PLACAR

Dimitrov conquista em Brisbane o primeiro título em seis anos

Foto: Brisbane International

Brisbane (Austrália) – O incômodo jejum de títulos de Grigor Dimitrov terminou neste domingo com a conquista do ATP 250 de Brisbane. Em um duelo de gerações, o experiente búlgaro de 32 anos superou na final o dinamarquês Holger Rune, de apenas 20 anos e número 8 do mundo, com parciais de 7/6 (7-5) e 6/4.

Dimitrov não conquistava um torneio desde novembro de 2017, quando foi campeão do ATP Finals. Agora com nove títulos na carreira, ele disputou sua 18ª final. Durante esse jejum de títulos, jogou outras três decisões, uma ainda em 2018 em Roterdã e mais duas no ano passado, no saibro de Genebra e no Masters 1000 de Paris.

Esta é a segunda vez que Dimitrov vence em Brisbane, repetindo o feito de 2017 e também foi vice em 2013. O campeão recebe 250 pontos no ranking e um prêmio de US$ 95.340. Ex-número 3 do mundo e atual 14º colocado, ele recupera mais uma posição. Logo na estreia, derrotou o ex-número 1 do mundo Andy Murray de virada. O búlgaro também bateu o alemão Daniel Altmaier e os australianos Rinky Hijikata e Jordan Thompson.

“Já faz um tempo que não seguro um desses, é emocionante”, disse Dimitrov ao receber o troféu. “Sou muito grato por ainda poder estar na frente de vocês e conquistar um título novamente. Significa muito para mim por muitos motivos diferentes”.

Por sua vez, Rune segue com quatro títulos de ATP em nove finais na carreira. Ele soma 165 pontos no ranking e recebe a premiação de US$ 55.665. A campanha do dinamarquês começou com dois jogos longos, contra australiano Max Purcell e o russo Alexander Shevchenko nas oitavas. Depois, venceu em sets diretos James Duckworth nas quartas e Roman Safiullin na semifinal.

O primeiro set da final foi inteiramente sem quebras, mas com chances para ambos os lados. Dimitrov escapou de três break-points e teve duas oportunidades. O búlgaro abriu grande vantagem no tiebreak, chegando a liderar por 4-1, e depois por 6-3, mas só definiu a parcial na terceira chance que teve.

Rune começou o sergndo set salvando três break-points em um game muito longo e manteve o saque para fazer 2/1. Mas a pressão exercida por Dimitrov nas devoluções era cada vez mais constante. Ele conseguiu a quebra no sétimo game e abriu 4/3. Depois ainda teve dois match-points no serviço do dinamarquês, antes de fechar o jogo em seu próprio saque.

6 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
Paulo A.
Paulo A.
5 meses atrás

Que show de tênis noa deu o Dimitrov nessa final. Muito habilidoso e como ele joga bonito, muito bom de ver essa final. Show.

Fernando Venezian
Fernando Venezian
5 meses atrás

Nunca vi o Dimitrov tão competitivo como nos últimos 6 meses! É inegável seu talento, e parece que seu treinador o colocou na linha na questão tática. E o mental veio de carona!

Ellen Jataí
Ellen Jataí
5 meses atrás
Responder para  Fernando Venezian

Falou tudo… Dimitrov saindo da média….

p.batistafilho64@gmail.com
p.batistafilho64@gmail.com
5 meses atrás

Depois de Federer, para mim, o jogador que dá mais prazer assistir. Pena que por algum motivo que desconheço, teve esse hiato de inconstância de 2017 a 2022.

Gustavo M.
Gustavo M.
5 meses atrás

Ele não conseguia ser agressivo nem consistente o suficiente. Melhorou em ambos, a meu ver.

José Cardoso Jr
José Cardoso Jr
5 meses atrás

Excelente jogador. É sempre um prazer vê-lo jogar. Mereceu demais essa conquista.

PUBLICIDADE

VÍDEOS

Wimbledon seleciona os melhores backhands de 1 mão

Os históricos duelos entre Serena e Venus em Wimbledon

PUBLICIDADE