Depois de 14 dias de experiência, Raducanu está sem técnico de novo

Foto: Kathryn Riley/BNP Paribas Open

Miami (EUA) – Depois de sua estreia vitoriosa no WTA 1000 de Miami nesta quarta-feira, veio à tona a informação de que Emma Raducanu encerrou sua relação de trabalho com o técnico eslovaco Vladimir Platenik, que havia assumido há apenas 14 dias e trabalhado com a britânica em Indian Wells.

Platenik e Raducanu passaram a semana passada se preparando para o torneio, mas o fim repentino aconteceu na terça-feira à noite. Eles tiveram uma conversa profunda na tarde e Platenik acabou saindo cedo antes da partida de estreia. Oficialmente, o trabalho estava em período de testes, que deveria durar até Roland Garros.

O comunicado divulgado afirma que “Emma e Vlado se separaram. Emma tem o maior respeito por Vlado e pelo trabalho que eles começaram, mas não estava indo na direção certa. Emma agora está focada em fazer o melhor que puder aqui em Miami depois de um começo sólido hoje e continuará procurando o treinador certo.”

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Curiosamente, o técnico eslovaco havia comentado em entrevista a um jornal de seu país que trabalhar com Raducanu era como um “suicídio de treinador”, mas depois reviu sua opinião, afirmando que após o sucesso repentino em tenra idade e ter passado pelo pior, Raducanu estava mais madura.

“Claro, percebo que eles [a família Raducanu] trocam de treinador com frequência. No entanto, quero ajudar Emma e, se ambas as partes reconhecerem que sou bem-sucedido, acredito que o relacionamento durará mais”, comentou Platenik, que recentemente trabalhou Lulu Sun, sua algoz em Wimbledon.

Britânica passou por muitas trocas de treinador

Antes de sua chegada, a estrela britânica parecia ter encontrado um treinador com o qual estava feliz. Entre a pré-temporada de 2023-24 e o Australian Open deste ano, Raducanu havia passado pouco mais de um ano trabalhando ao lado de outro associado de infância, Nick Cavaday. Ela queria que esse período continuasse. Mas Cavaday sofre de problemas crônicos de saúde que o forçaram a sair depois da Austrália. Foi um golpe, pois Raducanu começou esta temporada com um estado de espírito positivo, tendo contratado o experiente preparador físico Yutaka Nakamura no final do ano passado. Finalmente, ela sentia que havia reunido uma equipe forte ao seu redor.

Devido à sua breve colaboração, Platenik provavelmente não pode ser adicionado à lista de seis treinadores em tempo integral que trabalharam com Raducanu: Nigel Sears, Andrew Richardson (que a comandou na campanha do título do US Open em 2021), Torben Beltz, Sebastian Sachs e Cavaday.

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André Borges
André Borges
5 horas atrás

Qq profissional em sã consciência some quando vê a cozinha

Ronildo
Ronildo
4 horas atrás

Acho que o treinador perfeito para Raducanu seria Andy Murray, inclusive com retorno financeiro visto que a imprensa daria ampla cobertura para o trabalho dos dois.

Fabio
Fabio
2 horas atrás
Responder para  Ronildo

Murray batia de frente com Federer, Nadal e Djoko… já Raducanu contra Iga, Sabalenka e Mirra?? Não né…

SANDRO
SANDRO
1 hora atrás
Responder para  Ronildo

Eu já acho que Joel Santana seria o ideal para Raducanu…

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