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Murray deseja jogar simples e duplas em Roland Garros

Foto: Jared Wickerham/ATP Tour

Paris (França) – Ainda em processo de recuperação da lesão no tornozelo, o britânico Andy Murray já vai traçando alguns planos para a sequência daquela que deve ser sua última temporada no circuito. Enquanto seu quadro segue evoluindo, o ex-número 1 do mundo almeja estar em quadra em menos de um mês, mais precisamente em Roland Garros, que começa no dia 26 de maio.

De acordo com o portal britânico iNews, Murray deseja jogar não apenas a chave de simples no saibro francês como também o torneio de duplas ao lado do compatriota Daniel Evans. A ideia do bicampeão olímpico é adquirir ritmo na prova para a disputa dos Jogos de Paris, no fim de julho.

Depois de rechaçar a necessidade de uma cirurgia nos dois ligamentos do tornozelo que rompeu durante a partida contra o tcheco Tomas Machac na terceira rodada do Masters 1000 de Miami, no dia 24 de março, o jogador de 36 anos vem treinando no saibro nas últimas semanas, aumentando as esperanças de que ele possa retornar ao circuito já no segundo Grand Slam da temporada.

Parceiro olímpico deve ser Salisbury

Quanto às Olimpíadas, Murray disse anteriormente, em entrevista ao The Times, que jogaria o evento apenas se sentir que há uma chance real de ganhar uma medalha, admitindo que essa possibilidade só existe nas duplas. Para isso, seu parceiro deverá ser o atual número 6 do mundo na especialidade, Joe Salisbury, com quem chegou às quartas de final em Tóquio, caindo apenas no match-tiebreak para os croatas Mate Pavic e Nikola Mekitc, que viriam a ganhar a medalha de ouro.

Diante da boa campanha no Japão, o próprio capitão da equipe britânica, Leon Smith, entende que Murray e Salisbury devem jogar juntos mais uma vez. O cenário ideal seria que eles se unissem já no Aberto da França, uma vez que o torneio olímpico será disputado no próprio complexo de Roland Garros, porém, o top 10 optou por continuar o dueto com seu parceiro regular, o norte-americano Rajeev Ram, em busca de mais um título de Slam.

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A publicação do iNews destaca ainda que apesar de todo o comprometimento de Murray com os preparativos olímpicos, ele não espera jogar mais do que algumas partidas na chave de duplas em Roland Garros, especialmente se ainda estiver preocupado com o tornozelo e com a temporada de grama se aproximando. Portanto, a parceria com Evans, que também priorizará as partidas individuais, surge como uma oportunidade conveniente para ambos.

Evans, inclusive, deve formar uma segunda parceria britânica nos Jogos de Paris com Neal Skupski, hoje o décimo colocado no ranking de duplas. Os dois conquistaram uma vitória dramática sobre a Austrália na Copa Davis do ano passado, salvando quatro match-points antes de garantirem a equipe na fase final da competição. Juntos, eles também já fizeram duas finais de Masters 1000 há três anos, em Miami e Monte Carlo.

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João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás

Por que não joga com o irmão Jamie?seria uma despedida familiar…

Kario
Kario
1 mês atrás
Responder para  João Sawao ando

Foi o q pensei…

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