Rio Open (RJ) – O Rio Open teve nesta quarta-feira uma apresentação do MTB – Memorial do Tênis Brasileiro, que tem o apoio do maior torneio de tênis da América do Sul. O MTB foi idealizado e criado por Walmor Elias, ex-presidente da Federação Gaúcha de Tênis e da Confederação Brasileira de Tênis, com o objetivo de preservar a história e memória do tênis.
Além de Walmor Elias, o presidente de honra Thomaz Koch e a vice-presidente Patrícia Medrado também participaram da apresentação, assim como outros membros da diretoria, como Vera Cleto, Suzana Procópio de Carvalho, Ricardo Acioly e José Nilton Dalcim.
O MTB projeta sua futura sede, que vai englobar um museu, uma biblioteca e o Hall da Fama, que terão como curadores Carlos Kirmayr, Paulo Cleto e Luiz Mattar, respectivamente.
“Dá para ver aqui a amplitude do projeto, a dedicação do Walmor. Sou muito grato de ter sido lembrado e de fazer parte desse programa. Estou ansioso para ver as próximas etapas”, disse Thomaz Koch.
Também esteve presente o designer Hans Donner, que será o responsável por projetar a sede do Memorial. “Estou sonhando prédios, museu em formato de bola de tênis, tudo o que se pode imaginar. Niemeyer fez tantos memoriais, pensei, por que não fazer? Na hora, falei: conta comigo”, disse Hans Donner.
Curioso como, na nossa cultura “patrimonial”, o acervo é menos importante que o prédio da sede. O lugar pode ser móvel, pois o mais importante é a memória. Mas a prioridade é para a sede que, pelo visto, será própria.
Sede projetada por Hans Donner???
Temos inumeros lugares em grandes centros urbanos, lugares onde se poderia negociar com o poder público (devido as dividas e abandono), lugares onde um memorial sobre o esporte cairia bem, num custo viável.
(A cidade de São Paulo tem mais de cem museus, uma variedade incrível).