Abu Dhabi (Emirados Árabes) – No jogo que encerrou a rodada desta quarta-feira pelo WTA 500 de Abu Dhabi, a tunisiana Ons Jabeur levou a melhor sobre a britânica Emma Raducanu e garantiu seu lugar nas quartas de final após a vitória por 6/4 e 6/1 em 1h18 de partida. Segunda cabeça de chave do torneio e número 6 do mundo, Jabeur é a próxima adversária de Beatriz Haddad Maia em Abu Dhabi.
Bia já enfrentou Jabeur três vezes no circuito e venceu o duelo mais recente, nas quartas de final de Roland Garros no ano passado. Também na última temporada, a tunisiana levou a melhor em Stuttgart. Houve ainda um confronto em 2016, vencido por Jabeur em sets diretos.
“Tenho que agradecer a todo mundo, especialmente aos tunisianos que vieram até aqui para me apoiar e espero ver cada vez mais fãs no próximo jogo, porque sei que também teremos muitos brasileiros”, disse Jabeur na entrevista em quadra, ao falar sobre a popularidade que tem nos torneios do Oriente Médio.
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A primeira parcial foi a mais equilibrada, apesar de Jabeur ter liderado por 5/1. Raducanu devolveu uma das quebras, salvou quatro set-points e chegou a vencer três games seguidos, antes que a tunisiana voltasse a confirmar o saque. Já no segundo set, a cabeça 2 do torneio quebrou mais três vezes e não enfrentou break-points. Ela fez 35 a 9 nos winners e cada jogadora cometeu 11 erros.
“Não foi fácil, Emma é uma grande jogadora. Sou muito fã dela e sei que ela pode jogar ainda melhor. Ela teve um resultado incrível no US Open, quando todo mundo começou a acompanhá-la. Espero vê-la vencendo ainda mais, não contra mim, mas contra as outras meninas”, brincou a tunisiana de 29 anos.
a decisive debut 🫡
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Superada nas oitavas, Raducanu recebeu convite para atuar em Abu Dhabi e vinha de vitória na estreia sobre a tcheca Marie Bouzkova por 6/4 e 6/1. Campeã do US Open em 2021 e ex-top 10, a britânica de 21 anos passou por cirurgias nos dois punhos e também no tornozelo. Por isso, aparece atualmente apenas no 296º lugar do ranking.
Kasatkina e Cirstea também nas quartas
Outro confronto das quartas que já está definido é entre Daria Kasatkina e Sorana Cirstea. O histórico entre elas está empatado por 1 a 1 e a vencedora enfrentará Bia ou Jabeur na semifinal. Número 14 do mundo, Kasatkina confirmou o favoritismo contra a norte-americana Ashlyn Krueger e fez 6/3 e 7/5. Já a experiente Cirstea, de 33 anos e 26ª do ranking, bateu a grega Maria Sakkari, 9ª colocada, por 6/2 e 6/1.
WTA 500 é tudo pedreira, do mesmo nível de dificuldade dos WTA 1000 e dos Grand Slam. Olha aí: nas quartas de final a Bia tem que enfrentar a Jabeur (que já foi 2 do mundo), na semifinal pegaria Kasatkina (que já foi 8 do mundo) ou Cirstea (que já foi 21 do mundo) e na final pode pegar a Rybakina (que já foi 3 do mundo), Krejcikova (que já foi 2 do mundo) ou Samsonova (que já foi 12 do mundo). A Bia já jogou vários 500 na vida e o melhor resultado dela foi semifinal, devido à esse tipo de torneio ter sempre nível altíssimo.
Pois é, mais uma vez a Sakkari passa vergonha quando eu digo que a charmosa grega é ruim demais a turminha reclama, então como explicar mais um fracasso de uma top 10? (que até hoje ninguém sabe como ela continua lá)
@ Flavio, discordo, se você viu o jogo ficou sabendo o quanto foi ‘duro’!
A Maria lutou bravamente, mas a Sorana hoje, como ontem, jogou demais!
Adalberto, a Sorana é uma tenista de altos e baixos, ou melhor mais baixo na carreira e mais uma vez a Sakkari não avança, o que eu quer dizer que ela não é para esta no top 10 NUNCA porque é extremamente limitada, logo o ranking da Sakkari é para se top 20 ou 30.
Bem! não tem comparação!
Apenas 3 top 10, que já é uma quantidade normalmente máxima para 500, e mais 6 até o top 20. Aqui forçando a barra e considerando Garcia, já que mamãe Kvitova ainda está ali e só deverá cair até esse limite no fim do mês para depois cair bem mais.
Daí, falar em mesmo nível. Eu vou ficar só no 1000! se olharmos quantas top 20 estarão em Doha, Dubai e Indian Wells nas próximas semanas. Todas, menos as com problemas fisicos. E, para a minha surpresa vejo também a Muchova, o que eu não esperava! o tal “sentiu novamente o punho” não deve ter sido na mesma intensidade. Essa a conferir.
Assim, não dá pra ficar repetindo isso a todo momento.
Mas o achar, cada um é livre! eu só faço a comparação de 3 top 10 neste de agora, como em outros 500, com todas as top 10 nos 1000 citados, e em outros principais. Daí tiro a minha conclusão se são do mesmo nível. Mas pode comparar com Guadalajara onde Sakkari foi campeã jogando apenas com Garcia de top, das poucas que estavam lá.
No mais, como esperado em todo torneio, algumas cabeças de chave já ficaram pelo caminho! Kudermetova, Sakkari e considerar a Garcia mais uma vez. Amanhã, na rodada da outra chave ainda espero que fique mais alguma cabeça de chave pelo caminho. Não descarto nenhuma. Nem Rynakina, finalmente chegando agora para jogar com uma experiente e mais embalada Collins. Mas quem eu duvido mais no momento é da Samsonova contra a Kalinina, que estão num mesmo padrão nos últimos meses depois de Pequim, sobretudo neste ano com vários R1, e, para mim, pode acontecer qualquer coisa.
Dar sorte de pegar a Raducanu na primeira rodada e perder é pra se sentir muito miserável porque qualquer uma vai passar o trator na R2
Vai ser um jogaço e Bia vai ganhar, espera-se…
Esse Mubadala tá cheio de jogos tops!
E é engraçado ver que a plateia está cheia de estudantes uniformizados! Que devem ter saído da sala de aula para as quadras!
Esses árabes não sabem aonde colocar os dólares, daí ficam comprando tudo!
Para quem contesta a posição da Maria Sakkari no ranking da WTA, sugiro estudar como se calcula a pontuação no ranking, que é melhor do que ficar fazendo suposições vazias e um tanto quanto maldosas. Depois que estudarem e entenderem como funciona a formação da pontuação do ranking, provavelmente as dúvidas serão esclarecidas. Para mim, o tênis feminino está dividido em alguns grupos, sendo que as participantes de cada grupo estão relativamente no mesmo nível. Eu vejo quatro principais grupos sendo o grupo de elite formado pela Swiatec, Sabalenka, Rybakina e Gauff; o 2º grupo seria da top 5 até a top 10; o 3º grupo seria da top 11 até a top 20; 4º grupo da top 21 até a top 30, sendo que as participantes dos grupos 3 e 4 são mais ou menos do mesmo nível e podem alternar as posições entre elas. O ranking provavelmente é uma das coisas mais objetivas no tênis e mostra o desempenho obtido nas 52 semanas anteriores. Com relação à Sakkari, eu a considero uma boa jogadora porém já mostrou que precisa superar alguns bloqueios para conseguir entrar no grupo de elite do tênis feminino, o que talvez esteja acima do seu limite. De qualquer forma, se ela está no top 10 a tanto tempo é porque fez por merecer.