Miami (EUA) – Apesar de ainda estar fora da lista dos 10 mais bem colocados, o tênis masculino norte-americano é a principal potência quando se olha o top 20 da nova classificação da ATP, divulgada nesta segunda-feira mesmo sem a decisão do ATP 1000 de Montréal, prevista para as 20h30.
Com a semifinal no piso sintético canadense, Sebastian Korda atingiu a mais alta posição da carreira, com o 15º posto e 2.625 pontos, e ficou imediatamente atrás de seus três compatriotas. Taylor Fritz aparece como 12º, com 3.290 pontos, seguido por Tommy Paul (3.065) e Ben Shelton (2.955). O único do grupo a ter figurado no top 10 foi Fritz, que apareceu ali pela última vez em fevereiro deste ano.
Na parte mais nobre do ranking, destaque para o russo Andrey Rublev, que recuperou o sexto posto, independente do que acontecer na final diante do australiano Alexei Popyrin. Ele subiu dois postos, rebaixando Hubert Hurkacz para sétimo e Alex de Minaur para 10º, este também superado por Casper Ruud e Grigor Dimitrov. AInda sentindo o quadril, De Minaur pulou Montréal e Cincinnati e só deve reaparecer no US Open.
Na faixa dos 20 mais bem classificados, Fritz superou Paul, recuperando o 12º lugar, e Ugo Humbert e Lorenzo Musetti perderam lugar para Korda e Holger Rune. O francês agora é 17º, logo à frente do italiano.
Os grandes destaques foram Popyrin, já garantido de forma inédita no 30º lugar, e o italiano Matteo Arnaldi, semi em Montréal e agora 29º, saltando 17 posições. Caso levante o título do Masters 1000 canadense, Popyrin irá para o 23º.
Korda tornou-se o 54º americano TOP15 da história. Destaque também para o italiano Matteo Arnaldi, tornando-se o 21º italiano TOP30 da história, e o 5º tenista da geração 2001 a chegar ao TOP30, depois de Sinner, Lehecka, Jack Draper e Navone. Outro destaque é o australiano Alexei Popyrin, que se tornou o 30º australiano TOP30 na história e o 6º tenista da geração 99 a chegar ao TOP30, depois de De Minaur, Shapovalov, Alejandro Fokina, Kecmanovic e Tomas Etcheverry.