Draper lamenta queda precoce e enaltece feitos de Cilic e Murray

Foto: Peter Nicholls/AELTC

Londres (Inglaterra) – Grande esperança de título para a torcida britânica em Wimbledon, Jack Draper se despediu ainda na segunda rodada da competição, superado pelo experiente croata de 36 anos Marin Cilic, ex-número 3 do mundo e finalista do torneio em 2017. Após a partida, o atual quarto colocado do ranking lamentou o nível de atuação nesta quinta-feira, citando também as dificuldades que enfrenta na grama. O canhoto de 23 anos também enalteceu o algoz e valorizou os feitos de Andy Murray, último britânico a conquistar Wimbledon, em 2013 e 2016.

“Estou muito decepcionado com o modo como meu jogo se comportou na grama este ano, sendo honesto”, avaliou Draper após a derrota por 6/4, 6/3, 1/6 e 6/4 para Cilic nesta quinta-feira. “Eu nem estava me sentindo tão bem em Queen’s. Nem sei como cheguei à semifinal lá e ainda tive chance de ir à final. Isso só reforçou que estou com dificuldades nesse piso. Me senti ótimo no saibro e na quadra dura, meu jogo parecia estar completo. Mas assim que fui para a grama, senti uma diferença muito grande. É algo que preciso considerar para desenvolver meu jogo a longo prazo e pensar no que fazer para o próximo ano”.

O britânico também comentou sobre as expectativas geradas por seu perfil físico. “Acho que há uma certa ideia errada, de que por ser um canhoto de 1,93m eu devo ser incrível na grama”, comentou. “Ganhei um título em Stuttgart, sim, mas não tenho muita experiência nesse piso. Nunca passei da segunda rodada aqui. Mas estou determinado a mudar isso e tornar a grama uma superfície favorável para mim. É a mesma mentalidade que tive no saibro este ano: mesmo sem me sentir confortável, tentei fazer acontecer e deu certo”.

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Sobre a atuação de Cilic, Draper não poupou elogios. “Ele foi top 10 por muitos anos. Sempre foi um profissional exemplar e pode jogar um tênis incrível. Não enfrento muitos jogadores no circuito que me fazem sentir completamente dominado, como se tirassem a raquete da minha mão. Marin foi um deles”.

Por fim, ao ser perguntado sobre a pressão de jogar em casa, o britânico exaltou o feito de Andy Murray. “Faz a gente pensar no quanto é inacreditável o que o Andy fez vencendo aqui duas vezes. Não é só a pressão ou qualquer outra coisa. A verdade é que hoje eu não joguei bem o suficiente. Perdi para um jogador melhor”.

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Gisele Matias
Gisele Matias
3 horas atrás

Win lá 2025 e suas surpresas.

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