. No dia seguinte, você não treina e tudo fica mais difícil. Naquele dia não consegui fazer nada bem, estava muito esgotada física e mentalmente”

Mas ela reconhece que tem sido mais complicado enfrentar Gauff. “Ela tem mais variantes, é muito rápida e sempre me faz jogar mais uma bola. Também pode sacar muito bem e dominar”.

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Ivan
Ivan
6 meses atrás

As declarações dela são bem coerentes com a sua imagem e o estilo de jogo. Ela realmente quer mais é botar fogo no parquinho, encarna uma verdadeira psicopata em quadra kkk. Vou batizá-la de “a psicopata do tênis” kkk, no bom sentido. Não sou muito fã dela por causa da antipatia, porém gostei de suas declarações, nada simpáticas, diga-se de passagem, bem ao seu estilo fire on game.

Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
6 meses atrás

Quem já ganhou torneio de grand slam, já foi top 10 e está no top 20, acho que faz parte da elite sim. O problema da Ostapenko é que, em muitos torneios, ela oscila muito, é 8 ou 80. Teve um torneio em 2023 que ela ganhou da Bia numa rodada e depois foi eliminada na rodada seguinte pela italiana Martina Trevisan, uma jogadora que por enquanto não faz parte da elite do tênis feminino. Talvez ela também precisa fazer alguns ajustes no seu jogo pra poder enfrentar algumas adversárias que conseguem neutralizar as suas principais armas.

Paulo A.
Paulo A.
6 meses atrás

Das mais antipáticas e (muito) do circuito. Mas de inegável talento. E o jogo dela é bem legal de assisitir.

Leo
Leo
6 meses atrás

Ela precisa emagrecer como na época em que ganhou roland garros. Sem um bom fisico, vai oscilar assim mesmo.

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