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Murray recebe convite para a disputa dos Jogos Olímpicos

Foto: Peter Staples/ATP Tour

Paris (França) – No mesmo dia em que Aryna Sabalenka anunciou sua desistência dos Jogos Olímpicos de Paris, o torneio ganhou um importante reforço na chave masculina. Bicampeão nas edições de Londres-2012 e Rio-2016, o britânico Andy Murray recebeu um convite da ITF para disputar a competição pela última vez na carreira.

A entidade confirmou que o ex-número 1 do mundo ficou com uma das vagas especiais por ser dono três títulos de Grand Slam e duas vezes medalhista de ouro nos Jogos. Além das edições em que subiu no lugar mais alto do pódio, Murray competiu também em Pequim-2008, caindo na primeira rodada, e Tóquio-2020, mas somente na chave de duplas, chegando às oitavas de final com Joe Salisbury.

“Ter a chance de competir pela quinta vez nos Jogos Olímpicos é uma razão para me manter motivado e continuar jogando”, disse o britânico de 37 anos à BBC. “Na Olimpíada de Londres, o dia das finais de simples e duplas mistas foi definitivamente um dos melhores da minha vida profissional. Foi definitivamente a maior felicidade que já senti, mas do que quando ganhei Wimbledon em 2013 ou o US Open em 2012”, complementou o jogador que também faturou a prata ao lado de Laura Robson, perdendo a decisão para a parceria bielorrussa de Victoria Azarenka e Max Mirnyi.

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Além de Andy Murray, o time da Grã-Bretanha contará com outros quatro tenistas para a prova de simples. No masculino, foram convocados Jack Draper, Cameron Norrie e Daniel Evans, enquanto no feminino Katie Boulter será a única representante do país.

Raducanu recusa convite

Assim como Andy Murray, outra britânica que chegou a receber um convite por ser campeã de Grand Slam foi Emma Raducanu, surpreendente vencedora do US Open de 2021 após sair do quali. No entanto, ao contrário do ex-número 1 do mundo, a jovem de 21 anos optou por rejeitar a oportunidade de competir no maior evento esportivo do planeta, alegando que no momento sua prioridade é reencontrar sua melhor forma no circuito e retornar ao saibro afetaria sua programação.

“Adoro jogar pelo meu país, acho que isso ficou bem claro no Billie Jean King Cup. Lutei muito, gostei muito, mas as Olimpíadas simplesmente não são o momento certo para mim este ano. Eu realmente espero fazer parte da próxima, mas com a mudança da superfície não vale a pena correr o risco neste momento, tendo me recuperado das cirurgias do ano passado, mas desejo boa sorte à equipe”, explicou.

Questionado se ficou desapontado com a decisão de Raducanu, o chefe de tênis feminino Federação Britânica (LTA), Iain Bates respondeu que se sente extremamente feliz em vê-la jogando em alto nível novamente, tendo chegado às semifinais do WTA 250 de Nottingham no último fim de semana. “Você esquece que Emma tem 21 anos. Espero que ela tenha muitas Olimpíadas pela frente e que vá para Los Angeles, quando ela terá 25 anos,  para nos trazer uma medalha. Estou muito confortável com a decisão que ela tomou”, afirmou.

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João
João
8 dias atrás

Pelo amor de Deus…

Arajaribu
Arajaribu
8 dias atrás

Muito merecido, parabéns Andy!!

Casé
Casé
8 dias atrás

Merecido!

Oscar
Oscar
8 dias atrás

Hoje é um figurante. Deve cair na primeira rodada

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