Iga: “Nem tudo é constante no esporte, nem sempre serei a número 1”

Foto: Nicolas Gouhier/FFT

Varsóvia (Polônia) – Depois de passar 125 semanas seguidas como a número 1 do mundo, a polonesa Iga Swiatek deixou o topo do ranking em outubro de 2024 e na atual temporada vem amargando sucessivas quedas, descendo atualmente para a oitava colocação. Contudo, ela não se apavora com a situação, vê com normalidade e pretende trabalhar para recuperar os melhores resultados.

“O esporte funciona de forma um pouco diferente. Qualquer pessoa com bom senso sabe que nem tudo é constante no esporte. Outras meninas também estão se desenvolvendo, há uma competição constante. Nem sempre serei a número 1 do mundo”, disse Swiatek em entrevista para os poloneses da Gazeta PL.

Apesar da queda na semi de Roland Garros, ela saiu otimista com seu desempenho no torneio. “Fui a Paris com energia renovada, usei-a para jogar bem no torneio, especialmente a partida com Elena Rybakina. Nela eu me encontrei em grandes dificuldades, mas mostrei que tinha força e capacidade de lutar para superar algumas dificuldades”, analisou a atual oitava colocada na WTA.

“Depois, joguei outra partida sólida com Elina Svitolina e a partida com Aryna Sabalenka também foi muito boa. Obviamente, o resultado não foi o que eu queria, mas perdi para a atual número 1, uma jogadora que tem sido muito constante na maior parte do tempo ultimamente. Na verdade, apenas não jogou muito bem na final de Roland Garros. Então, estou feliz e foi definitivamente um passo à frente”, acrescentou Iga.

Para a polonesa, a eliminação cedo em Roma acabou ajudando. “Tive tempo para me recompor, ficar em frente ao espelho e pensar no que não gostava em meu desempenho. E também tive tempo para mudar, mas isso não acontece num estalar de dedos. É preciso atenção e comprometimento constantes para mudar. Era o momento certo para lidar com isso e acho que em Paris você pôde ver os efeitos positivos”.

Swiatek conta o que trabalhou com o técnico Wim Fissette neste período antes de Roland Garros. “Mudamos um pouco a posição para bolas rápidas de forehand. Isso me ajudou muito, porque minha pegada precisa de um pouco mais de atenção quando se trata desse golpe. Também trabalhamos o saque. Acho que podem ver que eu saco um pouco melhor na vantagem. Fiquei muito feliz com isso”.

Subscribe
Notificar
guest
4 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
Jonas
Jonas
5 horas atrás

Tá feliz sim, acaba de levar um pneu em plena central de Roland Garros. Está pulando de alegria.

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
3 horas atrás
Responder para  Jonas

Tomar pneu é uma ocorrência relativamente comum na vida de todos os tenistas, já aconteceu inclusive com o Big 3. Então, o pneu não é um fato pra trazer uma angústia ou tristeza pra quem toma o pneu e nem pra trazer empolgação pra quem aplica o pneu. Sem considerar, os vários títulos importantes conquistados pela Iga até agora na carreira e a quantidade de semanas na liderança do ranking, só o fato dela estar na 8ª posição do ranking já é um grande feito e uma coisa pra se orgulhar. Por isso, entendo que foram muito sensatas, conscientes e sinceras as declarações da Swiatek.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 horas atrás

Nunca mais será número 1 na verdade com seu jogo limitado.

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
2 horas atrás

Foram 125 semanas não consecutivas na liderança, divididas em dois períodos: 75 semanas mais 50 semanas.
Entre eles, Sabalenka liderou por oito semanas.

Comunicar erro

Comunique a redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nessa página.

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente ao TenisBrasil.