Nível de tênis preocupa Pegula na preparação para o US Open

Foto: Mathieu Belanger/Tennis Canada)

Montréal (Canadá) – O nível de tênis apresentado nas últimas semanas tem preocupado Jessica Pegula, que defendia o bicampeonato no WTA 1000 de Montréal, mas foi eliminada ainda na terceira rodada do torneio canadense. Além disso, a número 4 do mundo havia perdido nas estreias de Wimbledon e Washington e ainda jogará em Cincinnati antes do último Grand Slam do ano.

“Não tem sido uma fase boa, para ser honesta”, reconheceu Pegula após a derrota no Canadá. “Sinto que não estou jogando um tênis muito bom. Às vezes até estou, mas oscilo demais, com um nível meio desleixado, o que me incomoda muito. Sou perfeccionista, então odeio ter que admitir isso”.

A experiente jogadora de 31 anos diz que situações como essa já aconteceram antes em sua carreira e que a chave é não se deixar levar por desculpas. “Você precisa descobrir como sair dessa fase. Acho que nos últimos jogos não consegui fazer isso bem, então meu foco em Cincinnati será justamente nos momentos decisivos de cada partida. Estou jogando bem o suficiente para abrir vantagem, às vezes emplaco seis ou sete games excelentes, mas depois deixo o nível cair. Preciso sustentar o bom tênis por mais tempo”, complementou.

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“Sempre gostei de jogar aqui. Já cheguei em outras edições sem estar no meu melhor e consegui dar a volta por cima. Talvez fosse pedir demais fazer isso três vezes seguidas, mas eu ainda acreditava que poderia vencer mais rodadas”, avaliou sobre o momento na temporada. “Não diria que cheguei sem confiança. Ok, não ganhei em Washington, mas já venci torneios e perdi na primeira rodada logo depois. Às vezes o tênis não faz o menor sentido”.

Derrota para Sevastova deixa lições

Pegula foi superada na última sexta-feira pela experiente letã Anastasija Sevastova, de 35 anos e ex-número 11 do mundo. A letã usou sua habitual variedade de jogo, com slices, curtinhas e mudanças de direção, para marcar as parciais de 3/6, 6/4 e 6/1 em 1h41 de disputa. Pegula chegou a abrir 6/3 e 2/0, mas permitiu a reação da adversária.

“Foi uma partida estranha para mim. Eu tinha total controle do jogo e de repente joguei uns três games horríveis. Isso virou totalmente o momento da partida. Saí de um set e 2/0 para estar atrás no placar num piscar de olhos”, lamentou. “E quando você deixa alguém voltar para o jogo, essa pessoa pode crescer e jogar muito bem. Foi o que aconteceu no terceiro set”.

A norte-americana também comentou sobre games decisivos em que deixou escapar oportunidades claras. “Ela jogou bem em alguns pontos, mas eu também errei devoluções que não poderia naqueles momentos”, analisou. “Geralmente sou boa nesses pontos, mas nas últimas duas partidas parece que perdi um pouco dessa consistência”.

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