Nova York (EUA) – Mais uma vez o sérvio Novak Djokovic terá em seu caminho o norte-americano Taylor Fritz, contra quem jogará pelas quartas de final do US Open. O retrospecto de 10 vitórias em 10 jogos anima, mas o que deixa o ex-número 1 mais confiante para o confronto é seu bom desempenho em quadra
“O que me dá muito ânimo e positividade agora é a forma como joguei esta noite. Foi a minha melhor performance do torneio até agora. Espero poder manter esse nível”, afirmou Djokovic após bater o alemão Jan-Lennard Struff com firmeza, marcando parciais de 6/3, 6/3 e 6/2.
Djokovic sabe que, mesmo com a freguesia ante Fritz, não pode relaxar para a partida. “Esse foi o caso do (Cameron) Norrie na rodada anterior. Ele estava jogando de forma mais agressiva do que nunca contra mim. Então isso é algo que eu espero, que jogadores que nunca me venceram entrem em quadra e tentem algo diferente”, observou o sérvio.
Mesmo assim, ele não aposta que haverá grandes mudanças com o jogo de Fritz. “Obviamente você segue o tipo de plano de jogo que te levou às quartas de final. Sei quais são seus pontos fortes. Ele melhorou muito a movimentação ao longo dos anos, backhand também é muito sólido”, analisou o atual número 7 do mundo.
“Para um cara grande, ele se movimenta muito bem. Acho que subestimam bastante a qualidade da sua movimentação, principalmente nos últimos dois anos, algo que provavelmente faltava no seu jogo anterior. Foi isso que o levou às finais e a várias semifinais de Grand Slam. Seja o que for, no fim das contas, sei o que preciso fazer e como executar meu plano de jogo”, completou.
Longevidade e ausência no aniversário da filha
Jogador mais velho a chegar à quarta rodada e às quartas desde Jimmy Connors, em 1991, o sérvio comentou o feito e enalteceu a figura do norte-americano. “Pensei que ele tinha 40 e não 39 anos. Era muito, muito jovem, então não me lembro muito bem de quando aconteceu, mas nos anos seguintes, quando eu cresci assistindo muito tênis, todo mundo falava daquela sequência como uma das sequências mais históricas que já tivemos”, disse.
“Jimmy Connors é um dos maiores tenistas de todos os tempos, uma das maiores lendas em nível mundial, mas ainda mais quando estamos falando deste torneio. Só de estar na mesma discussão ou conversa com Jimmy já é uma grande honra para mim”, acrescentou o sérvio.
O duelo de quartas com Fritz acontecerá no dia do aniversário de sua filha. “Previmos que isso poderia acontecer. É, ela não ficou muito feliz com a minha ausência na festa de aniversário. Não me lembre disso, por favor. Pelo menos vou tentar ganhar e dar a ela esse tipo de presente”, disse o pai coruja.
“Vou mandar uns presentes legais também (sorrindo), surpresas legais para a festa de aniversário dela. Espero que a vitória seja algo que a deixe feliz. Mas, repito, papai ausente e papai presente fazem uma grande diferença. Eu sei disso, mas é o que acontece este ano”, acrescentou Djokovic.
Vitoria: Fico muito animado como me movimentei e como joguei hoje
Derrota: Joguei machucado
Deve dar muito ânimo mesmo ganhar do perigosissimo qualifier 144 do mundo
Nole jogou diria que bem, mas o Struff pede p levar hein….1o serviço pífio, subidas a rede muito ruins, levando passadas direto.
Sei lá, Djok, você é fenomenal, mas lembra quando aquela vitória sobre o Hurcazk em Genebra e Zverev em RG não davam parâmetro para o jogo contra o Sinner, embora muitos tenham se empolgado? Parece igual, Struff ou mesmo o freguês Fritz (a ver, porque no papel hoje o americano é melhor, mas na prática é sempre um fiasco e isso conta muito), não dão qualquer parâmetro conta Alcaraz na semi. Tipo, zero parâmetro. Não vou nem falar do Sinner. Então, acho que vale moderar a expectativa, pq Struff é aquele tipo de jogador que tem variação negativa no jogo e pegando a devolução de saque, o jogo acaba.