Paris (França) – A grande participação italiana em Roland Garros ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira. Na primeira semifinal da chave de duplas masculinas, a parceria de Simone Bolelli e Andrea Vavassori superou os segundos principais favoritos e atuais campeões do Australian Open, o indiano Rohan Bopanna e o australiano Matthew Ebden, e garantiu vaga na final com um triunfo por 7/5, 2/6 e 6/2 em 1h58 de partida.
A vitória desta quinta-feira foi uma revanche para os italianos, que foram justamente os rivais de Bopanna e Ebden na decisão em Melbourne no começo do ano. Com isso, eles vão decidir o título de um Grand Slam mais uma vez em 2024. Juntos desde o ano passado, Bolelli e Vavassori são os atuais campeões do ATP 250 de Buenos e também chegaram a outras duas finais, na grama de Halle e no saibro de Umag em 2023.
Separadamente, Bolelli, que tem 38 anos de idade e é o 23º do ranking, já foi campeão do Aberto da Austrália em 2015 jogando ao lado do também compatriota Fabio Fognini. Nove anos mais novo e atual 20º colocado na ATP, Vavassori possui quatro troféus de nível 250 na carreira como duplista e busca seu maior título. Os adversários dos italianos ainda não foram definidos, já que a outra semifinal só será disputada na sexta-feira.
Irmãos Tsitsipas são eliminados nas quartas
Na outra partida do dia, ainda pelas quartas de final, os irmãos Petros e Stefanos Tsitsipas deram adeus à competição. Enfrentando o salvadorenho Marcelo Arévalo e o croata Mate Pavic, cabeças de chave número 19, os gregos foram derrotados pelo placar de 7/5 e 6/4 após 1h33 de confronto.
Esta foi a melhor campanha dos Tsitsipas jogando juntos em um Grand Slam, em sua nona participação neste nível de torneio e a segunda em Paris. Ao todo, eles acumulam seis derrotas em estreias e outras duas em segundas rodadas. Nesta edição na capital francesa, a parceria grega venceu três partidas, inclusive contra os cabeças 4, o norte-americano Austin Krajicek e o croata Ivan Dodig.
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Do lado dos vencedores, Pavic vai em busca do único troféu de Slam que falta em sua galeria. Campeão do Australian Open de 2018 com o austríaco Oliver Marach, do US Open de 2020 com o mineiro Bruno Soares e de Wimbledon em 2021 com o compatriota Nikola Mektic, ele foi vice-campeão de Roland Garros em duas oportunidades, em 2018 com Marach e 2020 ao lado de Soares. Já Arévalo busca o bicampeonato no saibro parisiense, depois de ter faturado o título de 2022 em parceria com o holandês Jean-Julien Rojer.
Juntos, o salvadorenho e o croata foram campeões em Hong Kong e Genebra, e ficaram com o vice do Masters 1000 de Roma, todas essas campanhas na atual temporada, quando eles começaram a parceria fixa no circuito. Na semifinal de sexta-feira eles encaram os principais favoritos e atuais líderes do ranking, o espanhol Marcel Granollers e o argentino Horacio Zeballos.
O irmão do Tsitsipas é muito bagre