Gauff derruba Sabalenka e decide o título do Finals com Zheng

Foto: Jimmie48/WTA

Riad (Arábia Saudita) – Depois de ficar em segundo lugar de seu grupo na primeira fase do WTA Finals, Coco Gauff teve a missão de desafiar a número 1 do mundo Aryna Sabalenka nesta sexta-feira e conseguiu um grande resultado. A jovem norte-americana de 20 anos e terceira do ranking eliminou a bielorrussa com parciais de 7/6 (7-4) e 6/3 em 1h50 de partida.

Gauff recupera a vantagem no histórico de confrontos contra Sabalenka, agora liderando por 5 a 4. Ela venceu o duelo mais importante, na final do US Open de 2023. Mas na atual temporada, a rival havia levado a melhor tanto no Australian Open quanto no WTA 1000 de Wuhan, no mês passado. Esta é sua terceira participação no Finals, depois de ter caído na fase de grupos em 2022 e na semi do ano passado.

Vencedora de oito títulos no circuito, Gauff vai disputar sua décima final da carreira. E a única vez que perdeu uma decisão foi no saibro de Roland Garros. Na atual temporada, ela venceu o 250 de Auckland e o segundo WTA 1000 da carreira em Pequim. Ela também chega à decisão motivada por ter vencido as números 1 e 2 do mundo, já que chegou a bater Iga Swiatek durante a fase de grupos.

A adversária de Gauff na final deste sábado às 13h (de Brasília) será a chinesa Qinwen Zheng, campeã olímpica e sétima do ranking, que mais cedo venceu a tcheca Barbora Krejcikova, campeã de Wimbledon e 13ª do mundo, por 6/3 e 7/5. A norte-americana venceu o único duelo anterior, disputado neste ano, no saibro de Roma.

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Já Sabalenka, que terminará o ano na liderança do ranking da WTA, disputou o Finals pela quarta vez na carreira e ainda não conseguiu um título. Ela caiu na fase de grupos em 2021, foi vice em 2022 e semifinalista no ano passado. Durante a fase de grupos em Riad, a bielorrussa de 26 anos venceu seus jogos contra Qinwen Zheng e Jasmine Paolini e foi superada por Elena Rybakina na última quarta-feira.

Primeiro set no detalhe e domínio de Gauff no segundo

Com exatamente uma hora de duração, o primeiro set da semifinal foi marcado pelo equilíbrio e teve duas quebras para cada lado. Sabalenka chegou a sacar para fechar quando liderava por 6/5, mas cometia muitos erros em pontos que dominava e deixou escapar suas chances em momentos importantes.

Mais sólida nos ralis de fundo, Gauff tinha ampla vantagem nos pontos mais longos e isso foi determinante no tiebreak. A norte-americana abriu 6-1 e ainda que a rival tenha diminuído a diferença, pôde contar com mais um erro de Sabalenka para fechar a parcial. Foram 24 da bielorrussa só no primeiro set.

Gauff teve um início de segundo set arrasador e chegou a vencer quatro games seguidos. Chegou então um momento de muita tensão, com Sabalenka criando oito break-points até finalmente devolver uma das quebras. O que poderia ser um momento de retomada da confiança da bielorrussa na partida acabou barrado por um ótimo desempenho de Gauff nas devoluções. Ela conseguiu duas novas quebras e definiu a partida. Cada jogadora fez 14 winners, mas Sabalenka cometeu 47 erros não-forçados contra 27 de Gauff.

25 Comentários
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Paulo H
Paulo H
12 dias atrás

Impressionante desempenho da Gauff, torcer por ela na final.

William
William
12 dias atrás

Esperando os defensores da Sabalenka que já tinham cravado até o título para ela….Kkkkkkkkkkkk

Flávio
Flávio
12 dias atrás
Responder para  William

Eu fiquei encima do muro por causa do equilíbrio h2h, por isso que a Gauff jogou com mais confiança. A americana tem boa velocidade, boa esquerda, bom saque só que a direita é frágil e falta melhorar variação de jogo, agora a Sabalenka é mais completa que a Gauff só que no tênis feminino há uma diferença de estatística que certo jogo de uma determinada jogadora não flui contra a outra e esse confronto Gauff x Sabalenka é um exemplo disso devido o equilíbrio entre elas, assim como o jogo da Ribakina, Ostapenko e Muchova causa danos ao jogo obsoleto da Swiatek, assim como a Muchova também atrapalha a Sabalenka.

André Aguiar
André Aguiar
12 dias atrás
Responder para  Flávio

Por sua vez, a Muchova parece tremer diante de tenistas dos EUA . Não ganhou sequer uma vez da Gauff, Pegula, Collins, Keys e Anisimova.

Flávio
Flávio
12 dias atrás
Responder para  André Aguiar

Assino em baixo, Muchova não pode ver a americana que se complica todo.

Ramon
Ramon
12 dias atrás
Responder para  Flávio

“Jogo obsoleto”. Um período de instabilidade e a guria não vale nada como jogadora???? O currículo da Swiatk fala por si só, assombroso pra apenas 23 anos. E a tendência é melhorar, tem a mentalidade certa, talento, coragem para buscar por mudanças…Iga ainda vai te machucar muito. Paz!

Flávio
Flávio
11 dias atrás
Responder para  Ramon

Deixa de ser sem noção rapaz o jogo da polonesa é obsoleto sim porque é limitado, robótico, uma nota só e sem variação, que espero que mude com a chegada de novo técnico, mas parece que você não sabe enxergar isso. Eu nunca desmereci suas conquistas porque independente de como for é a glória de um tenista, mas não vou deixar de falar verdade o que meus olhos mostram que parece que você tem dificuldade de ver isso.

William
William
10 dias atrás
Responder para  Flávio

Parece que pra você a Iga é a pior jogadora do mundo, porque a única que merece seus comentários ácidos é ela…kkkkkk.
Mas olha que coisa: os números mostram que ela é a melhor da geração dela..
Agora olha que legal: se o jogo da Iga e tão previsível é obsoleto como você diz, pq ela a jogadora que mais vence? Aliás, a única que chegou a 60 vitórias esse ano – novamente. Explica aí pq as outras não entram então com a estratégia de neutralizar esse jogo tão simples de uma nota só é obsoleto e não aplica 6X0 nela?
Ou acontece geralmente o contrário.
Tu tem problema meu amigo.
Vai chorar na cama que é lugar quente.

SANDRO
SANDRO
12 dias atrás
Responder para  William

Zebras acomtecem… Vai dizer que vc também não achava que Sabalenka estaria na final???

Lu Barros
Lu Barros
12 dias atrás

Grande disputa das jovens sino-americanas!
Gosto da Gauff mas a “Queen ” agora “is on the house”, deixaram chegar…
E quem especulava Sabalenka X Barbora: jogo é jogado, lambari é pescado, mesmo nas Arábias.

Última edição 12 dias atrás by Lu Barros
SANDRO
SANDRO
12 dias atrás
Responder para  Lu Barros

Eu fui que achava que a final seria Sabalenka X Krejcikova…

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
12 dias atrás

O que vão dizer aqueles que colocaram em dúvida o caráter da Gauff, insinuando ou afirmando que ela teria entregado o jogo para a Krejcikova para fugir da Swiatek. Lamentável. Com a qualidade do tênis que tem aos 20 anos, a Gauf não precisa ter medo de ninguém do circuito feminino. Vou ficar neutro na minha torcida nessa final de simples do WTA Finals 2024. Que vença a que for mais competente. De qualquer forma, as duas finalistas estão de parabéns.

Flávio
Flávio
12 dias atrás

Acho que você tem razão nessa.

João Sawao ando
João Sawao ando
12 dias atrás

Vai dar zheng

Geraldo Cristóvão
Geraldo Cristóvão
12 dias atrás

Eu já tinha me manifestado na partida entre Gauff e Krejcikova. Muito estranho resultado. As diferenças de de estilo e técnica não justificam uma derrota em set´s direto de Gauff.
A atleta tcheca é indubitavelmente inferior em físico e técnica, mas especialista em duplas.
Gauff jogou com o regulamento embaixo do braço. As opções?
– Estratégia eliminatória: Pegar Sabalenka na semifinal ou pegar Swiatek na final. A opção por uma elimina o confronto com a outra.
Resumo: Enfrentar a força e o desânimo da líder do ranking ou a técnica mágica e imbatível da polonesa?
Para pegar Sabalenka, Gauff teria que, obrigatoriamente, perder em dois sets para Krejcikova. Uma entregada feiosa, mas dentro do regulamento.
Gauff, literalmente, amarela contra Swiatek.
Federer amarelava contra Nadal.
Sharapova amarelava contra Serena Williams.
Tantos outros exemplos.
Para ganhar o título do WTA Finals, essa configuração de resultados era a melhor opção para Gauff e ela acertadamente mirou o melhor dos resultados: o título.
Não desmerecendo o jogo ascendente de Qinwen Zheng, mas ela não será páreo para Gauff. Arrisco a final 6×1 e 6×2 para Gauff.

jose carlos
jose carlos
12 dias atrás

esses tais “finals”, seja no feminino ou no masculino, lembram muito aquelas tais “copa Toyota” do futebol masculino nos anos 1980/90: torneios caça-níquel de pós-temporada, com valor esportivo nulo e em ritmo de exibição. Apesar do cache e da publicidade foi uma competição que jamais vingou ou se tornou efetivamente relevante.

William
William
12 dias atrás
Responder para  jose carlos

Valor esportivo nulo e em ritmo de exibição?
Kkkkkkkkkkkk.
Não é relevante?
So pq tu quer né……Kkkkkkkk

Didier
Didier
12 dias atrás
Responder para  William

Kkkkkkk

Flávio
Flávio
12 dias atrás
Responder para  jose carlos

Discordo cara, pois o finals é muito importante só atrás dos Slam.

SANDRO
SANDRO
12 dias atrás
Responder para  jose carlos

Parabéns pelo excelente texto!!! Concordo plenamente contigo !!! Nunca gostei destes torneios FINALs com cara de bêbados em fim de festa…

Fernando Venezian
Fernando Venezian
12 dias atrás

Tá aí uma surpresa agradável! Esse rodízio de campeãs faz muito bem ao circuito!

JClaudio
JClaudio
12 dias atrás

Gauff será a grande jogadora dessa geração, será maior que Sabalenka ou mesmo a Iga.
Ela tem apenas 20 anos, está sempre em evolução.

SANDRO
SANDRO
12 dias atrás
Responder para  JClaudio

MenAs… Muito menAs , por favor…

Devanor
Devanor
12 dias atrás

O tênis feminino é emocionante não favoritas, tudo pode acontecer

Flávio
Flávio
12 dias atrás
Responder para  Devanor

Mesmo o tênis masculino sendo melhor, mas houve alguns bons jogos entre as mulheres neste ano e o finals não deixa mentir.

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