Nova York (EUA) – Campeã do US Open em 2022, a polonesa Iga Swiatek abriu campanha no Grand Slam nova-iorquino nesta terça-feira com uma vitória um pouco mais apertada do que de costume nas rodadas iniciais de um torneio, precisando de 1h52 para bater a russa Kamilla Rakhimova por 6/4 e 7/6 (8-6). Na entrevista coletiva após a partida, a número 1 do mundo admitiu que não conhecia muito bem as características da adversária e foi surpreendida por estilo de jogo mais cadenciado.
“Eu não sabia muito sobre ela antes deste torneio, mas é uma jogadora sólida. Ela não joga muito rápido, o que faz você querer acelerar, mas não dá para fazer isso o tempo todo nessas condições porque é muito arriscado. Então sinto que cometi muitos erros, porque às vezes ela provocava isso. Mas eu estava focada em mim mesma, então não posso realmente dizer muito sobre o jogo dela, também porque nós nunca sequer treinamos juntas, então é difícil saber”, comentou Swiatek.
Logo após essa declaração um jornalista recordou que em Cincinnati a polonesa já havia sugerido que não tinha visto a também russa Mirra Andreeva jogar antes. Ele então questionou com que frequência a tenista assiste aos jogos e estuda suas oponentes ou se ela conta apenas com os insights de sua equipe técnica.
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“Bem, eu assisto um pouco normalmente, e só para ver o estilo de jogo. Mas taticamente, quando assisto qualquer coisa, eu não vejo muito. Honestamente, meu treinador é muito bom nisso, então eu basicamente confio nele. Ele geralmente está certo sobre a maioria das coisas. Às vezes as meninas acabam jogando diferente contra mim, porque elas não têm nada a perder, mas eu também estou pronta para isso. Então, sim, na maioria das vezes estou apenas vendo o estilo do jogo, mas meu time me dá as táticas e está de olho em tudo”, explicou.
Polonesa volta a criticar o calendário
Outro assunto abordado na entrevista foi novamente o extenso calendário do tênis, alvo de reclamações de boa parte das tenistas, incluindo as estrelas do circito, como Elena Rybakina e a própria Swiatek. Questionada sobre o tema, ela reforçou que algo deve ser feito para priorizar a saúde dos atletas e a qualidade do espetáculo.
“Acho que as jogadoras estão cientes de que é uma loucura o que está acontecendo, o calendário é realmente difícil. O fato é que temos tantos torneios obrigatórios que nós precisamos jogar quase toda semana e não temos tempo para trabalhar. Basicamente significa que não temos folga. O primeiro torneio começa em 29 de dezembro, então a temporada é, com certeza, muito longa”, pontuou.
“Creio que precisa mudar. Também vai ser melhor para os fãs, pois que eles podem acabar não vendo seus jogadores favoritos por se retirarem ou se machucarem. Eu joguei em Stuttgart, Madrid, Roma, Roland Garros, e só tive dois dias entre cada torneio. Se eu quiser ter um bom desempenho, não terei tempo para fazer mais nada. Pode funcionar por alguns anos, mas o que vai acontecer depois se você quiser continuar jogando no mesmo nível? Acho que não vai ser realmente sobre a qualidade do tênis, mas sim sobre quem vai lidar melhor com o sistema e se planejar melhor”, concluiu.
apareceram os que vão falar que é mi mi mi , mas ela está certa e não é a única a expressar a mesma opinião….
Bato nessa tecla faz tempo… se Swiateck não contratar um especialista em saque vai perder o número 1 rapidamente! Não tem lógica o técnico dela investir nesse saque com quick o tempo inteiro, sendo que as jogadoras já estão se ajustando com facilidade para devolver. Outra coisa, o segundo saque extremamente fraco! DETESTO o jogo da Sabalenka, mas um dos pontos que ela foi inteligente é a mudança do saque, isso evoluiu muito o jogo dela. Swiateck vai ter que mudar. E outra coisa, tem condições totais de jogar na rede, antigamente quando ganhou o primeiro slam ficou conhecida pela variação. Depois que entrou esse técnico ela só joga no fundo, impressionante como ele limitou o jogo dela ao fundo de quadra, tirou todas as curtas que ela fazia e todos os voleios…