Paris (França) – Finalista do Masters 1000 de Paris pela nona vez, o sérvio Novak Djokovic destacou seu poder de superação e o espírito de luta em sua campanha deste ano no Palácio de Bercy. Em busca do hepta contra o búçgaro Grigor Dimitrov na final de domingo às 11h (de Brasília), o número 1 do mundo também enalteceu o grande jogo do russo Andrey Rublev, sua vítima neste sábado na semifinal.
“Rublev me sufocou como uma cobra sufoca um sapo durante a maior parte da partida. Ele estava jogando no nível extremamente alto que possui, mas hoje estava melhor ainda, honestamente. Acho que nunca enfrentei Rublev tão bem”, observou Djokovic, que bateu o russo de virada, com o placar final de 5/7, 7/6 (7-1) e 7/5, após 3h01 de batalha.
O sérvio reforçou o esforço dobrado nesta semana, superando não apenas os rivais, mas também um problema estomacal. “Estou enfrentando um vírus estomacal bastante difícil que realmente me fez sentir péssimo nos últimos três dias, mas de alguma forma consegui encontrar forças e encontrar energia sob a adrenalina de jogar uma partida”, falou o líder do ranking.
A luta em quadra também foi um ponto crucial para o sérvio. “Não desistir, lutar e acreditar que posso voltar. Foi o que aconteceu de novo e espero que possa acontecer amanhã. Estava lutando um pouco com meu condicionamento físico novamente no início, mas meio que superei isso. Obviamente, foi crucial vencer o segundo set. No tiebreak, saquei muito bem e isso ajudou”, avaliou Djokovic.
“No terceiro set pensei que estava sempre pressionado nos jogos de serviço dele, tendo chances. Ele acertou alguns saques importantes quando precisou, mas no final cometeu uma dupla falta. Um final infeliz para ele, mas acho que mereci considerando o esforço e a luta que fiz, principalmente no terceiro”, complementou.