Nishikori vence a segunda em casa e desafia Rune nas quartas

Foto: Kinoshita Group Japan Open

Tóquio (Japão) – De volta ao ATP 500 de Tóquio após seis anos, o bicampeão Kei Nishikori já está nas quartas de final. Neste sábado, o japonês ex-número 4 do mundo e atual 200º colocado não se intimidou com o bom momento do australiano Jordan Thompson, 29º do ranking, e marcou uma grande vitória por 6/2 e 6/3, em apenas 1h22 de partida.

Aos 34 anos de idade, Nishikori disputará as quartas de final de um ATP pela terceira vez na temporada, repetindo os resultados obtidos em Atlanta e Montréal. Agora, ele vai em busca de sua primeira semi em três anos. A última aconteceu em agosto de 2021, em Washington. Nesse período, o tenista japonês conviveu com diversos problemas físicos e precisou se afastar do circuito em mais de uma ocasião. Para voltar a jogar uma semifinal ele terá que superar o jovem dinamarquês Holger, de 21 anos e atual 14º colocado no ranking, em duelo inédito no circuito.

Com o triunfo sobre Thompson nas oitavas de final, Nishikori já garantiu 100 pontos na ATP, subindo momentaneamente para a 153ª colocação, sua melhor desde junho de 2022, quando apareceu no 114º posto. Seu recorde pessoal é o quarto lugar, obtido pela primeira vez em março de 2015 e no qual somou um total de dez semanas, a última delas em março de 2017.

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Praticando um jogo bastante agressivo, o experiente japonês incomodou o saque do australiano durante toda a partida, conquistando duas quebras em três oportunidades no primeiro set e outras três em quatro chances na segunda parcial. Kei soube explorar principalmente o segundo serviço do adversário, ganhando 67% dos pontos nessa situação.

Surpreso com o próprio resultado, Nishikori admite que nem ele esperava uma boa atuação como que a apresentou no jogo de hoje. “Acho que joguei um pouco bem demais. Eu me surpreendi, talvez meu time também esteja um pouco surpreso. Joguei muito bem. Estava muito sólido e muito focado. Era assim que eu queria jogar, agressivamente, sem muitos erros. Foi quase perfeito hoje. Com certeza esta foi a minha melhor partida até agora neste ano“, analisou.

Rune passa tranquilo por Nishioka

Depois de precisar lutar por mais de duas horas na estreia contra Alejandro Tabilo, precisando ir ao terceiro set para derrotar o chileno, o dinamarquês Holger Rune teve menos trabalho em seu segundo compromisso na capital japonesa, gastando apenas 67 minutos para derrotar o local Yoshihito Nishioka por 6/2 e 6/4.

Jogando pela primeira vez em Tóquio na carreira, Rune tentará uma vaga em sua quinta semifinal no ano, depois de ser eliminado em Montpellier, Acapulco, Munique e Cincinnati, além de ter ficado com o vice-campeonato em Brisbane, ainda no mês de janeiro.

Machac e Michelsen também avançam

Nos outros dois jogos da rodada deste sábado foi definido o último confronto das quartas de final do torneio. O tcheco Tomas Machac conseguiu uma grande virada diante do norte-americano Tommy Paul, cabeça 5 da competição, marcando as parciais de 2/6, 6/3 e 7/6 (7-4). O adversário de Machac será o também americano Alex Michelsen, que levou a melhor no duelo de qualifiers contra o australiano Christopher O’Connell, placar de 6/1 e 6/4.

Quem vencer esta partida encara o ganhador do confronto entre o francês Ugo Humbert e o britânico Jack Draper. Já na parte de cima da chave, Nishikori ou Rune desafiam quem se sobressair no encontro entre o francês Arthur Fils e o norte-americano Ben Shelton.

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João Sawao ando
João Sawao ando
17 dias atrás

Vamos kei nishikori ganhar do holger

Neri Malheiros
Neri Malheiros
17 dias atrás

Como é bom ver Nishikori e Cilic, os dois veteranos finalistas do US Open de 2014, superar períodos difíceis com contusões e cirurgias para voltarem a ter algum protagonismo num circuito extremamente competitivo. Dono de 21 títulos, o croata de 36 anos também fez finais em Wimbledon e no Australian Open. Já o nipônico de 34 anos e detentor de 12 títulos, foi o primeiro asiático a chegar à final de um Grande Slam. Ambos só não têm um currículo ainda melhor devido à contemporaneidade com o Big3.

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