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Grand Slam planejam acordo para “revolucionar o tênis”

Nova York (EUA) – Os torneios de Grand Slam estão tentando fazer parceria com outros dos principais torneios do circuito, no que pode se tornar a transformação mais revolucionária do tênis desde a década de 1990. Segundo informa o The Athletic, o objetivo é formar uma parceria com pelo menos os 10 maiores torneios e criar um circuito premium.

De acordo com as fontes ouvidas pelo portal norte-americano, a mudança ocorre em um momento no qual as entidades, executivos e jogadores do topo aceitam que o tênis na sua forma atual não funciona tão bem como deveria. Eles alegam que o circuito atual é confuso para os fãs acompanharem e que centenas de milhões de dólares poderiam ser faturados a mais com essa mudança.

Outro ponto é o calendário quase interminável, que sobrecarrega os melhores jogadores, cujas carreiras são interrompidas por lesões e fadiga mental. Esses fatores preocupam as autoridades, deixaram o tênis sujeito a repetir o que aconteceu no golfe, em que a Arábia Saudita separou os melhores jogadores do estabelecido PGA Tour.

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Durante a semana de disputa do ATP Finals, em Turim, alguns dos mais importantes dirigentes do tênis aguardaram ansiosamente a proposta das maiores e mais poderosas entidades do esporte após cerca de seis meses de debate e discussão. As organizações que operam os quatro torneios do Grand Slam uniram-se com uma rara unidade.

No final das contas, dirigentes dos demais órgãos sociais que estiveram em Turim saíram sem receber a tão esperada proposta. Os executivos dos Grand Slam que se recusaram a comentar publicamente a apuração do The Athletic ou não responderam às mensagens solicitando comentários. O objetivo é ter um plano pronto para ser apresentado quando o circuito se reunir na Austrália, em janeiro, para o Australian Open.

O plano de um circuito premium que os Slam estão formulando alinha-se, pelo menos teoricamente, com um dos principais objetivos de Andrea Gaudenzi, presidente-executivo da ATP, que deseja preencher as lacunas de prestígio, importância e poder financeiro entre os Grand Slam e os maiores eventos dos torneios masculino e feminino.

Mais da metade dos principais eventos já foram estendidos para 12 dias a partir de uma semana, em comparação com as duas semanas dos Grand Slam.

Os jogadores que tiveram conhecimento dos detalhes do plano que os Slam estão tentando formular até agora têm apoiado o conceito, especialmente aqueles envolvidos com a Associação de Jogadores Profissionais de Tênis (PTPA), a organização de jogadores que Novak Djokovic ajudou a lançar há três anos. Entre suas maiores prioridades estão ganhar mais dinheiro e ter que competir menos.

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