Madri (Espanha) – A queda de Carlos Alcaraz nas quartas de final do Masters 1000 de Madri, nesta quarta-feira, não apenas lhe impossibilitou a luta pelo tricampeonato dentro de casa como também terá impacto direto na sua trajetória em Roland Garros. Isso porque essa derrota fará com que ele não consiga mais alcançar os dois primeiros lugares do ranking até Paris e assim poderá enfrentar Novak Djokovic ou Jannik Sinner numa semifinal.
Na lista desta semana, Alcaraz aparece 515 pontos atrás de Sinner, mas o espanhol perderá 800 pontos por não defender o título do ano passado, enquanto o italiano conseguiu somar 200, já que não disputou o torneio de Madri em 2023. Dessa forma, a vantagem do atual segundo colocado em relação a Carlitos subirá para 1.515 pontos.
Além disso, Alcaraz tem o atual terceiro posto ameaçado por Daniil Medvedev, que ainda está vivo no saibro madrilenho e pode ultrapassá-lo com mais uma vitória na competição. No entanto, essa briga terá continuação em Roma, onde o russo terá a árdua missão de defender a conquista do ano passado, enquanto o jovem espanhol fez apenas 50 pontos com a discreta campanha até a terceira rodada.
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Djokovic garante número 1 até Paris
Se, por um lado, Sinner pode respirar tranquilo quanto à perseguição de Alcaraz, por outro ele perde uma grande oportunidade de lutar pelo topo antes de Roland Garros. Sem nada a defender nesta semana, ele poderia diminuir a atual vantagem de 1.330 pontos de Novak Djokovic para apenas 330 se fosse campeão em Madri. Ao anunciar a desistência do torneio por causa de um incômodo no quadril, ele sai da capital espanhola com “apenas” 200 pontos somados, o que torna inviável que ele alcance o sérvio antes do Grand Slam francês.
O italiano de 22 anos já tem garantido ao menos o posto de segundo cabeça de chave em Paris, uma vez que nenhum outro concorrente será capaz de superá-lo em Roma. Com isso, ele só poderá duelar com Djokovic em quadra se ambos chegarem até a final do Aberto da França, valendo o título de um Slam e também a liderança do ranking.
Cuidado com o maior de todos.
#rumoaoslam25
A cada obstáculo enfrentado pelos jogadores da nova geração faz a gente exaltar ainda mais os feitos do Big 3, em especial do Djokovic, que tiveram que enfrentar as pressões de defender os títulos conquistados nas temporadas anteriores, assim como ter que cuidar dos próprios corpos para minimizarem ao máximo as lesões às quais todo atleta profissional está sujeito. Em Roma, o Djokovic defende 180 pontos das quartas de final de 2023 perdida para o Holger Rune e o título de RG 2023. O Sinner caiu nas oitavas de final em Roma 2023 (90 pontos) e segunda rodada de RG 2023 (45 pontos). Teoricamente, as chances do Sinner são ótimas de conquistar o nº 1 do ranking, mas a pressão para a confirmação do seu novo status será grande. A pressão sobre o Djokovic por defender o título de RG 2023 será maior, porém o Nole já viveu essa situação inúmeras vezes na carreira então está muito mais preparado para suportar a pressão do que o Sinner.
Sinceramente, acho que não existe mais essa pressão pro Djokovic. Se ele realmente se importasse em continuar como número 1, teria jogado mais esse ano. Acho até que vai ser um alívio não ter esse posto, vai dar pra jogar mais leve. Ele já tem o recorde que parece inatingível e mais importante que isso é ter capacidade pra jogar os slams e essa última olimpíada.
Novak irá acumular mais semanas no topo! Lendário!!
Boa noite! Galera do tenisbrasil, favor alterar no ranking, semanas na liderança feminina, a nacionalidade de Iga Swiatek, lá está como Dinamarquesa, e ela é Polonesa.
Verdade, Wagner. As colunas estão desalinhadas. Vamos corrigir.
428 + 22 + 16 + 36 = 502 semanas #1 do mundo!
Esse seria o cenário sem pandemia!