Málaga (Espanha) – Finalistas deste ano na Copa Davis, italianos e holandeses se enfrentam pela segunda vez na temporada, já que se cruzaram antes na fase de grupos. As duas equipes dividiram o Grupo A, disputado em Bolonha, onde os anfitriões e atuais campeões fizeram valer o fator casa e venceram os três embates.
Quem também estava na disputa em Bolonha era o Brasil, que poderá dizer que perdeu apenas para os dois times que estão na decisão, uma vez que venceu o confronto com a Bélgica, o outro integrante do grupo. Se a vaga italiana veio com tranquilidade, vencendo os três embates, a holandesa foi definida no saldo de sets.
Apesar da derrota para os finalistas, a equipe brasileira conseguiu vencer pelo menos um jogo contra cada um. Diante da Itália, o triunfo veio com o duelo já resolvido, nas duplas. Já frente a Holanda o carioca João Fonseca surpreendeu Botic van de Zandschulp em sets diretos, mas Thiago Monteiro e a dupla foram derrotados depois.
Van de Zandschulp inclusive não perdeu um jogo sequer nessa reta final de Copa Davis, vencendo seus duelos nas quartas de final e na semi, entre eles a partida que marcou a despedida do espanhol Rafael Nadal. Além do número 2 holandês, outro que também não perdeu ainda em Málaga é o número 1 do mundo Jannik Sinner.
No confronto pela fase de grupos, os italianos venceram os dois jogos de simples, com Matteo Berrettini e Flavio Cobolli, perdendo depois na dupla, já com a série resolvida. A Itália venceu nove de seus 10 confrontos contra a Holanda, que levou a melhor pela única vez em 1923.
“era o Brasil, que poderá dizer que perdeu apenas para os dois times que estão na decisão”. Diga então, Tênis Brasil… Não significa absolutamente nada! Sequer é um fato notável ou que abone ou desabone a qualidade do tênis masculino brasileiro. Beira o anedótico. As vezes vocês perdem um pouco a mão nessas tentativas de exaltar gratuitamente a ideologia radicalmente nacionalista subjacente a linha editorial de vocês. E o caso desta matéria, que destoa pela puerilidade e pelo supérfluo. Forçação de barra, pachequismo deslumbrado. De resto o site é excelente.
Acho que você está exagerando, José Carlos. O texto apenas ressalta o fato bem curioso de os dois finalistas terem vindo do grupo do Brasil na fase anterior e lembra que os holandeses chegaram a perder uma partida, forçando a decisão de duplas. Não se trata de patriotismo desmedido, mas sim de que o site sempre dá (e dará) foco ao tênis brasileiro, o que fazemos tanto no sucesso como nas derrotas.
Dalcim, acho que você já sabe mas não custa reforçar: a gente adora os conteúdos do site – é o melhor conteúdo de tênis do Brasil.
Já a seção de comentários… essa é difícil, uma briga de quem é GOAT disso e daquilo e muito pouca coisa relevante.
Obrigado pelo seu trabalho.
Acho que tem muitas coisas positivas nos comentários, João, principalmente alguns participantes que colaboram com opiniões bem colocadas ou informações adicionais. E obrigado!
Que comentário exagerado. O site é bem equilibrado. Já os torcedores contra e a favor dos brasileiros é que costumam ser desequilibrados.
Achei interessante, inclusive eu tinha relembrado disso. Se o Wild tivesse sido convocado para fazer um rodízio com o Monteiro e o Fonseca, a sorte poderia ter sido diferente. Afinal, ele é o brasileiro com os melhores resultados na hard este ano, tendo vencido inclusive o vice-campeão do Finals em um M1000 no piso.
Bom Dia Fernando! Eu, particularmente, acho que com WILD ou sem WILD, os classificados seriam os mesmos: HOLANDA e ITÁLIA… WILD não é um GUSTAVO KUERTEN e está longe de ser um Salvador da Pátria…
Não duvido, Sandro. Mas ter três opções para o rodízio, com jogos tão próximos, acaba sendo melhor que duas, né? Aí ficaria a critério do treinador escolher quem estivesse melhor fisicamente e/ou quem tinha as características ideais para cada confronto.
Isso assumindo o critério técnico como preponderante, é claro.