Melbourne (Austrália) – O começo de campanha de Novak Djokovic neste Australian Open não tem sido dos mais tranquilos, com dois sets perdidos em seus dois primeiros jogos. Depois de bater o jovem Nishesh Basavareddy de virada na estreia, nesta quarta-feira o sérvio venceu mais um jogo por 3 a 1, superando o português vindo do quali Jaime Faria com o placar final de 6/1, 6/7 (4-7), 6/3 e 6/2.
Na terceira rodada, o atual número 7 do mundo evitou novo confronto com Reilly Opelka, seu algoz na primeira semana do ano em Adelaide, e vai encarar o tcheco Tomas Machac, cabeça de chave 26, que derrotou o grandalhão norte-americano em batalha de cinco sets e três tiebreaks, gastando 3h25 para marcar parciais de 3/6, 7/6 (-1), 6/7 (5-7), 7/6 (7-4) e 6/4.
Será a terceira vez que Machac e Djokovic se cruzarão no circuito e o duelo servirá de tira-teima entre os dois, já que cada um venceu um dos encontros anteriores. O sérvio triunfou no primeiro embate, no piso duro de Dubai, em 2023. Na temporada passada, o tcheco de 24 anos deu o troco no saibro de Genebra, vencendo o ex-número 1 do mundo nas semifinais.
Recorde de jogos de Grand Slam
Ao entrar em quadra para enfrentar Faria, o tenista de Belgrado bateu o recorde de partidas de Grand Slam , disputando seu 430º jogo neste nível. Ele deixou para trás o suíço Roger Federer, com quem estava empatado com 429 partidas disputadas. Além dos dois, somente mais uma tenista superou a marca de 400 jogos, a norte-americana Serena Williams com 423.
Outra marca que Djokovic tenta alcançar no torneio é de se tornar apenas o terceiro na história a ter pelo menos 11 títulos em um mesmo Slam. Decacampeão do Australian Open, ele está atrás das 11 conquistas da australiana Margaret Court em seu torneio local e do espanhol Rafael Nadal, que tem impressionantes 14 troféus erguidos no saibro de Roland Garros.
Djokovic começa bem, mas derrapa
Invicto contra tenistas do quali em Grand Slam, o sérvio largou com tudo na partida e venceu o primeiro set com autoridade, chegando a faturar cinco games seguidos, com duas quebras em sequência para fazer 6/1. Ele manteve o embalo no começo do segundo e chegou a ter 2/1 e saque, mas a partir de então baixou um pouco o nível e viu Faria crescer.
O desempenho com o saque caiu de 77% para 55% e com isso Djokovic teve trabalho. Não apenas deixou escapar a quebra de vantagem que tinha, como levou outra logo em seguida e perdeu quatro games consecutivos. Ele até buscou a igualdade e salvou um set-point com o serviço no 12º game, mas no tiebreak levou a pior e pela primeira vez na carreira perdeu um set para um rival português.
Volta por cima e vitória em 4 sets
A baixa no serviço de Djokovic ficou na segunda parcial e ele se recuperou em seguida, elevando o aproveitamento para 74% na terceira e depois chegando a 82% na quarta. Faria até conseguiu deixar as coisas igualadas no terceiro set e só foi superado graças a uma quebra solitária sofrida no sexto game..
Porém, o português não acompanhou o alto nível de “Nole” no quarto set, foi quebrado de cara e ainda perdeu o saque outra vez no quinto. Faria teve um break-point no sexto game, para diminuir o prejuízo, não o converteu e foi superado pelo sérvio, que anotou seis winners a menos na partida (32 a 38), mas compensou com 18 erros não forçados a menos (33 a 51).
Parecia que o maior atleta da história iria atropelar fácil, mas se complicou e chamou o português pro jogo, até se reencontrar novamente. Já são 6 horas em quadra e agora não há espaço pra vacilos contra o Machac. Prefiro o tcheco ao Opelka em relação a saque pesado, mas nas trocas vai ser mais complicado na teoria.
Só um milagre para djokovic chegar a decisão. Está sofrendo contra esses aí de ranking alto se bobear não passa do mahac 25 do ranking . Ele já não é mais o mesmo. A espera de um milagre
o que explica essa brutal queda de desempenho do sérvio desde aquele episódio na Copa Davis ?
Após os 36 anos cada ano que passa a queda é cada vez maior ainda mais no tênis que exige muito da parte física. Na copa Davis ele estava com 36 anos já se encaminhando para 37 anos após ter jogado em alto nível no atp finals e isso custou caro a ele. Djokovic já se encaminha para o fim de sua carreira e é normal agora essas oscilação que ele vem tendo nos jogos e contra um adversário um pouco mais forte isso com certeza pode custar a partida. Aproveitem bem ver esse que talvez seja o último ano do Djokovic eu acredito que ele ainda vai jogar o Austrália Open do ano que vem mas acho que ele não chega até o fim do ano que vem.
Idade mano, ela chega para tds, inclusive para os extraterrestes
nunca será
o rei dos recordes irrelevantes…
Exato. Slam, atp finals, masters, semanas como número 1, temporadas como número 1. Kkkkkk
Slam é irrelevante?
Uma oscilação assim com tenistas mais qualificados pode ser fatal. Vejo ele ainda lento.
Nole muito lento na movimentação em quadra. Isso fica visível ao assistir a partida. Vai ter que jogar uma partida perfeita contra Alcaraz ou Sinner para ter alguma chance. Idemo!