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Djokovic chega à 10ª final em NY e tenta o 24º Slam

Foto: Simon Bruty/USTA

Nova York (EUA) – A busca de Novak Djokovic pelo tão sonhado 24º título de Grand Slam continua nesta semana no US Open. Tricampeão do torneio, o sérvio garantiu vaga em sua décima final em Nova York, depois de superar nesta sexta-feira o jovem norte-americano Ben Shelton, canhoto de 20 anos e 47º do ranking, por 6/3, 6/2 e 7/6 (7-4) em 2h40 de partida.

Recordista isolado de títulos de Grand Slam no tênis masculino e dividindo com Serena Williams a marca de maiores vencedores do tênis profissional, com 23 troféus cada um, Djokovic pode igualar as 24 conquistas da australiana Margaret Court, maior vencedora de Slam em todos os tempos, considerando os anos da fase amadora do esporte. Aos 36 anos, ele disputará sua 36ª final de Grand Slam.

Caso conquiste mais um US Open, irá igualar o tetracampeonato de John McEnroe. Mas os recordistas na Era Aberta ainda são Jimmy Connors, Pete Sampras e Roger Federer, todos com cinco conquistas. O sérvio também já sabe que voltará ao topo do ranking depois do US Open. Ele já acumula 389 semanas como número 1 do mundo.

O adversário de Djokovic na final do próximo domingo será o vencedor da partida entre Carlos Alcaraz e Daniil Medvedev. O sérvio tem duas vitórias e duas derrotas contra Alcaraz. Este ano, eles se enfrentaram três vezes, com vitória do espanhol na final de Wimbledon, enquanto Djokovic levou a melhor em Roland Garros e Cincinnati. Já contra Medvedev, são nove vitórias e cinco derrotas. Mas o russo venceu uma final de US Open entre eles em 2021.

Superado na semifinal do US Open, Ben Shelton fez a melhor campanha da carreira em Grand Slam, superando o bom resultado que teve na Austrália, onde chegou às quartas de final. Filho do ex-jogador profissional Bryan Shelton, ex-número 55 do mundo, o jovem norte-americano entrará no top 20 do ranking na próxima segunda-feira. Com a derrota de Shelton, o último norte-americano campeão em simples no US Open segue sendo Andy Roddick em 2003.

Das seis vitórias que Djokovic conseguiu neste US Open, cinco foram em sets diretos. A única exceção ficou para o jogo contra o também sérvio Laslo Djere na terceira rodada, quando o tricampeão precisou de cinco sets para avançar. A partida desta sexta-feira contra Shelton foi controlada por Djokovic desde o início. Ele sofreu somente duas quebras de serviço e enfrentou apenas seis break-points. E mesmo enfrentando um jogador que saca muito forte e tem golpes potentes de fundo, capaz de se impor com a combinação entre saque e primeira bola, ele criou 15 break-points e conseguiu cinco quebras.

Djokovic começou a partida confirmando de zero três games de saque seguidos, antes de aproveitar sua primeira oportunidade de quebra e fazer 4/2. Shelton salvou quatro set-points quando perdia por 5/2, muito por conta de seu saque poderoso. Ele, então, teve uma chance de devolver a quebra na sequência, mas o sérvio fechou a porta e definiu o set. Shelton cometeu 15 erros no set contra apenas 4 do sérvio.

O segundo set foi amplamente dominado por Djokovic, que conseguiu duas quebras e cedeu apenas sete pontos em seus games de serviço. Ele fez o mesmo número de winners que Shelton na parcial, 9 para cada lado, mas cometeu só 6 erros contra 12 do tenista da casa.

A vantagem de Djokovic ficou ainda maior com uma quebra no início do terceiro set. O sérvio saiu vencendo por 2/0 e vinha sustentando sua vantagem sem ter o serviço ameaçado até o oitavo game. Shelton devolveu a quebra e buscou o empate por 4/4 e viveu seu melhor momento na partida quando venceu três games seguidos e chegou ao set-point no saque de Djokovic. Perdendo por 5/4, o tricampeão foi muito preciso nos ralis de fundo e não deu pontos de graça. O sérvio voltou a quebrar e teve a oportunidade de fechar a partida no saque, mas não a aproveitou. Ainda assim, recuperou o domínio logo no início do tiebreak, abrindo grande vantagem logo no início para vencer em sets diretos.

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