Na reta final do tênis, Roland Garros muda um pouco a sua cara

Foto: Dubreuil/Kopatsch/Zimmer

O torneio olímpico de tênis já está em sua reta final e nesta sexta-feira conheceu seus primeiros medalhistas. A polonesa Iga Swiatek garantiu o bronze no feminino, após uma surpreendente e frustrante derrota nas semifinais para a chinesa Qinwen Zheng. Nas duplas mistas o pódio foi inteiro definido, com os tchecos levando o ouro, os chineses a prata e os canadenses o bronze.

A sexta-feira teve apenas as duas principais quadras com jogos e dava para notar claramente, desde a chegada no complexo, o enxugamento no número do público. Foi o primeiro dia que praticamente não vi filas na entrada do público. Porém, lá dentro a movimentação parece a mesma, já que as pessoas se concentram principalmente na área entre a Philippe Chatrier e a Suzanne Lenglen.

Filas para ir ao banheiro e comprar algo para comer ou beber estavam menores, mas nos intervalos dos jogos voltavam a ser grandes. Vale destacar também a tentativa do público em acompanhar um treino de Novak Djokovic antes da semi, que acabou frustrada pelo sérvio. Conto melhor essa história aqui.

Outra diferença que se nota é a falta de concentração das torcidas dos países. Nas quadras menores, os espectadores conseguem se aglomerar juntos e dá para notar as ondas verde-e-amarelas dos brasileiros, laranjas dos holandeses e azuis dos franceses, que foram as que mais dava para se destacar. Nas quadras maiores essas pessoas ficam espalhadas, cada uma no seu canto.

Em contrapartida, as entrevistas dos jogadores ficam cada vez mais concorridas, já que estão sendo definidos os finalistas e já alguns medalhistas. A sala de coletivas foi usada pela primeira vez com a entrevista de Iga e depois com a das duplas mistas. Só fica o lamento para o horário da final, que acabou por volta das 23h de Paris, com muita gente já tendo ido embora, inclusive da imprensa.

Pior para os tchecos, que tiveram que esperar até quase meia-noite para falar com Katerina Siniakova e Tomas Machac. Pior que isso só os chineses, que também saem bem tarde do complexo e ainda sem a medalha de ouro.

Rolou em Roland Garros

– na briga pelo bronze nas duplas, o norte-americano Tommy Paul destacou a importância dos irmãos Bob e Mike Bryan comandando a equipe, principalmente quando o assunto é duplas: “Pela primeira vez na minha vida eu entrei em um jogo de duplas com táticas e jogadas combinadas, antes eu só ia lá e jogava”.

– as despedidas dos grandes nomes no decorrer da semana foram lamentadas não só pelos torcedores de seus países, mas também por quem gosta de tênis, e a imprensa não foge deste grupo, sempre querendo vê-los indo longa, afinal são boas histórias para se contar.

– ainda nesta questão, vi uma jornalista britânica que ficou realmente emocionada no dia em que Andy Murray se despediu do tênis, ela ficou com lágrimas nos olhos e quando um colega perguntou o que foi, ela respondeu seca: Andy Murray.

– depois da derrota para Djokovic na semifinal, o italiano Lorenzo Musetti foi questionado sobre algum tipo de favoritismo na final, ele respondeu que via total equilíbrio.

– Musetti também foi perguntado se viu alguma limitação de Djokovic na partida: “Não sei, vocês viram alguma limitação”, rebateu o italiano.

– na entrevista de Djokovic também houve um momento curioso, quando foi questionado se estaria satisfeito com a medalha de prata, ele foi direto: “Próxima pergunta, por favor”.

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João Sawao ando
João Sawao ando
4 meses atrás

Arrogante o nole

Celso Gutierrez
Celso Gutierrez
4 meses atrás
Responder para  João Sawao ando

O que vc responderia?

João Sawao ando
João Sawao ando
4 meses atrás
Responder para  Celso Gutierrez

Vou entrar com tudo .espero ganhar .nao gosto de perder….mas ele é soberbo mesmo

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