Auckland (Nova Zelândia) – Ex-número 1 do mundo, a japonesa Naomi Osaka teve uma temporada de 2024 sem grande brilho. Voltando ao circuito após se tornar mãe pela primeira vez, ela terminou o ano com 22 vitórias e 18 derrotas, ocupando apenas a 58ª colocação no ranking. Na coletiva antes de fazer sua estreia no WTA 250 de Auckland, ela contou que não deve seguir jogando se o ranking não subir.
“Não acho que sou o tipo de jogadora que ficaria por aqui. Tenho muito respeito por todos no circuito, mas no momento da vida em que estou, se eu não estiver acima de uma certa classificação, não me vejo jogando por muito tempo. Prefiro passar tempo com minha filha se não estiver onde acho que deveria estar e onde sinto que posso estar”, afirmou a japonesa, sem revelar em que posição gostaria de estar.
Osaka conta que a pausa para a maternidade a fez perceber a importância do tênis em sua vida. “Jogo tênis desde os três anos de idade, e devo muito disso aos meus pais, mas nunca me imaginei fazendo outra coisa na vida. Então, quando me sentei lá e tive a oportunidade de fazer outras coisas, percebi que preferia estar jogando tênis”, disse a atleta de 27 anos.
Na temporada passada, ela sofreu derrotas para jogadoras que costumava vencer antes da pausa. Contudo, Osaka acredita que tudo faz parte do processo de retorno. “Acho que 2024 me deixou mais humilde, mas também sinto que cresci muito. Trabalhei muito mais duro do que nunca. Foi muito doloroso não obter os resultados que eu queria, mas sinto que estou crescendo e aprendendo”.
Animada para 2025, ela fez uma mudança importante em sua equipe, trazendo o técnico francês Patrick Mouratoglou, após romper com seu treinador de longa data Wim Fissette. “A troca aconteceu logo antes da temporada asiática, que foi apenas um torneio, mas me senti muito bem com isso”, disse Osaka.
“Patrick tem uma personalidade tão grande e eu sou uma pessoa bem tímida, então, só de conhecê-lo, confiar nele e interagir muito mais com ele, acho que conseguimos fazer muito mais. Estou feliz com isso e também estou curiosa para ver o que ele diz”, finalizou a japonesa, ansiosa para seu primeiro torneio do ano ao lado do novo treinador.
Na boa , Osaka. Vai cuidar do seu $$$$ . Abs !
isso é uma coisa que ela sempre soube fazer muito eficientemente… “na boa”
O Federer ainda poderia tentar garimpar ATP 250 pra bater o recorde de títulos, mas ele é daqueles atletas que já estiveram no topo e não querem jogar num segundo escalão, sendo eliminados em 2a rodada de grand slam. Outros atletas, como o Wrawrinka e o Murray, não se importaram com isso.
Gosto muito da Osaka. Excelente tenista e excelente pessoa. Mas discordo da maneira atual dela de pensar. Se ela ama o tênis, como ela mesma diz na entrevista, deve aceitar o que der e vier. Derrotas, vitórias, subida ou descida no ranking. Faz parte. Agora, não aceitar estar num ranking melhor não me parece a atitude mais legal e mais exemplar para uma grande tenista como ela.
Sim .concordo com você. O Jimmy connors não se importou com isso E bateu o recorde de torneios vencidos . Em segundo vem o goat Roger
A posição no ranking é consequência dos resultados. Os resultados, geralmente, são consequência do desempenho/performance. Então, se ela melhorar a performance técnica, física e mental, provavelmente terá melhores resultados e consequentemente subirá no ranking. Tem uma variável importante nessa questão que são as adversárias. Tem as adversárias que já estavam no circuito que buscam evolução contínua e tem as adversárias da nova geração que vão entrando no circuito a cada ano. Se a Osaka estiver disposta a pagar o preço para enfrentar e superar as adversidades que aparecerem, poderemos vê-la por mais tempo no circuito. Caso contrário, ela não deve demorar muito para se aposentar.
Tadinha… quem sabe chorando deste jeito a WTA tenha pena e dê uns pontos para ela ter um ranking bom. Go woke, go broke!!!
Pois é…
“…Prefiro passar tempo com minha filha se não estiver onde acho que deveria estar e onde sinto que posso estar”, Corretíssimo. É um parecer pessoal para ser respeitado. Pouco importa o que eu ou qualquer outra pessoa ache.
Na verdade ela, eu já comentei isto por cá varias vezes, ela deveria ter priorizado mais um tempo com a sua filha depois do seu nascimento… e ao mesmo tempo, tbm, ter dado ao seu próprio corpo mais chances de recuperar seu vigor físico. (Voltou muito cedo depois de parir, com menos de 6 meses)… Agora não sei, não… tal vez, por voltar cedo demais, seu corpo nunca mais consiga se arrumar no nível anterior. Vamos ver (mas o trem já passou).
Toda a força para esta excelente pessoa.
Se não tivesse perdido o foco quando, fatalmente estaria com 8 Grand Slans!! Espero que 2025 se reencontre com seu jogo.