Nova York (EUA) – Líder do ranking mundial e vencedora de cinco títulos de Grand Slam, Iga Swiatek está em busca de sua segunda conquista no US Open. Campeã do torneio em 2022, a polonesa não passou das oitavas de final na edição e diz que está muito menos pressionada. Ela compara o momento atual com o do ano passado, quando defendia o título e o número 1.
“No ano passado, eu senti que tinha muitas coisas para defender, como a posição número 1 do mundo, todos os meus pontos e também o título em si. Eu senti que tinha muito peso nos meus ombros. Este ano é um pouco diferente. Estou apenas tentando me concentrar no que devo fazer em quadra para jogar da melhor forma possível”, disse Swiatek na coletiva de imprensa desta sexta-feira.
“Minhas expectativas não são tão altas em comparação com o ano passado. Então, vou tentar me concentrar em fazer tudo passo a passo e não me cobrar tanto. Essa é uma temporada muito intensa. Por isso, me sinto melhor quando estou focada apenas melhorar meu jogo e não nos resultados. Vou tentar manter essa mentalidade e essa atitude”, acrescenta a polonesa de 23 anos, que estreia contra a lucky-loser russa Kamilla Rakhimova, 104ª do ranking.
Até mesmo a campanha vitoriosa de duas temporadas atrás foi carregada de muita pressão para Swiatek. Isso porque ela não se sentia tão bem adaptada às condições de piso e escolha de bola do torneio e também vinha de eliminações precoces nos torneios preparatórios. Por isso, acredita que a conquista trouxe lições importantes para sua carreira.
“Em 2022, com certeza, esse foi o Grand Slam em que eu estava mais tensa. Mesmo que eu tenha vencido, não me sentia confortável na quadra. Não sentia que poderia jogar naturalmente. Mas isso me ensinou que posso ganhar, mesmo que não esteja me sentindo 100%”, ponderou a número 1 do mundo.
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“Então, eu não diria agora que estou relaxada, porque é impossível relaxar em Nova York com tudo o que está acontecendo. Em Cincinnati, por exemplo, poderíamos realmente nos concentrar nos treinos. Aqui, você tem tantas atividades fora do tribunal, que precisa equilibrá-las com sabedoria”, complementou a tenista, que já havia afirmado em Wimbledon que pretende repensar sua agenda de compromissos extra-quadra.
Condições mais lentas que as de Cincinnati
Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris, Swiatek disputou apenas um torneio preparatório e foi semifinalista no WTA 1000 de Cincinnati, superada por Aryna Sabalenka no último domingo. A polonesa acredita que as condições em Nova York estão mais lentas que as do último torneio e tenta se adaptar.
“Estou apenas tentando me acostumar com as condições e com as quadras daqui, porque elas são muito diferentes das de Cincinnati. Tive alguns dias de folga depois do último torneio e um pouco menos de tempo para estar na quadra. Mas ainda assim, acho que vou ficar bem. É que as daqui estão muito mais lentas. Devem ser boas para mim, mas ainda preciso me acostumar. É o que estou tentando fazer agora”