Fonseca: esforço, lágrimas e olho no top 50

Foto: Corinne Dubreuil/FFT

Foi muito mais duro que eu imaginava. Pierre-Hughes Herbert colocou em quadra toda sua experiência e categoria, obrigando João Fonseca a disputar uma partida extremamente exigente na parte mental e física, em que o francês chegou a ter quebras de vantagem nos dois primeiro sets. Tamanho empenho e pressão levaram João às lágrimas ao receber o cumprimento da avó Ana dentro da quadra, ao mesmo tempo que presenteava a aniversariante mãe Roberta com outra grande exibição.

Fiquei acima de tudo surpreso com a qualidade mostrada por Herbert no fundo de quadra, já que todos sabem de seus atributos no saque e nos voleios. Ele muitas vezes encarou o jovem adversário lá da base e chegou a ter 4/2 no primeiro set e 2/1 no segundo, sem falar no 3-0 que abriu no novo tiebreak, momento crucial da partida. As torcidas participavam ativamente, com muitas palavras de incentivo e pouquíssima interferência. Sensacional o clima.

Por tudo isso, a atuação de Fonseca foi novamente muito boa. Precisou se concentrar no saque e tentar tirar o máximo quando o francês dependia do segundo serviço, aplicando-se para tentar passadas e devoluções que tirassem Herbert do ataque. Sempre recuperou-se das quebras no game imediato e por isso nunca deu confiança real ao ousado francês.

Sem falar no show que deu com disparos absolutamente incríveis de forehand – pena que não houve medição oficial do golpe -, respostas às deixadas e precisão no contragolpe. A forma com que fechou o segundo tiebreak foi algo de cinema. Dentro de seu estilo naturalmente agressivo, o brasileiro terminou a partida com apenas 26 erros, o que em 46 games é uma média tremendamente satisfatória. Só para ter uma ideia, Herbert terminou com 43.

Fonseca é o terceiro mais jovem brasileiro a chegar na terceira rodada de Roland Garros, mas o segundo a ganhar suas duas primeiras partidas. Isso porque Thomaz Koch, com 17, só precisou de uma vitória para chegar lá em 1963, enquanto Ronald Barnes, aos 18 anos e cinco meses, tentou as oitavas em 1959. Na Era Profissional, o carioca é o quarto mais jovem na terceira rodada, lista que inclui Carlos Alcaraz, que fez o mesmo em 2021 poucos dias depois de completar os 18.

Com a campanha até aqui, há grande chance de Fonseca aparecer no 54º posto, cinco acima de sua melhor classificação, e a eventual presença nas oitavas abrirá chance de já colocar o jovem carioca no top 50, o que seria outro salto exemplar em sua temporada. O tênis masculino brasileiro não vê um representante na quarta rodada de Roland Garros desde Thomaz Bellucci, em 2010. Nas últimas edições, Thiago Monteiro (2020) e Thiago Wild (2023) também atingiram a terceira rodada.

No sábado, terá novamente pela frente o canhoto Jack Draper, hoje quinto do ranking, que sobreviveu a um jogo de altos e baixos contra Gael Monfils na rodada noturna, mostrando aquela excelente movimentação que tem sido sua marca. Todo mundo se lembra do duelo entre eles ainda na segunda rodada de Indian Wells, em que o brasileiro endureceu o primeiro set mas depois foi totalmente dominado. O canhoto de 23 anos acabou levando o título, prova de como seu tênis cresceu em 2025.

A expectativa é saber se a partida desta vez vai acontecer na Chatrier, onde cabem 15 mil pessoas, na Lenglen (10 mil) ou na Mathieu (5 mil). Com Sinner, Zverev, Djokovic e Fils na mesma programação, é mais lógico que Fonseca fique mesmo no terceiro estádio.

Adeus, Gasquet

Paris se despediu nesta quinta-feira de outro de seus carismáticos tenistas. Richard Gasquet encerrou seus 22 anos de carreira, ao longo dos quais disputou todos Roland Garros, mas se mostrou muito tranquilo com a decisão de se aposentar, aos 38. “Amanhã não haverá recuperação, nem treino, vai ser até estranho. Mas estou calmo com a decisão de parar. Agora, jogar é só com os amigos”, garantiu o homem que tem sido dono de uma dos mais vistosos backhands do tênis moderno.

Gasquet foi um prodígio, tendo vencido sua primeira partida de ATP aos 15 anos, o que permanece recorde. Parece que foi outro dia que vimos seus golpes audaciosos tirarem Roger Federer e ameaçarem Rafael Nadal no saibro de Monte Carlo. Mas isso foi em 2005. Desde então, entre problemas físicos e limitações com o forehand, ele teve resultados expressivos, como três semifinais de Slam e 16 títulos de ATP em todos os pisos possíveis. Também chegou a sétimo do ranking, ficou quatro temporadas no top 10 e disputou dois Finals. Talvez seu melhor tênis tenha sido extraído sobre a grama. Vai deixar saudades.

https://www.youtube.com/watch?v=a-gSw17OzdU&t=1s

Resumão

– Djokovic venceu o 12º tenista da casa em Roland Garros, chegou a 98 vitórias no torneio e só teve um set realmente exigente contra Moutet, tendo de salvar set-point antes do tiebreak. Será superfavorito contra o austríaco de 23 anos Misolic, 153º do ranking.
– Sinner foi respeitoso tanto no jogo como nas entrevistas com Gasquet e reafirmou que cada dia em Paris é diferente, conforme o clima. Ele tem 3 a 0 sobre Lehecka, que foi muito bem diante de Davidovich.
– Zverev estranhou o estádio Mathieu, que julga ter piso mais lento que os dois principais, e por isso acha que demorou para pegar o ritmo contra De Jong. O alemão não pode vacilar contra Cobolli, que vem do título em Hamburgo.
– De forma curiosa, Bublik e Rocha irão se cruzar depois de virarem de 0-2 suas partidas desta quinta. O cazaque foi espetacular contra De Minaur, abusando dos efeitos e deixadas, e o português de 21 anos barrou Mensik em seu primeiro Slam.
– Maior aposta da casa, Fils ficou perto de também levar virada de Munar, mas se segurou no finalzinho. Encara Rublev, a quem atropelou em Monte Carlo semanas atrás.
– Gauff prometeu que iria treinar mesmo depois da vitória sobre a promissora Valentova. Ela sabe que precisa tomar cuidado com Bouzkova, que ganhou os dois confrontos diretos, um deles em Roma de 2023.
– Pegula está pela quarta vez seguida na terceira rodada, mas enfrentará a canhota Vondrousova, vice de 2019 e quartas no ano passado.
– Keys passou fácil e vai cruzar com Kenin pelo terceiro diferente Slam, com histórico positivo de 3 a 1 no geral.
– Mirra aprendeu a controlar os nervos e soube aguentar o vento chato do começo da rodada. Já Badosa parece mesmo recuperada da contusão nas costas. As duas podem se cruzar nas oitavas.
– Fernando Romboli conseguiu sua primeira vitória em Slam e fica mais perto do top 50. Stefani e Matos entraram nas mistas, mas separados.

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Marcelo Sato
Marcelo Sato
1 dia atrás

Dalcim, o Marcelo Saliola foi o mais novo a pontuar na ATP e o Gasquet, o primeiro a vencer uma partida desse nível, isso ?

Marcelo Sato
Marcelo Sato
1 dia atrás

Corrigindo, o mais novo

jmsa
jmsa
1 dia atrás

Dalcim,vou te fazer uma pergunta ,porque o tênis francês masculino produz bons tenistas como gasquet,Tsonga ,paire e monfils ,mas estão abaixo da escola espanhola que também produz bons tenistas e sempre tem foras da curvas como um Nadal ou alcaraz pra deixar o exemplo nos mais recentes . até a Itália já tem um fenômeno e os franceses não,tem resposta pra isso ?

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 dia atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Tenista de uma nota só, em se tratando de grand slam, nem mesmo o pseudo guitarrista Yannick Noah era “um real talento” do tênis francês. Neste aspecto, entre as meninas, ao menos Mary Pierce se mostrou muito mais evoluída que seus pares masculinos de France, nos últimos quarenta anos, para ficar numa só amostra…

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
4 horas atrás
Responder para  valmir da Silva batista

Claro, e também a esplêndida Amélie Mauresmo…

Julio Marinho
Julio Marinho
1 dia atrás
Responder para  jmsa

O Simon era muito crítico ao tênis francês, à paixoneta que tiveram pelo estilo do Federer, querendo sempre jogadores de toque, mas nem sempre muito competitivos. Veja o Puille, o Monfils e o Gasquet, jogadores cujo talento poderia lhes levar a patamares melhores. Certa vezes você precisa ser pragmático antes de que algo fora da curva apareça. Para sair um Alcaraz, há muitos Bautista Aguts e Ferrer. Você não mira no fora da curva, você tem que mirar em jogadores com tática, físico e técnica apuradas, dando liberdade para o talento quando os 3 fatores anteriores já estão redondos. Não dá para mirar no Federer, ele é totalmente fora da curva, jogar fácil demais e ser tão competitivo. O caminho contrário poderia dar bem mais frutos para uma país que tem boa base como a França.

Weslei
Weslei
1 dia atrás

Vitórias

Djoko
AO 99
RG 99
WB 98
UO 91

Nadal
AO 77
RG 112
WB 58
UO 68

Federer
AO 103
RG 73
WB 106
US 91

Última edição 1 dia atrás by Weslei
Jonas
Jonas
1 dia atrás
Responder para  Weslei

O Djoko vai acabar chegando a 100 vitórias em todos (deve jogar US Open ano que vem). Mas o que chama mais atenção aí são as 112 do Nadal em Roland Garros, coisa de E.T.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Jonas

Djokovic caso não belisque algum Slam este ano , pode optar em largar, Mestre Jonas. Ao pular Roma para jogar Genebra, da esta dica . Quanto ao desempenho de Federer, somente inferior a Nadal em RG , com grande diferença nos outros Três, comprova que a freguesia foi somente na Terra batida. O teu 23 x 10 de nada serviu . Sem choro! rs. Abs !

Jonas
Jonas
1 dia atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

“Ao pular Roma para jogar Genebra, da esta dica”

Genebra foi só um preparatório na semana anterior a Roland Garros, ano passado ele também jogou por lá, não lembra?

Djoko estava sem ritmo visto que saiu cedo em MC e Madrid. Foi uma escolha acertada e ele até levou o 100° título. Lógico que seus 72 Big Titles pesam muito, mas taça é taça e essa foi especial.

“Djokovic caso não belisque algum Slam este ano , pode optar em largar”

Acho que vai pelo menos até 2026.

“O teu 23 x 10 de nada serviu”

Não tenho nada a ver com isso, quem passou por isso foi o Federer, numa freguesia bizarra contra o maior rival.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Jonas

Porque não se preparou em Roma ? . Muito mais fácil fazê-lo e tentar o 100 em Genebra. Djokovic não resiste mais derrotas e pode realmente se despedir no AOPEN 2026. Os 14 x 10 de Federer sobre Touro Miura em Todas as superfícies,fora o Saibro, são comprovados com o desempenho nos SLAM e ATP FINALS. Abs !

Jonas
Jonas
1 dia atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Agora que li. Bom, Djoko é recordista, venceu 40 masters 1000, já tem 38 anos e não quis jogar. Acho que você deveria ligar para ele cobrando, o que acha?

Verdade né, situação chata a do Djoko, são muitos recordes… acho que vc deveria fazer parte da equipe dele.

Simono Dominicci
Simono Dominicci
23 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Eu acho, Sergio Ribeiro, que trata-se de uma questão de estratégia. O negócio agora é “bater a meta”, mesmo que ganhando atps 250. O que também não é demérito nenhum, pois ganhar Master1000 ou GS dependem a cada dia menos dele e mais dos novos Bigs terem um mal dia.

É a vida!!!

Mas garanto a vc. que se nem 250 desse mais para ganhar, a torcida daria um jeito de transformar “Challenger” em “Big Title” rsss… nesta pandemia por “goats” que assola a torcida tenística do blog…rs

Simono Dominicci
Simono Dominicci
1 dia atrás
Responder para  Weslei

Em resumo, os records pertecem a:

AO: Federer (103)
RG: Nadal (112)
WIM: Federer (106)
AO: Federer/Djoko (91)

Paulo F.
Paulo F.
1 dia atrás
Responder para  Simono Dominicci

Oi Carlos VW!

Ricardo - DF
Ricardo - DF
1 dia atrás
Responder para  Weslei

Interessante, essa estatística mostra bem como Djoko teve desempenho mais equilibrado entre os diferentes pisos, enquanto Nadal e Federer se destacaram mais em saibro e grama, respectivamente.
Curiosamente, o 3 tiveram desempenho melhor no AUO do que no USO. Por que seria ? São quadras rápidas, mas com pisos diferentes ?

Fabio
Fabio
1 dia atrás

Dalcim, parece que o tênis do Herbert é bem superior ao seu ranking…. ou é impressão minha?

Bruno Zocchi
Bruno Zocchi
1 dia atrás

Dalcim, o João hoje mostrou maturidade e um conservadorismo inteligente raro para um jovem de 18 anos. Se Draper oscilar como fez hoje, arrisco dizer que João tem boas chances contra o britânico. Monfils não vendeu barato também, acho que cabe nossa grande admiração ao francês, que fez um jogo de alto nível contra o virtual número 4 do mundo. Que venha a próxima rodada!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás

E no Site TênisBrasil, os pseudos Treinadores, agora implicam com o choro de JF . É como se não tivesse recebido uma pressão sufocante, depois das derrotas. Está a uma vitória do TOP 50 , minha previsão para Dezembro/2025. A meu ver , Draper leva ainda um favoritismo, mas ele que não abra o olho ! . Abs !

Ronildo
Ronildo
1 dia atrás

Foi realmente um jogo muito difícil. O francês estava determinado, concentrado, inspirado. Porém encontrou um João preparado, aplicado, motivado. Embora o francês tenha sido combatente e persistente, o João foi valente e diligente. Uma verdadeira batalha!

Luciano
Luciano
1 dia atrás

Agora é esperar, contra o Draper a casca é
mais grossa. Mas agora são 5 sets, e acho que será favorável pro João, pois poderá se recuperar caso perca o primeiro set sabendo que o outro adversário terá que ganhar mais dois. Essa é vantagem dos Slams. Torcer.

Rafael Azevedo
Rafael Azevedo
1 dia atrás

É possivel um jogador vencer 6 games a mais que o adversário, converter quase 20 pontos a mais, quebrar o saque do oponente por 9 vezes, fazer 10 games em sequência, e, ainda assim, perder a partida?

J. Munar provou que sim!

Última edição 1 dia atrás by Rafael Azevedo
SANDRO
SANDRO
1 dia atrás
Responder para  Rafael Azevedo

O jogo só acaba quando termina… Nem adianta dar pneu se não vencer o último set!!!

Jonas
Jonas
1 dia atrás

Jogo vai ser interessante, JF tem boas chances sim, é saibro e ele está batendo muito bem na bola. Draper se enrolou com um ex tenista em atividade.

Esse Roland Garros está interessante… na verdade a chave do Sinner está interessante, porque a do Alcaraz, sem comentários…

Gostaria de ver o brasileiro enfrentando Draper, Sinner e Djokovic, mas seria a zebra do ano ele batendo o italiano.

Última edição 1 dia atrás by Jonas
André Aguiar
André Aguiar
1 dia atrás

Também acho que João x Draper será na Simone Mathieu, cuja capacidade é de 5.000 espectadores. Melhor assim, já que a torcida brasileira pode fazer mais diferença ali do que na Chatrier ou Lenglen.

Paulo A.
Paulo A.
1 dia atrás
Responder para  André Aguiar

Nao há como discordar de você. Na PC ou na SL a quadra, lotada de franceses, vira um caldeirão. É de intimidar qualquer um.

Odir Cunha
Odir Cunha
1 dia atrás

Dalcin, tenho pensado em sugerir uma estratégia para o João Fonseca vencer o quase perfeito Draper, mas é complicado. O britânico parece não ter pontos fracos. Talvez se o João tirasse a bola da altura da cintura do gringo, usando topspin para ergue-la, o que Monfils fez, talvez desse resultado, mas não estou convencido disso. Creio que Draper seja melhor do que o João em todos os fundamentos e se jogar tranquilo, sem se perturbar com a torcida brasileira, haverá pouco a fazer.
De qualquer forma, em uma situação assim, lembro-me sempre do comentário de Guga sobre sua partida contra Kafelnikov no Roland Garros de 1997. No meio do jogo ele não via como superar o russo, dono de uma técnica perfeita. Mas Guga continuou jogando, insistindo, e de repente Kafelnikov fraquejou, deixou uma porta aberta, e por ela o brasileiro seguiu até a vitória improvável. Quem sabe…
Dalcin, sei que você acompanha as oscilações do ranking com precisão, o que nunca foi meu forte. Mas pesquisei e descobri que se a dinamarquesa Clara Tauson vencer a norte-americana Amanda Anisimova no primeiro jogo da manhã desta sexta-feira, ela subirá para a 22.a posição, fazendo a nossa Bia Haddad voltar para o 23° lugar. Confere?

Abraço e parabéns pelo blog.

Odir Cunha
Odir Cunha
9 horas atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Bem lembrado, Draper é canhoto, uma dificuldade adicional. Quanto à Bia, se mantém como 22ª. Que cresça nas quadras de grama. Abs.

Bruno
Bruno
1 dia atrás

Pegula x Ann Li
Estádio vazio.
Ja vi mais gente no supermercado aqui da minha rua numa segunda-feira à tarde do que agora. Que vergonha.

Bruno
Bruno
1 dia atrás

Keys e Boulter entram no estádio vazio mas com ingressos esgotados

Pegula x Ann Li
Estádio vazio.
Ja vi mais gente no supermercado aqui da minha rua numa segunda-feira à tarde do que agora. Que vergonha.

Gustavo
Gustavo
1 dia atrás

Zverev: “Preferia não ter jogado contra os três melhores da história durante os meus primeiros 10 anos de carreira. Acho que podia ter ganho um ou dois Grand Slam”.

Abram, abram os portões da coitadolandia para o zverev uma vez mais

AKC
AKC
1 dia atrás
Responder para  Gustavo

Tá de boa, então agora ele vai ganhar tudo, junto com o Tsitsipas.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 dia atrás

Belíssima vitória do nosso jovem prodígio João Fonseca.

Acho que nunca havia visto o Herbert jogando tão bem assim no saibro.

Foi um jogão, e acho que se o francês tivesse ganhado um dos tie-breaks o jogo poderia ter ido pra qualquer lado.

Parabéns ao João que fechou a porta na cara do adversário.

Última edição 1 dia atrás by Rodrigo S. Cruz
João
João
1 dia atrás

Se enrolar com o Herbert, no saibro, seria hoje o mesmo que ter problemas com o Schwartzman na grama?

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
1 dia atrás
Responder para  João

O Herbert estava jogando em casa com a torcida. Já foi 40 do mundo em simples e número 1 em duplas. Então a resposta à sua pergunta é não.

Paulo F.
Paulo F.
1 dia atrás

“Maduro é chamar o maior da história de medíocre e ainda ficar eufórico com uma simples declaração nesse sentido.”
Que tapa de luva bem dado pelo tocaio Paulo Sérgio.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 dia atrás
Responder para  Paulo F.

“Tocaio” kkkk

Que termo ridículo (rs)

Bruno
Bruno
23 horas atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Ridículo mesmo

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 dia atrás
Responder para  Paulo F.

Não foi uma simples declaração de alguém aqui do blog. Mas a de um treinador francês que vive e lida com tênis em nível profissional…

Obviamente que os resultados do Novak falam por si mesmos, e que ele é um excelente jogador.

Mas goste vc ou não, a declaração do cara reforça o lembrete de que o tênis do Djoko não tem beleza nenhuma mesmo.

Mas sim, não deixa de ser eufórico ver o Djoko ser desconstruído não em blogs de torcidas tribais habitadas por “tocaios” (vocábulo feinho, diga-se de passagem) como o seu amigo, e sim por gente bem mais qualificada pra opinar.

Abs.

Última edição 1 dia atrás by Rodrigo S. Cruz
Pierre Alfredo
Pierre Alfredo
1 dia atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Não, Rodrigo! Provavelmente o treinador deve ter se referido a pessoa do Djoko ao dar-lhe tal alcunha, e não aos resultados que ele alcança, pois esses falam por is só:
– Trata-se do melhor tenista masculino de simples da história (considerando ambas a Era Amadora e a Era Profissional), em termos numéricos!

Mas é a opinião do renomado treinador. Eu – por exemplo – tenho uma opinião diferente:
– Acho que o termo imbecil cairia bem melhor que medíocre a ele como pessoa.

Paulo F.
Paulo F.
1 dia atrás
Responder para  Pierre Alfredo

OK, Carlos VW.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Pierre Alfredo

“Em termos numéricos”

Números sintetizam o desempenho de cada tenista dentro de uma quadra de tênis. Eles não são a própria realidade, mas mensuram os aspectos fundamentais de um de jogo de tênis por meio das estatísticas. Negar a importância dos números é a mesma coisa que negar a própria dinâmica de cada jogo.

Sobre a sua opinião de Djoko como pessoa: acredito que você deve conhecer o
quotidiano de cada tenista para emitir opinião pessoal sobre os mesmos.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
15 horas atrás
Responder para  Pierre Alfredo

Não teve nada a ver com a pessoa. Ele falou de aspectos técnicos mesmo. Basta você ler a matéria.

Pierre Alfredo
Pierre Alfredo
9 horas atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Então, neste caso Rodrigo S. Cruz, retiro meu comentário. O t÷cnico francês rem razão e medíocre caiu muito bem.

Paulo F.
Paulo F.
1 dia atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Tênis é um esporte, não balé ou teatro.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
15 horas atrás
Responder para  Paulo F.

Aceita que dói menos, filhote.

Não só no tênis como no futebol, a forma de jogar é e sempre será importante.

Já esqueceu que o futebol-arte do Brasil é o mais celebrado e respeitado do mundo?

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Interessante que você não leva em conta a opinião de Nadal ou a de Dalcim. Viu a matéria sobre o goat dourado? Acho que lhe importa só o que lhe convém.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Ele não falou em plasticidade dos golpes. Ele disse que o Djoko não tem nenhum golpe matador, mas confirmou que ele é o goat. Sua interpretação de texto está problemática.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
8 horas atrás
Responder para  Paulo Sérgio

A minha interpretação sobre o texto está perfeita.

Leonardo
Leonardo
1 dia atrás

Isto foi decidido no mais alto nível:

noite de sábado, que coincidirá com a final da Liga dos Campeões, não será:
Zverev – Cobolli
Sem Filho – Rublev
E ainda menos Draper-Fonseca

Então, quem topa?
Será Djokovic – Misolic

Por q não colocaram um jogo do feminino?

Ricardo - DF
Ricardo - DF
1 dia atrás

Eu ia justamente perguntar qual teria sido a velocidade da palmada que o Fonseca deu naquele retorno de saque. Parecia mais de 200 km/h. Monfils teve alguns forehands acima disso, mas é raro.

Simono Dominicci
Simono Dominicci
1 dia atrás
Responder para  Ricardo - DF

Em qual deles? Houve mais de uma “estilingada” em retorno de serviço. Ambos de dar medo.

Sem contar um smash do fundo da quadra que foi de encher os olhos. Vc também viu?

Pierre Alfredo
Pierre Alfredo
1 dia atrás

E com a queda de Novane, os “Sulas” puderam enfim fretar o vôo de volta. Alguém ponderou que deveriam esperar pelo joâo, mas a maioria foi contra.

Razão alegada:
– O garoto está com sangue nos olhos e talvez não precise voltar tão cedo.

Mas ainda assim, continua sendo azarão amanhã.

Luiz Ferna
Luiz Ferna
1 dia atrás

Que primeiro set do Alcaraz, esbanjou físico, movimentação e potência. Foi um set padrão Rafa…

Thadeu
Thadeu
1 dia atrás

É nítido o progresso desse talentoso jogador, em tres aspectos que já comentei por aqui e acho importante resaltar referente a evolução do João:

1 o seu trabalho físico foi aprimorado significativamente mostrando que está fisicamente em grande progresso.

2 O trabalho de pernas reforçado para ganhar agilidade e chegar nas bolas curtas, realmente é visível a sua melhora, podendo inclusive crescer ainda mais.

3 As trocas de bolas do fundo de quadra ganharam substancialmente mais consistência e precisão, com bolas fundas e pesadas dificultando em muito o adversário, junto com o seu banchand que está tornando sua variação de jogo que dá gosto de ver, sem contar o forhand incrivelmente rápido e descomunal fazendo com que a bolinha fique indefensável inúmeras vezes a troca de bola com o adversário.

Amanhã será um João duríssimo contra o Draper, mas perfeitamente possivel a Vitória, principalmente se colocar em pratica todo seu potencial de evolução que começa a demonstrar, bom pelo menos eu acho que é simples e por aí.

Oswaldo Euclydes Aranha
Oswaldo Euclydes Aranha
1 dia atrás

Dalcim qual a razão de os jogos do Djokovic não estarem sendo transmitidos pelos canais ESPN?

Gustavo
Gustavo
23 horas atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Ué, a Disney (espn) não é filantropia, ela quer lucro; e por isso cobra para quem quiser ver partidas q não estarão no canal a cabo

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 dia atrás

UMA PORRADA DE DITOS apaixonados pelo tênis vive discorrendo sobre os substitutos do big-3 etc etc etc, mas num nível machista, com mulheres inclusas. Enquanto isso, praticamente nenhuma alma viva se digna a tratar a respeito das substitutas da big-one, assim mesmo grafado, para que se acentue de forma mais clara o que estou dizendo. Dito isso, o que se tem é uma macharada e uma “femearada” que situam o tênis como sendo algo masculino, ainda que implicitamente. Salve a maravilhosa e ex tenista Serena Williams…

Luiz Ferna
Luiz Ferna
1 dia atrás

Que virada! Alcaraz vencia tranquilo por 20 mas a partir da metade do set3 o bósnio passou a jogar bem melhor e após salvar vários breakpoints vai levando o set4 por 20. No game anterior estava servindo em 0-40. Como confiança é tudo em qualquer esporte, se formos pra um quinto set o espanhol estará bem desconfortável…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 dia atrás
Responder para  Luiz Ferna

Saiu meu nome errado em duas postagens…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 dia atrás
Responder para  Luiz Ferna

Alcaraz escapou de um potencial quinto set de grande risco. Fiquei c a impressão de q faltou um pouco de físico pro bósnio no final, mas o cara jogou muito, isso deve ser salientado.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
8 horas atrás

Draper está jogando de forma semelhante ao q Rafa sempre fez: FH alto e com boa margem de segurança da rede empurrando o JF p trás e BH reto na cruzada, além de muita variação. Até o momento o brazuca não está conseguindo encontrar soluções, e acaba de ser quebrado no set 2…

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
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