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Nadal destaca solidez: “Fiz boas escolhas e não cometi erros”

Foto: Divulgação/Tennis Australia

Brisbane (Austrália) – Mais do que a vitória em si, o bom desempenho de Rafael Nadal no seu retorno às quadras após quase um ano parado empolgou os fãs e renovou as esperanças do próprio espanhol de competir em alto nível. Na entrevista coletiva, o jogador de 37 anos avaliou sua atuação e destacou principalmente a solidez e boas escolhas que fez ao longo da partida de estreia contra Dominic Thiem.

“Depois de tanto tempo sem disputar uma partida de tênis profissional, você vai à quadra e não pode esperar nada, não? Podem acontecer coisas incríveis e desastrosas. Tenho jogado de forma sólida, sem cometer muitos erros não forçados. Acho que não tomei muitas decisões erradas na escolha das jogadas, e isso é algo difícil depois de tanto tempo. Estou feliz com isso”, comemorou Rafa.

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Ao todo, Nadal ficou 349 dias sem entrar em quadra no circuito, naquela que foi a maior pausa de sua carreira devido a uma lesão. Com tantas dúvidas e receios sobre esse retorno, ele admitiu que se sentiu mais nervoso do que nunca antes da partida, elencando uma combinação de fatores que desencadearam essa ansiedade.

“A primeira coisa é a emoção de estar de volta à quadra depois de muito tempo e depois de um processo muito duro. Segunda coisa, as dúvidas sobre o seu desempenho físico. E a terceira coisa é sobre ir à quadra. Eu sei que tenho treinado bem, em um nível positivo, mas quando você entra em quadra vem aquela dúvida se tudo correrá bem ou não. Você fica mais nervoso do que o normal porque no final realmente espera jogar nesse nível, mas lá no fundo sabe que isso pode ser desastroso”, pontuou.

Já pensando nas próximas rodadas e na continuidade dessa retomada, o espanhol destaca que o primeiro passo é se manter fisicamente bem. “Se eu conseguir me manter saudável, poderei jogar no nível que preciso. Se eu conseguir jogar as partidas me sentindo pronto para disputá-las, então as chances de ser competitivo em um período de tempo não muito longo serão muito maiores. Eu realmente acho que não esqueci como jogar tênis. A única coisa que vai ser difícil é conseguir vencer um jogo de altíssimo nível”, explica o ex-número 1, que enfrenta o australiano Jason Kubler, 102º do ranking, nas oitavas. O confronto é inédito.

“É preciso recuperar a confiança e os movimentos, e isso leva tempo. Depois de uma cirurgia, às vezes você fica com medo de fazer algum tipo de movimento. Preciso de horas em quadra, horas de treinos e ao mesmo tempo de horas em partidas oficiais. É um dia feliz para mim e estou animado por ter a chance de jogar outra vez. Isso é o mais importante”, acrescentou.

Por fim, Rafa enfatizou o apoio do público neste reencontro. “Sempre me senti bem quando tem o pessoal apoiando, e nesse momento ainda mais. Já fazia muito tempo que não jogava, então foi uma sensação incrível voltar e sentir a torcida apoiando ainda mais do que antes. Fiz muitos esforços para tentar voltar e provavelmente eles entenderam esse ponto”, disse.

13 Comentários
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Leonardo
Leonardo
5 meses atrás

Foi excelente o jogo, e deu sorte de pegar Thiem que ainda não se re-encontrou. Realmente a diferença de nivel do big 3 é enorme para os outros mortais. O problema é ritmo e confiança, e claro, ver se o fisico vai aguentar uma sequencia maior de partidas, aos 37 anos, depois de praticamente 1 ano sem jogar.

VANICLEITON
5 meses atrás

Bom demais vê-lo de volta Rafa. Grandes lendas sempre nos deixa ansiosos pra desfrutar um grande espetáculo. Saudades de Nadal, Federer e Djoko em auto nível. Mas as gerações passam…

Fábio Sena
Fábio Sena
5 meses atrás
Responder para  VANICLEITON

Como assim? Não assistiu Djokovic em alto nível em 2023? Acho que você se confundiu aí, Djoko mantém o ALTO nível até hoje.

Leo
Leo
5 meses atrás
Responder para  Fábio Sena

Acho que ele queria dizer os 3 juntos. O Djokovic sozinho fica até monótono. Tem Alcaraz e Medvedev, mas que estão alguns degraus abaixo

Marcos Fontes
Marcos Fontes
5 meses atrás

Será que cabe mais um Roland Garros? Se Djokovic deixar seria um desfecho com chave de ouro na carreira.

Alexandre Monteiro
Alexandre Monteiro
5 meses atrás

Torneio bem mequetrefe esse hein kkk… não sei nem se pode-se chamar isso de um nível 250, o único conhecido é o dimitrov kkk de resto… afff
Esse rafa é espeeeeeeeertio!!!
Ah esse GOAT kkk

Leonardo
Leonardo
5 meses atrás
Responder para  Alexandre Monteiro

Como voce gosta de tentar desmerecer Nadal. A maioria absoluta dos ATP 250 atrai poucos jogadores famosos, porque eles só somam 18 resultados e desses 18, tem os 4GS e os 9 M1000 obrigatorios. Então os tenistas top somente podem contar 5 esses, e com isso escolhem a dedo os ATP500 e/ou 250 que vão participar. Somente participam de 250 para prestigiar no seu pais, ou se precisam da preparação, como é o caso do Nadal em Brisbane, ou se é um dos torneios que apesar de ser 250, tem caixa para pagar por fora a participação dos grandes.
Então não fala bobagem, esse ATP 250 é fraco como qualquer outro.

Alexandre Monteiro
Alexandre Monteiro
5 meses atrás
Responder para  Leonardo

Mas normalmente sempre tem 1 ou 2 top10 nesses torneios…

Neto
Neto
5 meses atrás
Responder para  Alexandre Monteiro

Sei. Daquele atp 250 sem vergonha, em Belgrado, que teu predileto conseguiu perder para o Karatsev, tu não fala nada, né? Patético.

Alexandre Monteiro
Alexandre Monteiro
5 meses atrás
Responder para  Neto

Naquele torneio pelo menos teve 1 top10 (Rublev)…

Bruno
Bruno
5 meses atrás

Vamos Rafaaaaaaaaa!

Bruno
Bruno
5 meses atrás

Vamos Rafaaaaaaaaa!!!!! Pra cimaaaaaaa!!!!!

Viktor
Viktor
5 meses atrás

Nadal está muito bem fisicamente porem bem atrás no momento q Alcaraz e Djokovic. Deve focar as suas forças em Wimbledon e RG. Não possui forças contra Djokovic e Alcaraz em US Open, nem contra Djokovic no AO. Acho q esse ano Djoko ganha AO e WB. Alcaraz é Bi no US e Nadal ganha RG

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