Paris (França) – A chuva que caiu ainda no começo da rodada deste domingo foi perfeita para que o teto retrátil do estádio Suzanne Lenglen fosse efetivamente inaugurado. A inovação para 2024 se deu para o jogo em que o ídolo da casa Richard Gasquet passou à segunda rodada, ao vencer o croata Borna Coric, por 7/6 (7-5), 7/6 (7-2) e 6/4.
A cobertura translúcida, que também será importante para os Jogos Olímpicos, servirá ao estádio para 10 mil espectadores. Para tanto, foi feito um amplo estudo arquitetônico para obedecer o formato e ao mesmo tempo diminuir a influência do vento e das sombras. O desenho do teto foi ainda inspirado no uniforme usado pela legendária tenista dos anos 1920.
A reforma foi autorizada e iniciada em 2021 e aconteceu mesmo durante as edições normais do torneio, quando as obras tiveram de ser paralisadas por quatro meses. Uma parte superior do estádio precisou ser demolida. Cada seção lateral da cobertura pesa 325 toneladas e mede 100 metros de comprimento por 20 de largura. O teto ficou a 16,5m do solo.
Assim como acontece no estádio Philippe Chatrier, o fechamento do teto segue regras e só é utilizado em situações bem definidas, já que Roland Garros é um torneio a céu aberto. Assim, o uso do teto é determinado somente pelo árbitro geral e, se for aplicado durante um jogo ou no início de uma partida, todo o restante terá de ser realizado sob teto fechado. Caso o jogo seja adiado, o árbitro decide se no retorno estará com ou sem teto.