Madri (Espanha) – Diretor do torneio de Madri, o espanhol Feliciano López respondeu às críticas feitas pela tunisiana Ons Jabeur, que afirmou que o evento privilegia os homens e precisa respeitar mais as mulheres. Ele reconheceu que houve erros graves no passado, mas achou injustos os comentários da atual número 9 da WTA.
“Acho que fizemos algumas coisas no ano passado que não deveriam acontecer e aprendemos com nossos erros. Mas devo dizer que somos um torneio que paga a mesma premiação em dinheiro para mulheres e homens. E por isso não creio que seja justo que alguém pense que não estamos tratando homens e mulheres de forma igual”, disse López à Sky Sports.
O dirigente não achou justos os comentários da campeã de 2022 em Madri. “Acho que estamos fazendo um ótimo trabalho, então entendo a frustração em certas coisas, porque há muitas coisas que podem acontecer durante o torneio com transporte e sessões de treinos, mas tentamos ser iguais, tentamos ser justos o tempo todo. Então acho que temos que seguir em frente e tentar ser justos com todos”.
A edição passada da competição foi criticada por vários problemas, um deles eram os trajes mais reduzidos que pegadoras de bola usavam, com tops curtos, saias e meias até o joelho, enquanto os garotos usavam camisetas e shorts padrão. Após a reação, as boleiras foram vistas vestidas com tops mais longos e shorts largos para a final masculina.
Houve também uma polêmica com os bolos, quando Aryna Sabalenka ganhou um bolo significativamente menor do que Carlos Alcaraz, apesar de fazerem aniversário no mesmo dia. Além disso, as finalistas das duplas femininas foram impedidas de fazer discurso em 2023 e só depois de muitas críticas é que elas receberam cartas de desculpas do torneio.
“No ano passado, tenho que aceitar que houve problemas, como aquele problema com as finais de duplas. Pedimos desculpas e seguimos em frente e todos estão felizes. Temos reuniões com jogadoras da WTA, jogadores ATP, sempre dispostos a ajudar e acho que isso é o mais importante para seguirmos em frente. Há muitas coisas que ainda podemos fazer no futuro”, finalizou López.
Querem tudo igual dos homens quando a audiência na TV e interesse nas arquibancadas é bem menor
Dadas as cifras que giram ao redor do circuito, nada mais justo que os atletas, homens e mulheres, tenham o mesmo tratamento.
Ainda mais quando estamos falando de uma tenista como a Ons Jabeur, que atrai mais holofotes que 90% dos homens que estavam disputando o torneio.
Pois é Osmar algumas delas não aceitam e não enxergam que o nível do tênis feminino está baixo, só de ver a Iga no topo com seu jogo feio de quase técnica nula comprova isso, agora a Jabeur que tem qualidade foi lacrar estupidamente e infelizmente esqueceu de jogar,
Volta pro futebol, vc não entende nada de tênis .
Verdade, nem as próprias mulheres assistem tênis, mas as lacrianes só querem saber de privilégios.
Até gostava do tenis dela, mas o mental dela não é muito forte, assim como a inteligência.
Ela é da turma que querem direitos, mas sem deveres.
O dever dela é jogar bem, atrair público, patrocínio e vendas de produtos. Não estão fazendo mais que a Atp…
Exato Paulo Mala e assino embaixo.
Jabeur está corretíssima.
Concordo Balbino. E vou falar uma coisa que eu sei que vão jogar pedra em mim .mas há preconceito do masculino em relação ao feminino. Há público para todos os gostos .tem quem prefira ver o masculino e tem quem prefira ver o feminino. Tanto em simples como em duplas.
Concordo plenamente, eu particularmente prefiro assistir jogo feminino , inclusive sou professor apenas de mulheres , gosto de trabalhar com esse público…
Os tenistas e as tenistas devem todos ser bem tratados. Porém como é possível igualar o que não é igual? Já é hora de parar com essa luta sem sentidos. O tênis masculino não é a mesma coisa que tênis feminino. Embora a técnica seja basicamente igual. Os homens jogam de uma forma e as mulheres de outra forma.
Agora verdade seja dita, as mulheres em alguns torneios têm a mesma premiação dos homens, só que no masculino jogadores de ranking às vezes não tão bons jogam muito bem. No caso do feminino essa lacuna entres as 20 melhores e as demais é muito maior. Tem mais homens jogando do que mulheres pq o tênis atrai mais aos homens do que as mulheres.
Jabeur está coberta de razão.
Se as mulheres geram menos dinheiro, por que devem ganhar igual aos homens?
Nos Grand Slams, alem de gerar menos dinheiro, ainda fazem jogos de 3 sets, em vez de 5 sets!
Haja paciencia! Nao conseguem enxergar o elementar!
Madri paga a mesma premiação, então na verdade, as mulheres são mais favorecidas levando em conta a arrecadação e atenção menor.
Se está ruim assim, ela deveria se juntar ao conselho e apoiar torneios wta separados do masculino. Será que ela sairia ganhando numa cisão?
Exato
seria bom lembrar que nem em todos os países são mais assistidos os jogos masculinos. Depende. Por exemplo na China, onde são 7 chinesas no top-100, uma delas no 8º … e só um homem no top-100, a audiência é muito, mas muito maior para jogos femininos (e lembrando que a população de lá são 1bi e 300 milhões)>
Ou tbm, na própria Ásia (Rybaquina de Cazaquistão) ou África (Tunísia fica na África. Jabeur é tunisiana única na história desse continente em brilhar)…. então, vamos com calma e sair das paredes da bolha ocidental
E dai?
e a Rybaquina é a enésima vez que critica/reclama da organização da WTA. Já tem mais de 1 ano nessa insistência