Dimitrov: “Nunca parei de trabalhar e nunca parei de acreditar”

Foto: Garrett Ellwood/USTA

Nova York (EUA) – Aos 33 anos de idade, o búlgaro Grigor Dimitrov vive uma temporada de ressurgimento, na qual encerrou um jejum de sete anos sem conquistar um título, voltou ao top 10 e tem conquistado bons resultados no circuito. Com a vitória apertada sobre o russo Andrey Rublev no US Open, ele garantiu sua segunda vaga nas quartas de final em Grand Slam do ano.

“Não há segredo e não há atalhos também. Eu nunca desisti, nunca parei de trabalhar e nunca parei de acreditar. Claro que tive meus momentos de dúvida, mas quando você vence essas pequenas batalhas consigo mesmo, isso meio que o impulsiona a fazer algo melhor para estar preparado para as oportunidades que surgem”, falou Dimitrov, explicando o bom momento.

É apenas a segunda vez que o búlgaro consegue múltiplas idas às quartas de final em Grand Slam numa mesma temporada. A primeira foi exatamente 10 anos atrás, quando fez quartas no Australian Open e semi em Wimbledon.

Dimitrov reconhece que está já na reta final de sua carreira, mas ainda acredita que possa buscar bons resultados nos últimos anos que tem pela frente como tenista profissional. “Há muito mais para espremer de mim mesmo para talvez não apenas jogar melhor, mas ganhar eventos maiores e manter o sonho vivo”, comentou o atual número 9 do mundo.

“Estou no circuito há 15 anos e parece que passou muito rápido, passa cada vez mais. Sejamos realistas, estou mais perto do fim do que do começo. Então isso faz você apreciar ainda mais as vezes que consegue partidas como essa. Há muitas batalhas mentais que você precisa vencer primeiro dentro de si mesmo e então as coisas ficam mais fáceis lá fora”, acrescentou.

Jogo complicado e de altos e baixos

Ao analisar a dura vitória por 3 sets a 2 contra Rublev, o búlgaro reconheceu a oscilação após abrir 2 a 0, mas deu mais mérito ao rival por ter buscado o empate. “Uma partida complicada. É o mínimo que posso dizer. Acho que foi uma partida muito desafiadora para mim em tantos níveis diferentes. Depois dos primeiros sets ele começou a jogar muito bem”, afirmou Dimitrov.

“Não havia muito mais que eu pudesse ter feito, então tive que puxar as rédeas um pouco para trás e esperar por uma oportunidade. Eu sabia que eventualmente eu poderia conseguir uma (nova oportunidade) no quarto ou no quinto. Aconteceu no quinto”, finalizou o quadrifinalista do US Open, que agora terá pela frente o tenista da casa Frances Tiafoe.

14 Comentários
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João Sawao ando
João Sawao ando
2 meses atrás

E isso aí grigor vamos vencer o tiafoe

Benhamin Goveia
Benhamin Goveia
2 meses atrás

Queria ver Djokovic x Alcaraz na grande final. Mas ficarei contente se ver esses confrontos entre Dimitrov x Zverev e Sinner x Medvedev.

Paulo A.
Paulo A.
2 meses atrás

Eu considero o backhand dele muito instável e, às vezes, defensivo demais. Não fosse isso e ele já teria uma final de Grand Slam, ao menos. O backhand de uma mão é um golpe em extinção no tênis atual. No caso do Dimitrov é um limitador do jogo dele…

Bernou
Bernou
2 meses atrás
Responder para  Paulo A.

Backhand de uma mão é bacana e tal. Mas, a gente vê no circuito que o backhand de duas mãos é mais efetivo e seguro. Imagina se o GOAT usasse o backhand de duas mãos, como ele seria melhor ainda? Mesmo assim ele é o GOAT, o Deus do tênis e, pelo visto, mesmo Alcaraz não chegará aos seus pés. Vai demorar para nascer aquele que um dia chegará aos seus pés.

Flávio
Flávio
2 meses atrás
Responder para  Bernou

Bernou,por isso que o Federer era o maestro porque conquistar tudo que conquistou com backhand de uma mão é porque ele era genial mesmo.

Renato
Renato
2 meses atrás
Responder para  Bernou

Subestimar um cara que já tem 4 SLAMs aos 21 anos é algo meio fora de propósito. Pode ser que não chegue aos 24 ou mais títulos, mas que a possiblidade é bem real, isso é. Esse ano ele conquistou “só” dois SLAMs. Sou fã do Djokovic, mas não sou cego.

Ronildo
Ronildo
2 meses atrás
Responder para  Bernou

Federer venceu 20 slans sem suar, dando show. Se esforçou um pouquinho mais no AO 2017. Depois no final da carreira, já velhinho, perdeu algumas finais embora empreendesse mais esforço que o usual. Se desde o início da carreira tivesse investido tanto no aspecto físico como Nadal e Djokovic fizeram, teria chegado aos 40 slans ou mais.

Refaelov
Refaelov
2 meses atrás
Responder para  Bernou

Backhand de 1 mão a não ser q o cara tenha um golpe mágico como era Wawrinka ou Gasquet realmente vira um buraco no jogo de qlqr tenista, sobretudo para se defender com o golpe..

João Sawao ando
João Sawao ando
2 meses atrás
Responder para  Refaelov

Mas não mesmo .pregunta ao Guga como ele ganhou 3 Roland garros
.

João Sawao ando
João Sawao ando
2 meses atrás
Responder para  Bernou

Sim

João Sawao ando
João Sawao ando
2 meses atrás
Responder para  Paulo A.

Instável. Tudo bem cada Um tem sua opinião mas o Guga e gasquet tinham ótimos Bach hands

Ana
Ana
2 meses atrás

Está aí um que merecia pelo mesmos 1 masters 1000…. Lembro da final em que ele perdeu pro Djokovic e chorou….

Renata Machado
Renata Machado
2 meses atrás
Responder para  Ana

Se não me engano , ele já ganhou o master 1000 de Cincinnati.

Renata Machado
Renata Machado
2 meses atrás

Torcendo muito por ele …pra pelo menos conseguir ir pra final . Acho o jogo dele muito bonito . Se não for ele , torço pelo zverev . Já está na hora dele ganhar um grand slam

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