Fonseca garante 49º posto e será mais jovem brasileiro no top 50

Foto: AELTC

Felipe Priante
Da redação

Eliminado na terceira rodada de Wimbledon, o carioca João Fonseca alcançou um lugar provisório no top 50 do ranking que será divulgado na próxima segunda-feira, mas ainda dependia dos resultados dos rivais que estão próximos dele para confirmar sua estreia entre os 50 melhores do mundo. Com o fim da primeira semana do Grand Slam britânico, ele garantiu sua colocação nesta faixa de ranking.

Com os 100 pontos que ganhou após as duas vitórias na grama sagrada do All England Club, o carioca de 18 anos está subindo para a 48ª colocação e só pode ser ameaçado pelo croata Marin Cilic, que está nas oitavas de final e se vencer mais uma irá ultrapassar Fonseca na disputa. Os demais que aparecem abaixo do brasileiro já foram eliminados de Wimbledon e mesmo os que irão competir em challengers nesta semana não conseguem somar pontos suficientes para deixá-lo para trás.

Fonseca será o 17ª brasileiro, homem ou mulher, a figurar no top 50 de simples, se juntando a uma lista que tem Gustavo Kuerten (1), Beatriz Haddad Maia (10), Thomaz Bellucci (21), Thomaz Koch (24), Fernando Meligeni (25), Luiz Mattar (29), Maria Esther Bueno (29), Marcos Hocevar (30), Niege Dias (31), Jaime Oncins (34), Carlos Kirmayr (36), Teliana Pereira (43), Flávio Saretta (44), Cássio Motta (48), Patrícia Medrado (48) e Ricardo Mello (50).

Ascensão rápida no ranking

Sua ascensão no ranking continua a surpreender. Há exatos 12 meses, ele aparecia no 216º posto e quebrou a barreira dos top 200 pouco depois, em 8 de agosto, aparecendo já na 166ª posição. Após furar o qualificatório e ganhar uma rodada no Australian Open, entrou no top 100 como 99º colocado.

A conquista inesperada no ATP 250 de Buenos Aires o levou ao 68º posto no dia 17 de fevereiro. Ele sofreu queda para o 80º posto ao cair na estreia do Rio Open, porém reiniciou a subida, chegou a 60º em 17 de março e entrou em Wimbledon como 54º.

O mais jovem top 50 brasileiro

Fonseca se tornará na segunda-feira também o mais jovem brasileiro a atingir posição entre os 50 mais bem classificados, ao 18 anos e 10 meses. Ele irá superar a marca de Gustavo Kuerten, que atingiu essa condição após ganhar Roland Garros pela primeira vez, aos 20 anos e 9 meses, e também Thomaz Bellucci e Jaime Oncins, que foram ao top 50 quase ao mesmo tempo, com 21 anos e 10 meses.

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André Borges
André Borges
5 horas atrás

É, o top50 veio rapidinho mesmo. O nivel de jogo que ele apresenta hoje já é bem mais elevado que um top50, diria que é um top30 bem tranquilo. Tanto é que já é cobrado pra vencer os top20 e bater de frente com os top10 e não fica devendo.

Tribunal de Wimbledon
Tribunal de Wimbledon
4 horas atrás
Responder para  André Borges

E tem a quadra dura do US Open, quem sabe consegue uma OF e escala um top 40.

Julio Marinho
Julio Marinho
3 horas atrás
Responder para  André Borges

Eu não concordaria ainda que o nível dele hoje é bem maior que de um top50, pelas falhas mentais e ainda pouco físico. Veja que no jogo com Jarry já tinha dois atendimentos. Então, hoje está em um bom nível para top40 talvez, com aquele potencial de surpreender. Ele sempre vai fazer um jogo competitivo, mesmo contra top 10, pelo talento que tem, mas isso não dá a consistência ainda de um top25, que tem que começar quase em toda semana ganhar 2 a 3 jogos. Então, ele tem jogos de top 20, mas não semanas de top 20. E menos ainda quando falamos de temporada. Esse é o próximo passo, mas na verdade, aguardo esse top 25 para daqui uns 10 meses ainda. Para na pré-temporada, fazer todo aquele balanço do que está faltando, evoluir na parte física, vai fazer o 2026 dele muito promissor.

Fernando S P
Fernando S P
2 horas atrás
Responder para  Julio Marinho

Julio, o número 10 do mundo costuma vencer, em média, 2 a cada 3 partidas. Já houve casos em que o #10 terminou o ano com 60% de aproveitamento. Então, ganhar 2 ou 3 jogos consistentemente toda semana é mais realidade de top 5, top 10.

André Borges
André Borges
2 horas atrás
Responder para  Julio Marinho

Fiquei em dúvida rsrsrs vc abriu o comentário falando q discorda mas todo o resto do texto concorda com o q falei rsrsrsr

Fernando S P
Fernando S P
2 horas atrás
Responder para  Julio Marinho

Atualmente, o Shelton ocupa a 10ª posição tanto no ranking da ATP quanto na Race, no momento em que escrevo. Ele tem 22 V e 15 D na temporada (está jogando contra o Sonego neste instante). O Rublev aparece como #10 no Live Ranking, com 23 V e 15 D no ano.

Tribunal de Wimbledon
Tribunal de Wimbledon
4 horas atrás

O objetivo principal é terminar no top 50, acredito que tem condições de chegar top 40 dependendo do US Open. Para escalar ranking em 2026 vai precisar aprimorar seu jogo e o físico.

Paulo A.
Paulo A.
4 horas atrás

E virá muito mais ainda…duvidam???

SDR
SDR
3 horas atrás
Responder para  Paulo A.

De jeito nenhum. Muita fé nesse cara. Vai ser dos grandes do tênis.

Mauricio
Mauricio
4 horas atrás

Dá para chegar ao top30 até final do ano e ser cabeça no AO. Para isso precisa disputar torneios.

Última edição 4 horas atrás by Mauricio
Jorge Luiz
Jorge Luiz
4 horas atrás

Parabéns, porém não está inscrito em nenhum torneio nas próximas 3 semanas pós Wimbledon

André
André
3 horas atrás
Responder para  Jorge Luiz

Próximo torneio M1000 de Toronto

Leonardo
Leonardo
3 horas atrás

A importancia da subida é que no top 50 ele já começa a entrar direto nas chaves dos ATP 250, 500 e M1000, e aí pode fazer uma sequencia de torneios maior sem ter que se meter em challengers ou jogar Qualifying.

Devanor
Devanor
1 hora atrás
Responder para  Leonardo

Isso mesmo, qualificatorio que mata o jogador, entrando direto é bom demais

SDR
SDR
3 horas atrás

Top Top Top. Tem tudo para fechar a meta de Top 40 até a Austrália. Confiança na temporada de “cimento”.

alexandre
alexandre
2 horas atrás

Maria Esther Bueno como 29° é coisa de estagiário escrevendo a matéria

Rogério Jeaua
Rogério Jeaua
1 hora atrás
Responder para  alexandre

Pior é que a informação está correta sim !
É que no auge da carreira da Maria Esther ainda não existia o ranking na forma atual .
Mas acho que esse fato deveria sempre ser informado quando o ranking dela for citado

André Borges
André Borges
32 minutos atrás
Responder para  alexandre

A matéria está correta. 29 foi o maior ranking da MEB na era profissional. Seu sucesso foi quase todo na era amadora onde ela foi considerada n1 do mundo ao fim de 3 temporadas diferentes

Última edição 31 minutos atrás by André Borges
Fernando S P
Fernando S P
8 minutos atrás
Responder para  alexandre

A matéria só considera a chamada era profissional. O Thomaz Koch, por exemplo, já tinha 28 anos quando a ATP criou o ranking (na era amadora, ele chegou a ser número 11 ou 12 do mundo). Ele permaneceu no Top 50 até os 35 anos.

André Borges
André Borges
2 horas atrás

E vai continuar subindo, ja falei várias vezes tem 18 anos e a parte técnica impecável. As brechas sao físicas e mentais só, vai evoluir com o tempo. Precisa uma hecatombe nuclear pra um cara desse nao estar no top10 aos 22 anos.

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