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Façanhas e recordes por trás do US Open

Segundo mais antigo torneio do calendário, apenas quatro anos mais jovem que Wimbledon, o Nacional Norte-americano virou em 1968 o US Open e se distinguiu por inovações. Foi o primeiro Grand Slam a utilizar cabeças de chave (em 1921), introduzir o tiebreak (1970), a igualar a premiação entre os sexos (1973), a ter rodada noturna (1978) – multiplicando o faturamento da venda de ingressos -, a permitir o desafio de lances controversos (2006), a cronometrar o tempo entre pontos (2018) e agora a ter marcação eletrônica de todas as linhas.

A edição de 2023 também traz o maior montante já pago aos tenistas, com total de US$ 65 milhões, agora com maior ajuda de custo para deslocamento, hospedagem, alimentação e encordoamento.

Vamos dar uma olhada em marcas, recordes e possíveis façanhas a cair a partir desta segunda-feira em Flushing Meadows:

  • Aos 20 anos e três meses, Alcaraz é o mais jovem cabeça 1 do torneio desde Ashley Cooper, em 1957.
  • Bastará superar a estreia para Djokovic recuperar o número 1 e marcar a sétima troca de liderança da temporada. O recorde é de 1983, com 10. Acho que iremos chegar lá.
  • Pelo terceiro Slam seguido, o número 1 estará em disputa entre Swiatek e Sabalenka. Para se manter, a polonesa precisa ganhar uma rodada a mais que a bielorrussa.
  • A chave feminina do US Open começou a ser disputada em 1887, três anos depois de Wimbledon inaugurar o seu torneio para mulheres.
  • Aos 36 anos, Djokovic pode se tornar o mais velho campeão profissional do US Open, marca que pertence a Ken Rosewall, então 35 e 10 meses, em 1970.
  • Agassi permanece como campeão de mais baixo ranking e o único não cabeça de chave (era 20º em 1994, mas então só eram indicados 16 cabeças).
  • Swiatek só perdeu uma vez na estreia em seus 18 Slam disputados, em Wimbledon de 2019. Nos EUA, são quatro sucessos.
  • Venus disputa o US Open pela 24ª vez e fará sua 100ª partida, tendo 79 vitórias. Ela também aumenta seu recorde para 93 Slam disputados, enquanto Cornet soma 67 consecutivos. Djokovic e Gasquet jogam o 72º Slam e só ficam atrás de Federer e López, ambos com 81.
  • Se passar a estreia, Murray será oitavo profissional da história a somar 200 vitórias de Slam.
  • Há seis campeões na chave masculina: Djokovic, Murray, Wawrinka, Alcaraz, Medvedev e Thiem. No feminino, somente três: Swiatek, Venus e Stephens, já que Raducanu fez cirurgia, Andreescu se machucou e Kerber e Osaka curtem a maternidade.
  • Nove mães figuram na chave principal: Azarenka, Betova, Maria, Strycova, Svitolina, Tig, Townsend, Wozniacki e Zvonareva.
  • Mirra Andreeva é a mais jovem da chave, aos 16 anos e 134 dias, mas não poderá superar as marcas de Hingis, que venceu sua primeira partida de Slam aos 16 anos e 4 meses, muito menos de Tracy Austin, campeã do US Open aos 16 anos e oito meses em 1979.
  • Nunca é demais lembrar que o US Open marcou o mais espetacular dia do tênis brasileiro em Slam, quando Maria Esther Bueno, Ronald Barnes e Thomaz Koch jogaram as quartas de final em 4 de setembro de 1963. Barnes fez semi e Estherzinha ganhou o título, então o terceiro dos quatro que ergueria na grama do West Side Tennis Club.

TenisBrasil criou um grupo no sempre divertido ‘game’ no site oficial do US Open. Quem quiser se juntar, o grupo tem o nosso nome ou está neste link.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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